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14/08/2020 às 10h50min - Atualizada em 14/08/2020 às 10h50min

Chá verde, chá branco e chá preto: saiba a diferença entre cada um

Apesar de serem originários de uma mesma espécie vegetal, os chás se diferenciam pela época em que são colhidos e pelo processamento a que são submetidos

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
Sentir aconchego em dias frios, moderar o consumo de alimentos, embalar o sono que demora a chegar ou simplesmente aliviar a ansiedade e a tensão — tais situações costumam ter o chá como um bom acompanhante.
 
Em uma diversidade cada vez maior, os chás possuem boas propriedades medicinais. Uma dela é ser ricos em polifenóis, substância antioxidante importante para evitar o envelhecimento celular.
 
Se você é fã de um bom chá gelado para acompanhar as refeições, mas ainda fica em dúvida sobre qual escolher ao realizar as compras no mercado, confira as diferenças entre os tipos de chá e saiba qual é a melhor ocasião para consumir cada um deles.
 

Origem do chá

Os chás são variações da planta Camellia sinensis, originária da China e da Índia.  É partir dessa planta que são obtidas as diversidades de chá verde, branco, preto e vermelho.
 
Sendo a bebida mais antiga do mundo, atrás apenas da água, o chá tem a sua variedade descrita a partir do processamento da erva e da época de colheita. As infusões são preparadas com ervas, frutas, flores e especiarias.
 
Além de amenizar o estresse e a insônia, o chá é ótimo para diminuir a retenção de líquidos e a pressão arterial, ajudando no controle de diabetes e no alívio de dores estomacais, provocadas pela má digestão e pela gastrite.
 
Essa bebida também possui propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e cicatrizantes, além de conter minerais importantes como zinco, ferro, magnésio, cálcio, potássio e sódio.
 
Apesar de seus inúmeros benefícios, o chá deve ser consumido com moderação, como qualquer outro alimento ou bebida. Por dia, são recomendadas, no máximo, três xícaras da bebida.
 

Chá branco

As folhas e os brotos do chá verde são colhidos antes de suas flores desabrocharem, quando ainda são cobertos por uma fina penugem, que origina o nome.

Esse chá não sofre fermentação durante o seu processamento, o que o torna o tipo mais rico em polifenóis e catequinas — substâncias antioxidantes que garantem a saúde das células do organismo, retardam o envelhecimento e previnem doenças como pressão alta e excesso de colesterol ruim (LDL).
 

Chá verde

Esse é um dos chás mais populares. Ele tem um sabor mais amargo, sendo feito com as folhas frescas da planta. Embora todos os chás possuem cafeína, o verde tem uma concentração menor em comparação aos outros.
 
Esse tipo de chá é especialmente indicado para quem enfrenta alguns problemas de saúde. Ele tem efeito desintoxicante, pois ajuda a fortalecer o sistema imunológico, além de controlar o colesterol e prevenir problemas cardiovasculares.
 
Outros efeitos benéficos dele são o combate às cáries e a proteção contra raios ultravioletas — o que não dispensa, contudo, o uso de protetor solar externo. Ele também acelera o metabolismo, o que auxilia na queima de gorduras.
 

Chá preto

Este é o que mais possui cafeína e, por passar por uma intensa fermentação, é um pouco mais pobre em nutrientes em comparação aos outros tipos de chá. Ele é obtido a partir do broto e das folhas mais velhas da Camellia sinensis. Quando colhida, a erva passa pelo processo de murchar, que pode durar de 12 a 20 horas.
 
Então, ela é enrolada à mão ou em máquinas especiais e segue para a etapa de oxidação: quando folhas e brotos são postos em contato com o oxigênio. É nesse momento que as substâncias que conferem o sabor e a cor característicos da bebida são produzidas.
 
Sendo menos recomendado para pessoas que sofrem de insônia, o chá preto possui diferentes e leves sabores, como cacau, tabaco e madeira. Também é possível encontrar notas desse chá frutadas com hibisco e cranberry, formando uma combinação mais equilibrada.
 
Consumir chá preto estimula o sistema nervoso central, além da circulação sanguínea, do sistema respiratório e dos músculos cardíacos. Ele costuma ser mais usado para quem precisa permanecer em alerta e desempenhar atividades que requerem atenção.
 
 
 
 
 
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