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12/07/2023 às 11h46min - Atualizada em 12/07/2023 às 11h46min

Os ambientes mais icônicos do cinema

Filmes são como novos mundos que se abrem para que possamos viver ali por algum tempo, compartilhando emoções e pensamentos enquanto acompanhamos a narrativa. E os cenários que compõem as histórias fazem toda a diferença para essa imersão. Por isso, hoje separamos alguns dos ambientes mais icônicos presentes em muitas obras para mostrar como é possível transitar por diversos gêneros, tipos de histórias e de personagens em lugares não muito diferentes.

Imagem/Divulgação
Cassinos
Cassinos são lugares propícios para as câmeras de Hollywood. Não é difícil imaginarmos cenas passadas em Las Vegas e que podem render ótimos momentos, sejam eles de tensão, risadas ou alívio. Por vezes, apenas uma simples partida de poker pode ser o suficiente para trazer o brilho necessário que uma cena precisa. E os bons filmes sabem fazer isso.

Quando pensamos em cassinos e cinema, é muito comum vir à mente longas de James Bond como “007 – Diamantes São Eternos (1971) ou o próprio Cassino Royale (2006), mas também podemos citar exemplos de outros clássicos como Casablanca (1942), Rain Man (1988) e Casino (1995), dirigido pela lendário Martin Scorsese.

Com a popularização de jogos de mesa online, como o poker, blackjack e também a roleta, jogo em que a tensão crescente pode ser muito bem utilizada em takes que necessitam desse tipo de emoção, o interesse por cassinos também tem aumentado, como aponta o American Gaming, instituto de pesquisa sobre modalidades desse tipo. E esse interesse (que nunca deixou de existir, é claro) pode explicar por que tantos filmes usam esse ambiente para criar momentos icônicos, seja na ação, no drama ou na comédia.

Estradas
Os chamados “road movies” são bons atrativos para quem gosta da metáfora de que uma narrativa é também uma viagem. Quando essa viagem vira algo literal, a nossa imersão na história pode ser mais fácil, assim como a nossa conexão com os personagens também pode ocorrer de maneira mais natural.

Dentro desse estilo de obra é possível explorar diferentes gêneros, como o terror, no caso de filmes como Encurralado (1971), o primeiro longa de Steven Spielberg, ou Perseguição (2001), cuja premissa é bastante parecida, apesar de as tramas se afastarem com o desenrolar da história.

Porém, as estradas são também o ambiente perfeito para quem quer explorar drama e comédia familiar. Isso porque viagens em família podem trazer muitas lembranças e sentimentos para os espectadores. E o cinema sabe disso. Produções como Pequena Miss Sunshine (2006), onde o drama e a comédia bem dosados fizeram com que o longa se tornasse um clássico cult para os fãs de filmes independentes, e Família do Bagulho (2013), onde a comédia é muito mais explicita e a diversão é certa, são ótimos exemplos disso.


Praias
Também não é difícil pensarmos em cenas envolvendo praias quando pensamos em filmes. Da mesma forma que os cassinos com seus diferentes jogos e tramas ou as estradas com o desenvolvimento de diversos tipos de personagens, esse é um ambiente em que diferentes gêneros podem ser explorados. Basta pensarmos, por exemplo, na cena inicial de Grease – Nos Tempos da Brilhantina (1978), um dos musicais mais famosos da década, em que o casal de protagonistas faz um dueto na praia antes que a história comece de fato.

Também não podemos deixar de citar A Praia (2000), protagonizado por Leonardo Dicaprio, obra que mistura drama, aventura e thriller em uma trama cheia de reviravoltas e que tem como cenário principal a praia de Maya Bay, na Tailândia. Uma curiosidade é que o longa fez com que o local ficasse tão visado que foi atraindo cada vez mais turistas ao longo do tempo e, por conta do grande número de pessoas que passavam por lá todos os dias, a praia ficou fechada entre 2018 e 2022 para preservação da vida marinha da região.
 
Além desses, podemos citar diversos outros clássicos como A Lagoa Azul (1980), Tubarão (1975) e Náufrago (2000), protagonizado por Tom Hanks. O que esses três filmes possuem em comum é que a praia é parte essencial para que suas narrativas fluam, funcionando quase como um personagem com vida própria.  

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