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28/02/2024 às 18h41min - Atualizada em 28/02/2024 às 18h41min

"Mercedes ofereceu contrato curto a Hamilton para não perder pupilo italiano"

Chefe da escuderia temia perder o jovem italiano Kimi Antonelli, de 17 anos

Hamilton vai deixar a Mercedes no fim de 2024 Divulgação/Site F1.com
O surpreendente anúncio da saída de Lewis Hamilton da Mercedes continua repercutindo na Fórmula 1. Toto Wolff voltou a falar sobre o tema e revelou que a equipe não ofereceu um contrato maior ao heptacampeão para não correr o risco de perder o pupilo Andrea Kimi Antonelli. No ano passado, o britânico assinou novo vínculo até 2025, com cláusula de liberação ao fim de 2024.

O chefe da Mercedes comparou a situação com 2014, quando surgiu a oportunidade de contratar Max Verstappen e a equipe não tinha um cockpit disponível. Quem se deu bem foi a Red Bull, que colocou a então promessa holandesa na Toro Rosso.

“Há muitos anos, houve uma situação em que tivemos a oportunidade de deixar Max pilotar”, disse Wolff à emissora austríaca ORF. “E isso não era possível naquela época porque simplesmente não tínhamos cockpit".

“[Nico] Rosberg e Hamilton estavam ligados a nós a longo prazo e a Red Bull naturalmente aproveitou a oportunidade. Eles lhe deram contrato com a Toro Rosso, com possibilidade de pilotar pela Red Bull no ano seguinte. Perdemos então o jovem piloto e você pode ver o quão bem-sucedido ele se tornou. E precisamente porque temos um júnior no horizonte que está realmente pilotando em um nível muito alto, eu simplesmente queria manter esta opção em aberto”, completou.

Kimi Antonelli tem apenas 17 anos e já é apontado como um dos principais nomes da nova geração. O italiano vai disputar a Fórmula 2 deste ano pela Prema Racing e será observado de perto pela Mercedes.

"A Mercedes realizará um grande programa de testes com ele em 2024 e então veremos, ele está pronto para 2025? Ou para 2026 haverá uma situação diferente?”, comentou o chefe da equipe.

Wolff disse ainda que o mercado de pilotos será “incrivelmente interessante, porque pilotos realmente fortes estarão disponíveis para 2025”, e que a Mercedes irá rever a situação “nas próximas duas ou três corridas”.

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