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05/04/2024 às 17h04min - Atualizada em 05/04/2024 às 17h04min

Hospital na República Tcheca confunde grávidas e realiza aborto em paciente errada

Mulher asiática que realizaria um exame de rotina foi confundida com outra paciente e acabou sendo submetida a uma curetagem

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
Um hospital em Praga, na República Tcheca pediu desculpas nesta quinta-feira (4) a uma paciente que foi submetida por engano a um aborto involuntário na semana passada. O caso começou com a ida de duas mulheres grávidas ao hospital, uma delas para um exame de rotina e outra foi para realizar um aborto por curetagem. Ambas as pacientes eram asiáticas.

“Infelizmente, foi um erro humano, uma falha humana”, disse o chefe do hospital Bulovka de Praga, Jan Kvacek. Ele destacou que o hospital “lamenta profundamente” ou que ele falou como uma confusão “trágica”, e afirmou que o estabelecimento ofereceu assistência psicológica e jurídica ao paciente.
O chefe do departamento de Obstetrícia e Ginecologia do hospital, Michal Zikan, indicou que uma paciente estrangeira havia assinado um documento em tcheco que, contudo, se referia a outra pessoa.

“Três dias antes, a paciente foi informada detalhadamente e na presença de um intérprete sobre o que seria feito, que era apenas um exame”, disse Zikan aos jornalistas. Segundo ele, os cirurgiões "não tinham motivo para pensar que estavam atendendo a uma paciente diferente".

Após a confusão, o centro suspendeu um funcionário e determinou que outro trabalhasse sob supervisão. O caso é semelhante ao de Thi-Nho Vo, uma francesa de origem vietnamita que perdeu seu feto em 1991 devido a uma confusão semelhante em um hospital de Lyon, no leste da França.

Thi-Nho apresentou uma queixa ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, acusando o hospital de homicídio culposo. Mas o tribunal decidiu em 2003 que o aborto involuntário não constitui homicídio.

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