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19/08/2024 às 15h11min - Atualizada em 19/08/2024 às 15h11min

Professor de Harvard afirma que não estamos sozinhos no universo

O polêmico Avi Loeb planeja uma nova expedição para procurar um suposto artefato alienígena que teria caído no Oceano Pacífico

History
Imagem/Divulgação
Avi Loeb, o polêmico astrofísico e professor de Harvard, ganhou fama nos últimos anos por defender a teoria de que o objeto interestelar Oumuamua poderia ser um artefato extraterrestre. Além disso, o pesquisador acredita que restos de uma tecnologia de outro planeta estariam no fundo do Oceano Pacifico. Em uma palestra recente no Ted Talks, ele afirmou que "seria arrogante pensar que estamos sozinhos no universo". 

Busca por vida alienígena
Loeb também disse que não encontramos provas de vida alienígena porque simplesmente não usamos os recursos adequados para isso. "Estou liderando o Projeto Galileo. Construímos um observatório na Universidade de Harvard que monitora o céu 24 horas por dia, sete dias por semana, em busca de objetos que não sejam familiares, como pássaros, balões, drones, aviões, satélites. Até agora, monitoramos meio milhão de objetos. Ainda não encontramos nada incomum, mas continuamos procurando e estamos usando software de aprendizado de máquina para identificar o que estamos observando", afirmou.

Uma das missões relacionadas ao projeto foi a expedição ao fundo do Oceano Pacífico, onde um objeto interestelar caiu perto de Papua-Nova Guiné em 2014. "Agora, (...) coletamos partículas magnéticas do fundo do oceano, a cerca de 1,61 quilômetros  de profundidade. Em seguida, levei-as aos meus colegas na Universidade de Harvard. Elas parecem esferas metálicas, muito distintas do fundo de areia em que foram coletadas", disse Loeb.

"E a maioria das nossas esferulas era, na verdade, de um tipo familiar do Sistema Solar, mas cerca de 10% delas pareciam incomuns e tinham uma composição química muito diferente dos materiais do Sistema Solar. Elas apresentavam abundâncias de elementos como berílio, lantânio, urânio, que são até mil vezes mais elevadas do que as encontradas nos materiais do Sistema Solar. Elas não eram da Terra, nem da Lua, nem de Marte, nem de asteroides", explicou o pesquisador.

Loeb acredita que é possível que esse material tenha origem artificial. "Então, a próxima expedição, com sorte ainda este ano, irá procurar por pedaços maiores do objeto, talvez até o núcleo do objeto, porque isso poderia ter um grande impacto na humanidade", completou.

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