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04/09/2018 às 14h54min - Atualizada em 04/09/2018 às 14h54min

Empresa promove campanha de incentivo à doação de sangue para cães

O objetivo da campanha é reverter o cenário atual, em que bancos de sangue têm estoque limitado e o número de cachorros doadores é baixo

ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais
Cadela recebe transfusão sanguínea na UFF, em Niterói (RJ) (Foto: Reprodução / O Globo)
Os estoques limitados dos bancos de sangue para cachorros, reflexo do baixo índice de doadores, levam à morte animais que precisam de transfusões sanguíneas e não conseguem ajuda. Esse difícil cenário foi o que motivou Bruno Gavina a iniciar uma campanha de incentivo à doação de sangue para cães.

Gavina é idealizador da plataforma Go Dog, startup que oferece serviço de capacitação e cadastramento de pessoas para passear com cachorros nos municípios do Rio de Janeiro e de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, além de promover resgates, adoções e recebimento de pedidos de ajuda. As informações são do jornal O Globo.

“A Magrela é uma cadela que encontramos dormindo no lixo, sobre os irmãos, que já estavam mortos. Ela estava muito debilitada. Conseguimos fazer a transfusão e salvar a vida dela. E através de uma vaquinha entre voluntários e nossos parceiros conseguimos ração e um lar que a acolheu”, conta Gavina. “Através de parceria com o hospital veterinário da UFF, a criação de uma campanha foi tomando forma; começamos a receber pedidos para conseguir doadores de sangue para cães em tratamento. Iniciamos com um grupo no WhatsApp e hoje as pessoas podem cadastrar seus cães como voluntários pelo de nosso site”, completa.


Magrela foi encontrada bastante debilitada junto dos irmãos, que estavam mortos (Foto: Reprodução / O Globo)

O empreendedor firmou também uma parceria com a UFRRJ para a realização de tratamentos. Os animais cadastrados como doadores ganham automaticamente uma consulta veterinária na The Pet from Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e no hospital veterinário da UFF, em Niterói. Ao doar sangue, eles também ganham passeios na startup e alimentação natural hipercalórica.

Amelie foi um dos animais salvos pela campanha. Ela tem uma doença autoimune e, por isso, precisou de transfusão. “É emocionante, porque a tutora não tinha condição de arcar com custos de tratamento. O veterinário nos enviou uma mensagem dizendo que ela já havia feito duas transfusões de sangue, mas não haviam sido suficientes. Ela continua na luta, mas o quadro está progredindo com ajuda dos profissionais do hospital veterinário da UFF”, conta o empreendedor.

Requisitos para doação
Para participar da campanha como doador, o cachorro tem que ter entre 1 e 5 anos, pesar mais de 20 quilos, estar saudável, não ter histórico de doenças graves nos últimos três meses e estar com as vacinas e vermifugação em dia. O procedimento pode ser realizado pelo doador de seis em seis meses.
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