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19/09/2022 às 21h06min - Atualizada em 19/09/2022 às 21h06min

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Soraya defende maior integração da Anvisa com Ministério da Saúde

A candidata do União Brasil à presidência da República, Soraya Thronicke, defendeu hoje (19) a modernização e uma maior integração da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o Ministério da Saúde. Segundo a candidata, a ação pretende garantir mais investimentos para o órgão. 

Ação pretende garantir mais investimentos para o órgão

Ação pretende garantir mais investimentos para o órgão


A Anvisa é uma autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde, e possui independência administrativa, estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira. 

“Modernizar a Anvisa e trazer o órgão para dentro do Ministério da Saúde é uma de minhas prioridades”, disse a candidata em encontro com representantes do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), na capital paulista. “[A Anvisa] precisa receber investimentos, ter mais mão de obra e se modernizar”, acrescentou.

A candidata à presidência da República pelo União Brasil disse ainda, no encontro, que pretende agregar a iniciativa privada em soluções para o setor da saúde e reiterou a importância da simplificação tributária e a revisão de impostos sobre os medicamentos.

Além do encontro com representantes da Sindusfarma, a agenda da candidata teve entrevistas ao programa Pânico, da Jovem Pan, e para a TV Folha, e a gravação de propaganda eleitoral.

Lula quer universalizar o acesso ao ensino superior

Candidato recebeu apoio de ex-candidatos à Presidência

Candidato recebeu apoio de ex-candidatos à Presidência


O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (19) que quer universalizar o acesso ao ensino superior no país. “A gente vai ter que continuar fomentando as universidades brasileiras, criando novas universidades. Universidade não é coisa para poucos, é para muitos. Eles [adversários políticos] costumam dizer que tem apenas uma pequena parcela que tem que entrar na universidade. Para nós, todos que quiserem entrar têm que ter oportunidade de entrar na universidade”, ressaltou ao participar de um evento em que recebeu apoio de ex-candidatos à Presidência da República.

Vieram oferecer apoio a Lula, o ex-ministro da Educação, Cristovam Buarque, e o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (União Brasil), além de Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (Psol) e João Vicente Goulart (PCdoB).

Ainda falando sobre educação, Lula defendeu que os recursos destinados à área sejam vistos como forma de alavancar o país. “Esse dinheiro não pode ser considerado gasto, tem que ser considerado investimento”, enfatizou. Para ele, os investimentos em educação trazem diversos ganhos. “A educação é o retorno mais extraordinário que a gente tem, e não é medido financeiramente, é medido na qualidade da sociedade que a gente tá criando, na qualidade das coisas que a gente produz, nas nossas relações internacionais, na nossa competitividade”, acrescentou.

O candidato destacou ainda a necessidade de recuperar a estrutura dos órgãos da área ambiental. “Nós vamos ter que recuperar quase tudo que nós fizemos nesse país. Vamos ter que recuperar o Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], o ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade], o Conama [Conselho Nacional do Meio Ambiente]. Ou seja, coisas que eram elementares para que a gente tornasse a sociedade brasileira uma sociedade preocupada com a questão do clima, [que eles] destruíram”, destacou.

Lula também defendeu a criação de novos ministérios para cuidar de temas sociais. “Você tem um conjunto de ministérios - Ministério dos Direitos Humanos; da Igualdade Racial; da Mulher – que gastam muito pouco e têm resultado político extraordinário na organização da sociedade”, disse.

Simone Tebet defende reforma tributária para impulsionar crescimento

A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, ressaltou nesta segunda-feira (19) a importância da reforma tributária para alavancar o crescimento do país.

Candidata do MDB propõe ainda foco no empreendedorismo

Candidata do MDB propõe ainda foco no empreendedorismo


Em agenda no município de São Vicente, na Baixada Santista, em São Paulo, Simone ressaltou a importância estratégica do terminal portuário de Santos para a economia regional, nacional e internacional.

“Falo de um porto que administra e comercializa um quarto da balança comercial do Brasil. Mas, ao mesmo tempo, precisamos não só exportar, mas importar insumos para que a indústria possa ter matérias-primas mais baratas para gerar emprego e renda e ser competitiva. Ao mesmo tempo, essa riqueza precisa ficar aqui”, afirmou a candidata que defende, além da reforma tributária, foco no empreendedorismo no país.

“Sei dos problemas daqui, como falta de moradia e infraestrutura. Para resolver isso, é preciso não só igualar o Brasil dentro de suas regionalidades, mas fazer o dever de casa. A vacina econômica se chama reforma tributária, diminuir a carga tributária da indústria para que gere emprego e renda, garantindo produtividade. Ao mesmo tempo, ter um olhar especial para o empreendedorismo, particularmente no empreendedorismo feminino”, argumentou.

Ciro Gomes defende federalizar a segurança pública

Para candidato, o principal investimento deve ser em novas tecnologias

Para candidato, o principal investimento deve ser em novas tecnologias


O candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) defendeu a federalização da segurança pública como forma de combater a violência nos estados. Segundo ele, é preciso enviar os chefes de facções a presídios federais e controlar o acesso deles à comunicação externa, inclusive com seus advogados. Ciro participou de sabatina com o comunicador Ratinho, no SBT, nesta segunda-feira (19).

“Hoje as periferias do Brasil não estão mais sob controle do Estado brasileiro nem das nossas autoridades. Quem dá as cartas são as facções. Isso aconteceu nos últimos 25 anos. E o pior é que nesse período em que explodiu a violência e o terror, o Orçamento da União para a segurança pública não variou de R$ 0,30 a cada R$ 100”, contextualizou Ciro.

Segundo o candidato, a solução passa pela federalização do combate à violência, tirando das mãos das polícias locais o enfrentamento direto, até como forma de proteger esses policiais, muitos vivendo em áreas conflagradas. “Eu vou federalizar o combate ao crime organizado. Eu aprendi que a polícia local não consegue resolver isso porque o policial é trabalhador, ele e a família moram na periferia. Ou ele tem um pacto de não agressão com a facção criminosa, ou o terror vai tomar conta”, disse Ciro.

Para o candidato, o principal investimento deve ser em novas tecnologias, que já estão disponíveis, com a utilização de algorítimos de combate ao crime organizado. Além disso, ele propõe rever a relação entre o criminoso e seu advogado.

“Inteligência policial, reconhecimento facial, siga o rastro do dinheiro, muda a legislação para expropriar o patrimônio no ponto da lavagem de dinheiro. E aí prender cirurgicamente o chefe. Leva para presídio federal, muda a legislação, proíbe a comunicação com sua base, mesmo com os advogados. Não pode deixar estabelecer comunicação confidencial”, disse Ciro.

Mais cedo, Ciro teve encontro, também em São Paulo, com integrantes da Associação Brasileira de Fintechs e Zetta, que congrega bancos digitais, e defendeu uma reformulação no sistema tributário.

“O país precisa se refundar. Nós precisamos fazer uma reforma estrutural das contas públicas, diminuir a tributação, simplificá-la sobre os produtores e a classe média e aumentar a tributação sobre os super-ricos”, sustentou o candidato.

Segundo Ciro, com essa mudança tributária, haverá dinheiro para erradicar a pobreza, criando um programa de renda mínima que garanta, em média, R$ 1 mil por família, além de refinanciar todas as dívidas das famílias e das empresas, de maneira a retomar 60% a 70% da capacidade de investimento e de consumo da sociedade.

O candidato ainda se encontrou com membros do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e se comprometeu em defender princípios pregados pela categoria no setor.

Sofia Manzano: reestatizações serão primeiras medidas

Declarações foram dadas em entrevista ao veículo Opera Mundi

Declarações foram dadas em entrevista ao veículo Opera Mundi


A candidata do PCB à presidência da República, Sofia Manzano, disse hoje (19) que suas primeiras medidas, se eleita, serão a reestatização de empresas privatizadas, o fim da política de preços de importação do petróleo e das operações compromissadas do Banco Central. 

“A primeira medida é acabar com as operações compromissadas do Banco Central, que representam hoje 30% da dívida pública e remuneram sobra de caixa dos bancos privados”, destacou a candidata. As declarações de Manzano foram dadas em entrevista ao veículo Opera Mundi.

De acordo com a candidata, a segunda medida será o fim da política de preços de importação do petróleo, o que, para ela, vai conter a elevação da inflação no país. Manzano ressaltou ainda que pretende reestatizar a BR Distribuidora, a refinaria Landulfo Alves e a Eletrobras.

Além da entrevista, a agenda de Sofia Manzano visitou o canteiro de obras do hospital da Universidade Estadual do Ceará (UECE); fez panfletagem no campus Itaperi, da mesma universidade; visitou a ocupação Carlos Marighella; participou de roda de conversa na Universidade Federal do Ceará (UFC); deu entrevista coletiva na sede do jornal O Poder Popular e participou debate sobre a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais na União Nacional dos Estudantes (UNE) de Fortaleza.

Vera propõe redução de jornada de trabalho sem redução de salário

Candidata também propõe obras públicas para combater informalidade

Candidata também propõe obras públicas para combater informalidade


A candidata do PSTU à presidência da República, Vera Lucia, disse hoje (19) que pretende combater a informalidade do mercado de trabalho com medidas como a redução da jornada de trabalho sem redução de salário e um plano de obras públicas.

“Nosso programa propõe a redução da jornada de trabalho sem redução dos salários. Só a redução para 30 horas semanais abriria mais de 10 milhões de postos de emprego”, disse Vera, que fez campanha hoje em Salvador.

“A aplicação de um plano de obras públicas, ao mesmo tempo, vai gerar empregos e garantir a ampliação dos serviços públicos, com a construção de creches, escolas, hospitais, postos de saúde, moradia popular e obras de saneamento”, acrescentou.

A candidata do PSTU ainda afirmou que vai inserir todos os trabalhadores, formais e informais, na Previdência e revogará as reformas trabalhistas e previdenciária.

A agenda de Vera desta segunda-feira teve também caminhada no centro de Salvador, entrevista à revista Carta Capital e debate na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

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