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28/05/2020 às 15h09min - Atualizada em 28/05/2020 às 15h09min

Vamos explorar o espaço? Saiba como o governo americano está buscando tomar posse de terrenos na Lua

Ficção parece estar caminhando para se tornar realidade e comprar um lote na Lua pode ser possível num futuro próximo

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
A possibilidade de fazer da Lua um lugar habitável é uma ideia discutida desde que o primeiro homem pisou lá, em 1969. Apesar de parecer invenção de filme de ficção científica, essa é uma realidade que pode estar mais próxima do que imaginamos.
 
Não estamos falando da startup brasileira Cryptolands.io, pela qual você pode comprar virtualmente terrenos no espaço e o dinheiro das vendas é usado para ajudar ONGs. Governos e empresários estão pensando seriamente na possibilidade de que alguns de nós possamos viver na Lua no futuro — e de lucrar com isso.
 
Muitos deles estão, inclusive, investindo muito dinheiro para viabilizar projetos. Até mesmo uma espécie de mercado imobiliário está sendo criado por lá. Isso mesmo: já tem gente querendo vender terreno na Lua.
 
Apesar das condições territoriais pouco favoráveis, como uma amplitude térmica que pode variar entre 173 graus negativos e 127 positivos, há indícios de que há água subterrânea e vários minerais no subsolo da Lua. Por isso, investidores acreditam que há um enorme potencial econômico no local.
 

Trump quer investir em mineração lunar

O governo de Donald Trump é um dos que estão interessados seriamente em comercializar espaços na Lua. De acordo com informações da agência Reuters, o governo americano já está trabalhando no projeto legal para entregar áreas da Lua para mineração.
 
Segundo a reportagem publicada pela agência, os terrenos seriam oferecidos como forma de tratado às pessoas aliadas ao governo. Elas, além de terem o direito garantido de explorar o terreno lunar, teriam, ainda, segurança contra possíveis invasores.
 
A Casa Branca, além de não negar as informações divulgadas pela Reuters, afirmou que as licenças de mineração poderiam ser dadas às empresas de países europeus aliados do governo, além de Japão, Canadá e Emirados Árabes.
 
A mineração lunar, inclusive, não é uma ideia nova. Em 2015, no governo de Barack Obama, foi aprovada uma lei que garantia direitos de explorar o terreno da Lua aqueles que conseguissem chegar e se instalar por lá.
 
O fato de outros países, como Rússia e China, também estarem interessados em explorar a Lua é um dos principais motivos pelos quais o governo americano tem dado tanta atenção ao assunto. Mesmo em meio a uma pandemia, há muito investimento sendo feito para viabilizar esse projeto.
 

Empresários americanos dizem já ter faturado milhões

Há alguns anos, o americano Dennis Hope teve a ideia de se tornar um “corretor do espaço”, após passar por um divórcio e quase ir à falência. Ele, então, começou a vender terrenos na Lua e em Marte, Vênus e Mercúrio.
 
Dennis montou uma imobiliária na Califórnia. Segundo algumas entrevistas dadas por ele, disse ter faturado 22 milhões de dólares com as vendas, com algumas personalidades entre os proprietários dos terrenos lunares.
 
Para garantir que tinha o direito de comercializar espaços na Lua, o americano contou que enviou uma carta à Organização das Nações Unidas (ONU), pedindo que o órgão entrasse em contato com ele, caso visse algum problema no negócio. Nesse caso, como a ONU não respondeu, ele entendeu que quem cala, consente.
 
Ele não é a única pessoa que leva a ideia a sério. No estado americano de Novo México, outro empresário lunar construiu um espaçoporto com a ideia de oferecer viagens comerciais ao espaço.
 
Na época, as especulações diziam que, pelo menos, 600 passageiros já haviam gastado R$140 milhões em passagens antecipadas. A promessa era que o primeiro voo sairia em 2013, mas parece que houve um pequeno atraso.
 
 

 
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