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21/11/2023 às 18h01min - Atualizada em 21/11/2023 às 18h01min

Cãozinho é deixado em pet shop para tosar e volta com a língua cortada em São José dos Campos SP

Assessoria de imprensa
A shih-tzu Gamora ficou com a língua cortada após voltar de pet shop
A gerente de loja Priscila Graves, 31 anos, moradora da Vila Industrial, região leste de São José dos Campos SP, registrou um boletim de ocorrência contra um pet shop da cidade por mutilação. A vítima foi sua cachorrinha Gamora, da raça shih-tzu e que tem dois anos.
No sábado (18) pela manhã, Priscila deixou Gamora no JK Pet Shop da Vila Industrial para banho e tosa. Por volta de 13h, o noivo dela foi buscar a cachorrinha na loja e percebeu que o cão estava com a língua cortada e sangrando.

“Cortaram a língua da minha cachorra. Inicialmente eles negaram e falaram que não foi lá, que ela podia ter se mordido no caminho, mas não deu nem 10 minutos que ele [noivo] tinha saído de lá”, disse Priscila.

Para ela, é nítido que o corte tem uma “marca de tesoura” e que teria sido feito enquanto o pelo do animal era cortado no pet shop.

Priscila reclama de não ter sido avisada pelo estabelecimento de que a cachorrinha estava com a língua cortada.

“A gente não foi avisado que a nossa cachorra estava com a língua cortada. [Meu noivo] voltou e eles começaram a negar, falando que não tinham visto. Não deram nenhuma resolução imediata, até porque a gente tentou eu mandei mensagem”, disse a gerente.

Mensagens

Acesso às mensagens trocadas entre Priscila e o pet shop, que pede desculpas pelo ocorrido e diz que “a gente não machuca cachorros”.

“Mas acidente pode acontecer, as tesouras foram afiadas e ela pode ter batido a língua na tesoura e o tosador não viu”, diz funcionária da loja. “O tosador disse que não viu. Pode ser que ele tenha ficado com medo de me avisar e eu mandar ele embora. Quando tirei foto dela, não vi nada de estranho e não sangrando”.

Priscila escreve que “está em choque” e que a situação “é um absurdo”.

O pet shop responde que “é um acidente, que foge do nosso controle. É um risco que corremos ao trabalhar com isso. O que eu posso fazer é te pedir perdão e dar assistência veterinária”. A loja confirma que a tutora não foi avisada porque o corte não teria sido visto.

Inconformada com o caso, Priscila registrou um boletim de ocorrência eletrônico na manhã deste domingo por mutilação. Ela também divulgou o caso para a imprensa. 

Segundo ela, a cachorrinha Gamora tem lábio leporino e a deformação dificulta o animal de comer e beber, o que teria ficado ainda mais difícil com o corte na língua.

“Fiquei indignada com eles de não avisarem a gente. Isso me matou. Imagina se morrer um cachorro lá dentro e eles não falarem nada? Eles trataram isso com descaso, e isso revoltou muito. Eles estão menosprezando o caso da minha cachorrinha”, afirmou Priscila.

“A funcionária falou para dar água gelada que iria cicatrizar. Ela falou que não tinha veterinário naquele momento. Que era para levar [ao veterinário] se passasse mal ou se tivesse febre. Não colocou nenhum veterinário de prontidão, não chamou ninguém. A gente é que a levou ao veterinário. Mas por ela só queria levar no caso da cachorrinha se tivesse passado mal ou morrendo”, disse a tutora.
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