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07/08/2018 às 11h49min - Atualizada em 07/08/2018 às 11h49min

Tratamento para xantelasma: intervenção cirúrgica é sempre necessária?

Para que a cirurgia seja feita é necessário que se tenha pele suficiente para evitar consequências estéticas

Revista Minha Vida
Foto: Imagem Ilustrativa
Quando estamos com um sintoma disfuncional no nosso organismo pode acontecer de essa desordem refletir na qualidade da nossa pele. Uma das condições em que esse tipo de dinâmica acontece é o xantelasma.

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O xantelasma é uma alteração da pele relativamente frequente, que muitas vezes pode passar despercebida. Ela pode ser caracterizada como uma marca branco-amarelada, bem delimitada, que vai crescendo num formato ovalado ao longo da pálpebra. Mais comumente a primeira marca ocorre no canto interno da pálpebra superior. Pode progredir até ocupar boa parte da pálpebra ou então surgirem outras marcas ao lado.

A marca quando pequena (menor que 0,5cm) é considerada em dermatologia como uma pápula e quando maior, chamamos de placa porque não é somente uma mancha, mas percebe-se que ela tem espessura, que "faz parte da pele", muitas vezes conseguimos apalpá-la e sentir que realmente é uma ?massa?superficial.

A causa do xantelasma geralmente está associada às alterações na dosagem de colesterol. Embora não haja alteração em cem por cento das pessoas, acredita-se que outras frações do colesterol que não são medidas rotineiramente possam estar aumentados e, portanto, não identificados.

Tratamento cirúrgico para o xantelasma
Quando há detecção da alteração dos níveis de colesterol, o seu tratamento clínico é imperativo. No entanto, o fato de o colesterol estar controlado não necessariamente influencia no controle ou diminuição do xantelasma.

Nesses casos vale a pena procurar orientação de um dermatologista. Isso porque dependendo do aspecto do xantelasma pode ser necessária uma intervenção cirurgia para tratar a condição. É importante dizer que a cirurgia só é indicada quando há pele suficiente para a retirada o mesmo das pálpebras sem causar danos estéticos.

O motivo é o fato de que a pele da região da pálpebra é fina é limitada. Sendo assim, no caso de lesões extensas, é mais difícil operar porque as seqüelas estéticas podem ser incômodas Portanto quanto antes procura-se assistência do dermatologista, do cirurgião plástico ou óculo-plástico para a sua retirada, melhor.


Outros tratamentos para o xantelasma
Quanto não se opta pela cirurgia pode-se tentar amenizar utilizando outros tipos de tratamentos, como por exemplo: ácidos (p.ex. tricloroacético), eletrocoagulação, aparelhos de laser (p.ex. CO2) e mais raramente a crioterapia. Confira cada um deles a seguir

Tratamento do xantelasma com ácidos
Em geral se usam ácidos para queimar um pouco o acúmulo da gordura na pele, para amenizar e diminuir um pouco o xantelasma

Tratamento para xantelasma com eletrocoagulação
A eletrocoagulação é um alternativa mas não muito utilizada porque pode causar formação de cicatriz e retração quando realizado na área dos olhos

Tratamento para xantelasma com aparelhos de laser
Os aparelhos de laser são mais precisos do que a eletrocoagulação e podem ser utilizados para a retirada dos xantelasmas menores ou até os maiores em várias sessões com menor chance de problemas com cicatrizes e retrações

Tratamento para xantelasma com crioterapia
É raramente utilizada porque o xantelasma não é muito sensível ao frio, além disso para a destruição do xantelasma o congelamento precisa ser mais intenso gerando grande inchaço nas pálpebras e com recuperação lenta.
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