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30/10/2023 às 17h48min - Atualizada em 30/10/2023 às 17h48min

Restos mortais de DJ alemã são encontrados; Hamas gravou vídeos com seu corpo como troféu

Mulheres e crianças representam mais de 62% das vítimas fatais, enquanto mais de 20.240 pessoas ficaram feridas. De acordo com o Al Jazeera, o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas em Gaza afirma que mais de 8.300 "palestinos" foram mortos

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
O Ministério de Relações Exteriores de Israel anunciou, nesta segunda-feira (30), a trágica confirmação da morte da DJ alemã Shani Louk, de 23 anos, que havia sido sequestrada pelo grupo terrorista Hamas durante sua participação em uma rave atacada no dia 7 de outubro. Segundo o presidente de Israel, Yitzchak Herzog, eles encontraram seu corpo desmembrado.
Vídeos que circulam amplamente nas redes sociais mostram Shani sendo supostamente carregada por membros do Hamas em uma caminhonete. Após a divulgação dessas imagens perturbadoras, a mãe da jovem fez um apelo desesperado em busca de informações sobre o paradeiro de sua filha.

Em entrevista ao renomado jornal alemão Bild, o presidente de Israel divulgou a angustiante notícia de que apenas a cabeça da DJ alemã havia sido encontrada, denunciando a gravidade da situação.
Nas redes sociais, familiares de Shani compartilharam a dolorosa confirmação da morte da jovem nesta manhã. O Ministério das Relações Exteriores de Israel, em um comunicado publicado no seu canal oficial de comunicação, expressou profundo pesar pela perda, descrevendo o sofrimento "insondável" que Shani teria suportado enquanto estava sob o domínio do Hamas.
"Lamento informar que recebemos agora a notícia de que Shani Nicole Louk foi confirmada como assassinada, e o crânio dela foi encontrado. Isto significa que estes animais bárbaros e sádicos simplesmente cortaram a sua cabeça enquanto atacavam, torturavam e matavam israelitas. É uma grande tragédia e apresento as minhas mais profundas condolências à sua família", disse para o Bild.

Mais tarde no mesmo dia, o chanceler alemão Olaf Scholz lamentou a morte da DJ e instou à responsabilização do grupo terrorista pelos ataques, destacando a barbárie por trás das ações do Hamas.

Poucos dias após o ataque do Hamas em território israelense, a mãe de Shani, Ricarda Louk, alegou que sua filha teria dado entrada no Hospital Indonésio, localizado ao norte da Faixa de Gaza, conforme reportado pela revista alemã Der Spiegel em 11 de outubro. Shani teria sofrido um grave ferimento na cabeça e estava em estado crítico. As informações chegaram à família através de um amigo da região, conforme relatado pela revista.
  Na Alemanha, tios da jovem expressaram indignação no programa alemão ZDF heute, alegando que o governo local teria ignorado os pedidos de ajuda da família para localizar a jovem de 23 anos:

"Estamos inquietos e totalmente decepcionados porque o governo federal não se sente responsável. Um [funcionário] do Ministério das Relações Exteriores disse que não teve tempo porque precisava remarcar voos. Isso me deixa com muita raiva", afirmou Orly Louk, tia da jovem.

Logo após o sequestro pelo Hamas, a mãe de Shani alegou que o vídeo que mostrava o corpo de uma mulher seminua na traseira de uma caminhonete conduzida por membros armados do grupo terrorista era sua filha de 23 anos. Em imagens amplamente compartilhadas nas redes sociais, é possível observar que uma pessoa chega a cuspir no corpo. Desde então, a família mantinha a jovem como desaparecida. 
  Entenda
Hamas (حماس) é uma sigla que significa "Harakat al-Muqawama al-Islamiyya" (حركة المقاومة الاسلامية), que se traduz para "Movimento de Resistência Islâmica" em inglês. É uma organização política e militar palestina fundada em 1987 durante a Primeira Intifada, um levante "palestino" contra o domínio israelense nos territórios ocupados. Em nome da "reconquista territorial", decapitam bebês e estupram crianças.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o país está em guerra após o ataque sangrento surpresa do Hamas contra o país. “Cidadãos de Israel, estamos em guerra – não numa operação, não em rondas – em guerra. (...) O inimigo pagará um preço sem precedentes”, disse o político em vídeo publicado nas suas redes sociais. 

No domingo (8), o gabinete de segurança de Israel declarou oficialmente o estado de guerra, de acordo com a assessoria de imprensa do governo.
  Segundo o site da ONU, as últimas notícias da mídia citando o Ministério da Saúde de Gaza indicam que o número de pessoas mortas em Israel desde 7 de outubro subiu para 1.500. Mulheres e crianças representam mais de 62% das vítimas fatais, enquanto mais de 20.240 pessoas ficaram feridas. De acordo com o Al Jazeera, o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas em Gaza afirma que mais de 8.300 "palestinos" foram mortos.

Diversos estrangeiros já foram brutalmente assassinados, como o caso do festival de música eletrônica que foi atacado. Diversos turistas foram feitos de reféns. Vídeos circulam na internet, onde os palestinos realizam atrocidades, carregam os corpos de suas vítimas estrangeiras e Israelenses nuas e mutiladas.

"O ataque do Hamas foi incessante e, até o momento, foram milhares de mísseis disparados contra os civis israelenses e que continuam a cair enquanto escrevo. Ao mesmo tempo que as famílias tentavam se proteger dos mísseis, terroristas invadiram por terra, pegaram veículos já preparados, dominaram uma pequena base do exército em Reim e prosseguiram pelas cidades, executando civis que tentavam fugir ou se defender.

"Se Israel reagir de modo fraco, isto é, se Israel não eliminar o Hamas, o Hamas fortalecerá de modo muito significativo seu discurso e cantará vitória. Provavelmente, Ben Gvir irá derrubar a atual coalizão. Se Israel derrubar o Hamas, certamente parte de seus líderes e membros usará do dinheiro iraniano para se esconder e se juntar a Jihad Islâmica que possui ideologia similar e igualmente patrocínio do Irã".
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