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01/11/2023 às 16h13min - Atualizada em 01/11/2023 às 16h13min

Bolívia rompe relações diplomáticas com Israel

Além disso, Jordânia, Chile e Colômbia convocam embaixadores

Agência Brasil
Foto: Divulgação
A Bolívia rompeu relações diplomáticas com Israel em repúdio à suposta “agressiva e desproporcional ofensiva militar que este país realiza na Faixa de Gaza e que ameaça a paz e a segurança internacionais”. Já os governos socialistas do Chile e da Colômbia, além da Jordânia, país árabe que faz fronteira com Israel e com a Palestina, decidiram convocar seus embaixadores em Tel Aviv, para reavaliar as relações com o país do Oriente Médio.  

O governo da Bolívia informou o rompimento das relações com Israel em entrevista coletiva na terça-feira (31).  “A Bolívia exige o fim dos ataques na Faixa de Gaza, que até agora causaram milhares de mortes de civis e o deslocamento forçado de palestinos; bem como a cessação do bloqueio que impede a entrada de alimentos, água e outros elementos essenciais à vida, violando o direito internacional e o direito internacional humanitário no tratamento da população civil em conflitos armados”, disse a ministra boliviana María Nela Prada. 
Em comunicado, Israel condenou a posição do governo boliviano. “A decisão do governo da Bolívia de cortar relações diplomáticas com Israel é uma rendição ao terrorismo e ao regime do Aiatolá no Irã. Ao tomar este passo, o governo boliviano alinha-se com a organização terrorista Hamas”, diz a nota.

Embaixadores convocados
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia informou, em comunicado divulgado nesta quarta-feira (1º), que decidiu convocar seu representante em Israel e pediu que este país não devolva seu embaixador que havia deixado Amã.  Segundo o informe, tal decisão foi tomada para expressar rejeição ao contra ataque que Israel tem feito contra terroristas do Hamas.

O governo do Chile convocou seu representante diplomático em Israel para reavaliar as relações com o país do Oriente Médio. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores chileno condenou as operações militares de Israel. "O Chile condena veementemente e observa com grande preocupação que estas operações militares – que neste momento do seu desenvolvimento implicam punição coletiva da população civil palestina em Gaza – não respeitam as normas fundamentais do direito internacional, como demonstram as mais de 8 mil vítimas civis, principalmente mulheres e crianças.” O país não menciona as ações violentas do Hamas.

Já o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, também decidiu convocar a embaixadora do país em Tel Aviv. Em uma rede social, Petro alegou que, “se Israel não detém o massacre do povo palestino, não podemos estar lá [em Israel]”. O socialista tem feito forte oposição à campanha militar de Israel em Gaza, que classifica de “genocídio”.  
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