Sim, os animais são seres vivos e, consequentemente, sencientes. Essa palavra deriva do neologismo senciência, criada em meados de 2012, quando um grupo de neurocientistas capitaneados pelo ilustre dr. Philip Low, neurocientista e docente da Universidade Stanford, juntamente com um grupo de colegas, estudaram o cérebro de animais mamíferos, concluindo que todos eles possuem os substratos necessários para a existência da consciência, assim como a possibilidade de sentir dor, saudade, etc. É verdade e não é fake!
A partir daí os rumos traçados foram outros, abrindo portas do conhecimento e a democratização do mesmo.
Antigamente, os animais eram entendidos como seres vivos e coisas, portanto, desprovidos de consciência, um erro imensurável, hoje corrigido para o bem da vida de todos eles. Quando um animal de uma determinada espécie adota outro de espécie diferente isso tem nome certo: sentimento. Portanto, não há dúvidas que o sentimento está se manifestando.
Dando continuidade, surgiram os direitos dos animais no Brasil, ancorados na lei federal 9605/98 ( Lei de Crimes Ambientais), artigo 32, assim como leis estaduais e municipais, complementares e indispensáveis à proteção da fauna em amplo espectro. É verdade que essa lei é muito branda e generaliza a proteção. Precisa ser revista e ser mais contundente, haja vista que crimes como tráfico de animais são gravíssimos e não podem se sujeitar ao pagamento de multa apenas. Tem que prender como criminoso comum.
No exterior, a causa protetiva ganha longas asas e, nos EUA, por exemplo, se alguém maltratar um animal, levando-o à morte, dependendo do estado, poderá ser condenado até 14 anos de reclusão sem atenuante. Na Europa ocidental o mesmo ocorre e com punição rigorosa aos criminosos que ainda insistem em maltratar a fauna, como se os animais fossem simples objetos e estando à mercê da vontade humana. Enfim, estamos na plenitude do terceiro milênio, época de mudanças de paradigmas e esse é fundamental para que acabem com a crueldade contra animais.
Insisto e sempre insistirei: além de legislação mais contundente e regulamentação mais específica é indispensável a orientação nas escolas de todo país, sejam elas públicas ou particulares, com aulas destacando a senciência dos animais, inclusive, nos cursos superiores como matéria complementar ou propedêutica.
- É isso que penso!
A PROTEÇÃO DOS ANIMAIS NÃO É PAUTA OU DOMÍNIO DA ESQUERDA POLÍTICA.
É DE PESSOAS QUE RESPEITAM A VIDA DA FAUNA EM AMPLO ESPECTRO.
Gilberto Pinheiro é cristão, jornalista,
na defesa dos animais " Onde tiveres teu tesouro, ali estará teu coração "
Mateus 6:21 nota: faz-se mister informar que existem as comissões
de proteção e defesa dos animais da Ordem dos Advogados
do Brasil em vários Estados que podem tomar as devidas providências e
informar com proficiência, tirando dúvidas dos indagadores.
São muito importantes na proteção animal