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16/04/2020 às 13h41min - Atualizada em 16/04/2020 às 13h41min

EUA: Surto de coronavírus se originou em laboratório de Wuhan, na China

Segundo o relatório, em janeiro de 2018, a embaixada americana apontou riscos nos laboratórios de Wuhan, onde ocorriam testes de coronavírus em morcegos

MBL NEWS
Segundo um relatório do serviço de inteligência americano, o surto pandêmico do novo coronavírus se originou em um laboratório de Wuhan, na China. Entretanto, o vírus não surgiu como uma “arma biológica”, mas como parte de uma tentativa chinesa para demonstrar a eficiência do país em identificar e combater epidemias de vírus.

“Este pode ser o disfarce mais caro do governo chinês de todos os tempos”, relatou um membro do governo americano.

De acordo com o relatório, a transmissão inicial do vírus ocorreu quando o “paciente zero”, que trabalhava no laboratório estudando uma cepa de morcego para humano, se infectou acidentalmente e, consequentemente, infectou outras pessoas na cidade de Wuhan.

Nesta quarta-feira (15), o presidente americano Donald Trump, ao ser questionado por esta possibilidade, respondeu: “Cada vez mais ouvimos a história … estamos fazendo um exame muito minucioso dessa situação horrível”.
Ainda é detalhado os primeiros esforços médicos e de contenção do vírus no laboratório. Também é apontado que o mercado úmido, apontado inicialmente como um possível ponto de origem do vírus, nunca havia vendido morcegos. Portanto, culpar o mercado úmido foi um esforço da China para desviar a culpa do laboratório.

Por fim, é mencionado uma declaração da embaixada dos EUA, de janeiro de 2018, sobre a segurança inadequada do laboratório do Instituto Wuhan de Virologia, em que os cientistas estavam conduzindo arriscadas pesquisas com coronavírus em morcegos.

“Não deve ser surpresa para você que tenhamos um grande interesse por isso e que tenhamos muita inteligência dê uma olhada nisso. Eu diria que, neste momento, é inconclusivo, embora o peso das evidências pareça indicar natural, mas não sabemos ao certo”, disse general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto.

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