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24/10/2023 às 18h53min - Atualizada em 24/10/2023 às 18h53min

Hamilton e Verstappen criticam nova multa milionária imposta pela FIA

Valor máximo em possíveis violações no regulamento aumentou para 1 milhão de euros, cerca de R$ 5,3 milhões

Assessoria de imprensa
Divulgação/Site F1
Os pilotos da Fórmula 1 não esconderam o descontentamento com o novo valor máximo imposto pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) em caso de multa por possíveis violações ao regulamento. Após uma reunião do Conselho Mundial de Automobilismo, ficou definido que o limite máximo passou de 250 mil euros (algo em torno de R$ 1,3 milhão) para 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,3 milhões).

De acordo com a entidade que comanda o automobilismo mundial, a mudança ocorreu porque “este valor não foi revisado e nem alterado pelo menos nos últimos 12 anos e não reflete as necessidades atuais do automobilismo”.

A novidade chocou nomes de peso do grid como Lewis Hamilton e Max Verstappen. O heptacampeão questionou o destino do dinheiro e disse que a F1 poderia pelo menos destiná-lo a causas importantes.

“Quando se trata de coisas como esta, realmente acho que precisamos pensar na mensagem que isso envia para aqueles que estão assistindo”, explicou o piloto da Mercedes. “Se vão multar as pessoas em um milhão, vamos garantir que 100% desse valor vá para uma causa."

“Há muito dinheiro em toda esta indústria, e muito mais a se fazer em termos de criar melhor acessibilidade, melhor diversidade, mais oportunidades para pessoas que normalmente não teriam a oportunidade de praticar um esporte como este. Existem tantas causas ao redor do mundo, e essa é a única maneira de conseguirem esse milhão de mim!”, acrescentou Hamilton.

O tricampeão Max Verstappen também criticou a iniciativa e lembrou quando foi multado em 50 mil euros (cerca de R$ 266 mil) por "examinar" a asa traseira do carro de Hamilton no GP de São Paulo de 2021.

“Se tocar numa asa traseira custa 50 mil euros, então gostaria de saber o que vale 1 milhão de euros”, ironizou o piloto da Red Bull.

Fernando Alonso foi outro nome de destaque da categoria a condenar a decisão e afirmou que a medida vai contra ao que é praticado atualmente pela F1.

“Parece inadequado. É a primeira vez que ouço isso [a informação], então preciso entender melhor, mas estamos em um esporte que já é considerado muito elitista, muito fechado. Estamos levantando alguns temas sobre sustentabilidade, meio ambiente, todos nós estamos tentando fazer nosso esporte mais acessível para todos, então quando você coloca esses números grandes ou algo parecido, parece não estar certo", analisou o bicampeão.

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