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31/07/2024 às 15h24min - Atualizada em 31/07/2024 às 15h24min

Maduro ordena patrulhamento militar e policial contra opositores na Venezuela

Maduro responsabilizou seu opositor, Edmundo González, pelos mortos e feridos na Venezuela.

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
O ditador venezuelano Nicolás Maduro ordenou, nesta terça-feira (30), o patrulhamento militar e policial em todo o país. Iniciada nesta quarta-feira (31), a ação visa suprimir as centenas de manifestações contra o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, que declarou Maduro vitorioso no pleito deste domingo (28). Segundo o procurador-geral do país, Tarek Saab, 749 pessoas foram detidas pelo regime chavista. Além disso, também foram contabilizadas 13 mortes deste o começo da semana.

Em discurso na televisão nacional, Maduro responsabilizou Edmundo Gonzáles e Corina Machado pelos mortos e feridos durante as manifestações. “Vocês serão diretamente responsáveis, sr. González e você, sra. Machado, e a justiça tem que chegar. Na Venezuela tem que haver justiça porque essas coisas não podem acontecer novamente, que se ataque o povo (...). Eu o considero responsável, sr. González, por tudo o que está acontecendo na Venezuela, pela violência criminosa, pelos criminosos, pelos feridos, pelos mortos”.

De acordo com o chavista, a ação militar estará vigente “até restaurarmos a paz onde ela foi perturbada, até consolidarmos a paz”. De acordo com a coordenadora da ONG de direitos humanos Laboratório da Paz, Lexys Rendón, foram contabilizados “pelo menos 210 protestos no leste da Venezuela em rejeição aos resultados expressos pelo CNE no dia das eleições presidenciais”.

“Há 11 pessoas mortas nestes protestos. Cinco dessas pessoas foram assassinadas em Caracas, duas no Estado de Zúlia, duas em Yaracuy, uma em Aragua e outra em Táchira. Estamos preocupados com o uso de armas de fogo nessas manifestações”, afirmou o diretor da ONG Foro Penal, Alfredo Romero, em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (30). Ainda ontem, o Infobae noticiou mais duas mortes: uma em Carabobo e outra em Guarenas. Segundo o Foro Penal, o regime também realizou 177 detenções de opositores.

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