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21/09/2022 às 18h45min - Atualizada em 21/09/2022 às 18h45min

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

Agência Brasil
Foto: Imagem Ilustrativa
Lula diz que vai fazer conferências para pessoas com deficiência

Candidato se reuniu com pessoas com deficiência e entidades

Candidato se reuniu com pessoas com deficiência e entidades


O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (21) que, caso ganhe as eleições, no ano que vem vai convocar conferências para discutir políticas com as pessoas com deficiência. “Já no ano que vem haverá uma conferência municipal, estadual e nacional, para a gente fazer a revisão nas coisas que nós conquistamos. Aproveitar, e aprimorar aquilo que está fragilizado e tentar propor coisas novas, para que as pessoas com deficiência sejam tratadas com plenitude de respeito e democrática”, disse ao participar de um encontro com pessoas com deficiência e organizações que defender os direitos dessa população.

Segundo o candidato, as conferências são uma forma de retomar a construção de políticas que estavam em desenvolvimento nos seus dois mandatos à frente da Presidência. “Quando eu estava na Presidência nós fizemos 74 conferências nacionais. Eu participei da grande maioria delas. E nós vamos ter que voltar a fazer outra vez as conferências nacionais para que vocês coloquem quais são os novos problemas que surgiram”, disse.

Para Lula, sem cobrança da sociedade civil é muito difícil colocar em prática as medidas em favor dessas pessoas. “Porque, se vocês não colocarem, não exigirem e não brigarem, as coisas podem não acontecer. É todo um trabalho de convencer ministro, de convencer o presidente e depois todo o trabalho de convencer o Congresso e a sociedade”, acrescentou.

Entre os problemas que as pessoas com deficiência enfrentam, Lula destacou a demora para concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante um salário mínimo para essa população e para idosos com mais de 65 anos. “Tem muita gente sem receber BPC. O salário mínimo tem cinco anos que não aumenta. Tem gente na fila para receber um benefício há quatro anos. Coisa que a gente fazia em 20 dias. Ou seja, era para gente ter avançado muito mais”, ressaltou.

Para enfrentar esse e outros problemas, o candidato enfatizou que é preciso que as pessoas interessadas pressionem os governos. “Na hora que o Estado coloca isso como política pública tudo fica mais fácil. E vocês sabem que é todo um processo de educação para vencer todo um processo de resistência”.

Simone Tebet reafirma educação como principal bandeira de sua campanha

Candidata visitou Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza

Candidata visitou Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza


A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, voltou a defender nesta quarta-feira (21), em São Paulo, investimentos em educação técnica como saída para a geração de emprego e renda para a população. “Nós estamos visitando o Brasil e vendo que tem regiões que está faltando trabalhador, tem vaga. Não tem trabalhador qualificado”, avaliou após visita ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

A emedebista defendeu o ensino público de qualidade, ensino médio com curso técnico profissionalizante e faculdades de tecnologia “com qualidade pra que esse trabalhador possa ser inserido imediatamente no mercado de trabalho”, além da expansão do ensino em tempo integral.

Ainda sobre educação, Simone Tebet reafirmou seu compromisso de tirar do papel a nova Reforma do Ensino Médio que paga para os estados até R$ 3,3 mil, por aluno, de escola que garanta período integral para esse jovem. Outro tema abordado foi a evasão escolar que a candidata disse que atacará em duas frentes, caso seja eleita. Uma frente é a dos leilões 5G que já estão resolvendo o problema da conectividade. “Sem internet o aluno não fica dentro da escola”, disse. A outra é premiar com R$ 5 mil os jovens que concluírem o ensino médio técnico.

Na reta final da campanha, a emedebista criticou o chamado voto útil e disse que está pronta pra servir o país: “minha verdadeira obsessão, é óbvio que é o emprego, é comida barata, alimentar as pessoas que tem fome e emprego, mas a minha verdadeira obsessão é que todo aluno, todo filho do pobre tenha a mesma qualidade de ensino do filho do rico. Se hoje eu cheguei onde cheguei, sei que eu devo muito, em grande parte, ao fato de ter tido a oportunidade de estar no banco de uma universidade, depois poder fazer um mestrado, depois ter sido professora, ter dado aula doze anos. Eu sei o poder transformador que a educação tem em um país, na riqueza de um país, mas principalmente pra qualidade de vida das pessoas”.

Ciro Gomes propõe mudar padrão pedagógico no ensino de todo país

Candidato rechaçou sistema

Candidato rechaçou sistema


O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, disse hoje (21) que a melhoria da educação pública passa pela mudança do padrão pedagógico e de avaliação de alunos utilizado em todo o país. Segundo ele, é preciso abandonar o “decoreba e o enciclopedismo raso” e implantar métodos que valorizem o pensamento crítico e analítico dos alunos.

“Precisamos revogar esse enciclopedismo raso e introduzir uma pedagogia que seja a pedagogia disruptiva do profissional do mundo digital, da economia do conhecimento, aqui são coisas muitos instigantes. Temos que ensinar conteúdos, inclusive de dois pontos de vista diferentes, para, mexendo com a cabeça do estudante, força-lo à atitude correta do profissional digital, que é associar as informações que estão postas e criar informação nova”, disse.

Segundo Ciro, isso exigirá um retreinamento de todo o magistério brasileiro e um reforço nas estruturas de cofinanciamento e redistribuição de recursos destinados à educação. E para viabilizar esses valores, o candidato propõe revogar a renúncia fiscal sobre 36 “produtos de luxo” da cesta básica, como salmão, queijo suíço e filé mignon. “A renúncia fiscal de PIS/Cofins sobre esses produtos são R$ 8 bilhões. Com isso, posso colocar 1 milhão de crianças em tempo integral na creche”, disse.

Ciro participou, nesta quarta-feira, de sabatina promovida pelo jornal O Estado de S.Paulo e pela Fundação Armando Álvares Penteado. Durante o evento, o candidato também falou sobre temas como infraestrutura, criação de emprego, segurança pública e reforma tributária.

Sofia Manzano diz que irá retirar Forças Armadas de estruturas civis

Candidata quer militares apenas para defesa contra ameaças externas

Candidata quer militares apenas para defesa contra ameaças externas


A candidata do PCB à presidência da República, Sofia Manzano, disse hoje (21) que, se eleita, irá retirar os membros das Forças Armadas da estrutura governamental civil do país. De acordo com ela, a função dos militares será exclusivamente a de defesa contra ameaças externas.

“Em qualquer país democrático, o papel das Forças Armadas é de defesa do país contra ataques externos. Portanto, é para este lugar que nós exigiremos, independente de estarmos no governo ou não, que as Forças Armadas se coloquem”, disse a candidata em entrevista ao portal Carta Capital.

Sofia Manzano ainda afirmou ser contrária a ações militares que envolvam a população civil, e diz que o Brasil precisa descartar a concepção que diz respeito a entender que tanto as Forças Armadas quanto a segurança pública militarizada podem combater a população civil interna.

A agenda da candidata hoje teve entrevistas à TV Gazeta de São Paulo; à Carta Capital; gravação do podcast A Deriva, e uma live sobre pessoas com deficiência.

Vera quer ampliar investimentos no combate à violência contra mulheres

Candidata defende aumentar recursos para Lei Maria da Penha

Candidata defende aumentar recursos para Lei Maria da Penha


A candidata do PSTU à presidência da República, Vera Lucia, propôs hoje (21) ampliar os investimentos em políticas públicas de combate à violência contra as mulheres. A candidata defendeu aumentar os recursos para a Lei Maria da Penha e para a criação de novas delegacias especializadas em crimes contra a mulher.

“É preciso dar um basta nessa situação, mas, para isso, necessita-se a retomada dos investimentos em políticas públicas de combate à violência contra mulheres. Precisamos que novas delegacias especializadas sejam construídas e passem a funcionar em tempo integral e com fácil acesso para as mulheres”, disse Vera.

A candidata ainda propôs a criação, em todas as cidades brasileiras, de novos centros de referências e abrigos para as vítimas. “Violência contra as mulheres é crime, por isso dependemos punição aos agressores”, acrescentou.

A candidata teve na agenda de hoje reunião com o Diretório Estadual do PSTU em Aracaju, entrevista à Rádio Jornal em Aracaju e encontro com a militância e apoiadores da campanha na sede do Sindicato dos Petroleiros em Aracaju.

Soraya Thronicke defende armas não letais para mulheres e idosos

“É um meio de defesa eficaz utilizado pelo Exército", diz candidata

“É um meio de defesa eficaz utilizado pelo Exército", diz candidata


A candidata do União Brasil à presidência da República, Soraya Thronicke, defendeu hoje (21) a utilização de armas não letais para a defesa pessoal principalmente de mulheres e idosos. Segundo a candidata, o uso dos equipamentos, como sprays de pimenta, daria às vítimas maior chance de escaparem dos agressores.

“É um meio de defesa eficaz utilizado pelo Exército, pela Segurança Pública, que poderia ser vendido facilmente para quem desejasse, não só para mulheres, mas idosos também, que sofrem violência dentro de casa”, disse a candidata em suas redes sociais. “Isso permitiria você escapar do agressor com o tempo suficiente. Eu me sentiria mais segura”, acrescentou.

A agenda da candidata do União Brasil teve hoje entrevistas para a Super Rádio (FM 91,7), para o jornal O Tempo, de Minas Gerais, para a TV Gazeta de São Paulo, ao Valor Econômico e ao Portal N1 Entretenimento. 
 

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