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22/03/2023 às 13h29min - Atualizada em 22/03/2023 às 13h29min

A Tanzânia confirma o primeiro surto do vírus de Marburgo

A Tanzânia confirmou o primeiro surto do vírus de Ebola-like Marburg nas aldeias de Maruku e Kanyangereko na região de Kagera, disse o governo tanzaniano.

Assessoria de imprensa, Ricardo Boni
Embaixador chinês na Tanzânia Chen Mingjian (esquerda) com o Ministro da Saúde da Tanzânia Ummy Mwalimu (direita) durante uma cerimónia de entrega da vacina Covid-19. - Europa Press/Contacto/Herman Emmanuel
O ministro da saúde do país, Ummy Mwalimu, disse na terça-feira que cinco dos oito casos confirmados morreram desde que a doença foi notificada na quinta-feira passada.

Entretanto, as autoridades estão a localizar 161 indivíduos na região, e afirmaram que a situação foi controlada, informou o Daily News Tanzania.

Não há motivo para alarme. Vamos trabalhar com os nossos vizinhos para assegurar que aqueles que contraem a doença sejam tratados a tempo", disse Mwalimu.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) enviou uma equipa de emergência para a região a fim de realizar investigações epidemiológicas e oferecer assistência às autoridades locais, informou a organização.

Os esforços das autoridades sanitárias tanzanianas para estabelecer uma causa para a doença é um indicador claro da sua determinação em responder eficazmente ao surto", disse o director regional para África da OMS, Matshidiso Moeti.

Em Fevereiro último, o governo da Guiné Equatorial declarou um alerta sanitário após a confirmação de um surto do vírus Marburgo.

Em África, foram comunicados surtos anteriores e casos esporádicos em Angola, República Democrática do Congo (RDC), Quénia, África do Sul e Uganda. A Guiné confirmou um caso em Agosto de 2021 em Gueckedou, enquanto que o Gana confirmou dois casos em Julho de 2022.
Os sintomas do vírus incluem dor de cabeça, vómitos de sangue e dores musculares. A doença é transmitida através do contacto com sangue infectado ou outros fluidos e tecidos corporais. Não existem vacinas ou tratamentos antivirais aprovados para tratar o vírus, que tem uma taxa de mortalidade de 88 por cento.

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