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25/10/2023 às 18h04min - Atualizada em 25/10/2023 às 18h04min

Líderes dos grupos terroristas Hezbollah, Hamas e Jihad Islâmica se reúnem no Líbano

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
Segundo o site da ONU, as últimas notícias da mídia citando o Ministério da Saúde de Gaza indicam que o número de pessoas mortas em Gaza desde 7 de outubro subiu para 5.087. Mulheres e crianças representam mais de 62% das vítimas fatais, enquanto mais de 15.273 pessoas ficaram feridas
O líder da milícia xiita Hezbollah, Hassan Nasrallah, realizou uma reunião secreta em Beirute, no Líbano, nesta quarta-feira (25), com os principais líderes dos grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica. O encontro, cujo local não foi divulgado, teve como objetivo discutir um plano estratégico visando a conquista da "vitória total" sobre o Estado de Israel.

Segundo um comunicado emitido após a reunião, a aliança islâmica reuniu Sayyed Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, o vice-chefe do Hamas, Saleh al-Arouri, e o chefe da Jihad Islâmica, Ziad al-Nakhala.

No comunicado, o Hezbollah destacou a importância da avaliação das ações a serem empreendidas pelo eixo da resistência nesta fase crítica. O objetivo é alcançar uma vitória concreta na Faixa de Gaza e deter a agressão considerada traiçoeira e brutal contra o povo palestino.

"Foi feita uma avaliação das posições internacionais que estão sendo tomadas e o que as partes do Eixo de Resistência precisam fazer (...) para obter uma vitória real para a resistência em Gaza e na Palestina e para interromper a agressão brutal", declarou o Hezbollah. "Houve um acordo sobre a continuidade da coordenação", disse.

Desde o início do conflito, em 7 de outubro, o Hezbollah tem mantido confrontos constantes com as Forças Armadas de Israel ao longo da fronteira com o Líbano. Na semana passada, uma operação de defesa das Forças Armadas de Israel contra a milícia libanesa resultou na morte do reservista de dupla cidadania, Omer Balva, de 22 anos, que havia sido convocado dos EUA para participar na guerra contra o Hamas.
O Hezbollah anunciou hoje que mais dois de seus combatentes foram mortos, aumentando o número de mortos em suas fileiras para 40 combatentes desde o início do conflito.

Em meio ao aumento das tensões e da escalada do conflito, as Forças de Defesa de Israel anunciaram que atingiram a infraestrutura do Exército da Síria. Isso ocorreu após o lançamento de foguetes em direção a Israel na terça-feira (24).

 Entenda
Hamas (حماس) é uma sigla que significa "Harakat al-Muqawama al-Islamiyya" (حركة المقاومة الاسلامية), que se traduz para "Movimento de Resistência Islâmica" em inglês. É uma organização política e militar palestina fundada em 1987 durante a Primeira Intifada, um levante "palestino" contra o domínio israelense nos territórios ocupados. Em nome da "reconquista territorial", decapitam bebês e estupram crianças.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o país está em guerra após o ataque sangrento surpresa do Hamas contra o país. “Cidadãos de Israel, estamos em guerra – não numa operação, não em rondas – em guerra. (...) O inimigo pagará um preço sem precedentes”, disse o político em vídeo publicado nas suas redes sociais. 

No domingo (8), o gabinete de segurança de Israel declarou oficialmente o estado de guerra, de acordo com a assessoria de imprensa do governo.

Segundo o site da ONU, as últimas notícias da mídia citando o Ministério da Saúde de Gaza indicam que o número de pessoas mortas em Gaza desde 7 de outubro subiu para 5.087. Mulheres e crianças representam mais de 62% das vítimas fatais, enquanto mais de 15.273 pessoas ficaram feridas. De acordo com o APnews, o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas em Gaza afirma que mais de 4.300 "palestinos" foram mortos.

Diversos estrangeiros já foram brutalmente assassinados, como o caso do festival de música eletrônica que foi atacado. Diversos turistas foram feitos de reféns. Vídeos circulam na internet, onde os palestinos realizam atrocidades, carregam os corpos de suas vítimas estrangeiras e Israelenses nuas e mutiladas.

"O ataque do Hamas foi incessante e, até o momento, foram milhares de mísseis disparados contra os civis israelenses e que continuam a cair enquanto escrevo. Ao mesmo tempo que as famílias tentavam se proteger dos mísseis, terroristas invadiram por terra, pegaram veículos já preparados, dominaram uma pequena base do exército em Reim e prosseguiram pelas cidades, executando civis que tentavam fugir ou se defender.

"Se Israel reagir de modo fraco, isto é, se Israel não eliminar o Hamas, o Hamas fortalecerá de modo muito significativo seu discurso e cantará vitória. Provavelmente, Ben Gvir irá derrubar a atual coalizão. Se Israel derrubar o Hamas, certamente parte de seus líderes e membros usará do dinheiro iraniano para se esconder e se juntar a Jihad Islâmica que possui ideologia similar e igualmente patrocínio do Irã", 

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