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16/09/2022 às 17h51min - Atualizada em 16/09/2022 às 17h51min

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Bolsonaro diz que torce pela paz na Ucrânia

Ele esteve no município com maior número de imigrantes ucranianos

Ele esteve no município com maior número de imigrantes ucranianos


O candidato à reeleição à Presidência da República pelo PL, Jair Bolsonaro, disse hoje (16) que torce pela paz e que o Brasil “tudo fará” para alcançar esse objetivo na Ucrânia. O país europeu vive um conflito armado desde que foi invadido pela Rússia, em fevereiro deste ano.

“Por que nós chegamos até aqui? Vocês, em grande parte, pelo país de origem, um país pacífico, um país também produtor rural, que na bandeira de lá impera as mesmas cores da bandeira daqui. Somos irmãos, queremos o bem um do outro, torcemos pela paz. E o Brasil tudo fará, como vem fazendo, para que essa paz seja alcançada”, disse.

Bolsonaro esteve em Prudentópolis, no interior do Paraná, onde participou de um comício com candidatos locais. O município tem a maior comunidade de imigrantes e descendentes de ucranianos no Brasil.

Antes do evento, o candidato fez um passeio de moto pela cidade e cumprimentou apoiadores. À tarde e à noite, Bolsonaro cumpre agenda de campanha em Londrina (PR).

Felipe D'Avila quer programa social para famílias com crianças pobres

Candidato à Presidência pelo Novo cumpre agenda no Triângulo Mineiro

Candidato à Presidência pelo Novo cumpre agenda no Triângulo Mineiro


O candidato à Presidência da República pelo partido Novo, Felipe D'Avila, e o candidato a vice, Tiago Mitraud, cumprem agenda de campanha em Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro, nesta sexta-feira (16) para encontrar apoiadores e candidatos do Novo e debater suas propostas com empresários do setor alimentício nas duas cidades.

“Minas Gerais tem uma grande potência na área do agronegócio. Precisamos levar mais da experiência de Minas para o resto do Brasil, colocar o Brasil também nos trilhos, trazer previsibilidade das regras, confiança nas regras do jogo para deixar que o investimento privado faça a economia gerar renda e emprego para o brasileiro”, disse o presidenciável, na chegada a Uberlândia.

Ele também falou sobre uma das metas do seu plano de governo que é erradicar a pobreza extrema em quatro anos. “Vamos fazer isso focalizando o que já vem sendo gasto com programas sociais nos mais pobres. Estamos falando aqui de famílias que têm crianças pobres. Não é possível dar o mesmo valor de auxílio para um jovem de 20 anos desempregado e para uma mãe com duas crianças. Sabemos que a maior parte da miséria extrema no Brasil está nas famílias que têm crianças com menos de 10 anos”, disse o candidato.

O presidenciável começou a agenda na ONG Pontes de Amor, organização filantrópica sem fins lucrativos, filiada à Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, que atua há dez anos em Uberlândia e no Triângulo Mineiro.

Após almoço com lideranças locais do partido, os candidatos visitam a sede da empresa de produtos lácteos Yamo. No fim da tarde, eles se encontram com lideranças empresariais filiadas à Associação Comercial e Industrial de Uberaba e encerram o dia em um jantar com apoiadores na cidade.

Soraya diz que manterá tributos federais só na importação e exportação

A candidata promete isentar professores e trabalhadores do IR

A candidata promete isentar professores e trabalhadores do IR


A candidata à Presidência da República Soraya Thronicke disse, hoje (16), que, entre os tributos federais, só vai manter os que incidem sobre importação, exportação e o imposto de renda. Esse último, no entanto, não será cobrado de professores e de trabalhadores com ganhos de até cinco salários mínimos.

A promessa foi feita durante o evento organizado pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo.

A candidata pelo União Brasil defendeu o uso da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) - no caso a TV Brasil - como ferramenta de educação. Ela disse que o uso do veículo público poderia ter ajudado a amenizar os problemas causados pela pandemia aos estudantes brasileiros, em especial os que não têm acesso à internet, para assistirem aulas à distância.

“A exemplo do que foi feito [com os veículos de mídia pública] em outros países, como Portugal, a EBC poderia ter sido utilizada para dar aulas aos brasileiros”, defendeu Soraya.

Sobre os planos para a área econômica, Soraya reiterou que, dos tributos federais, só manterá aqueles que incidem sobre importação, exportação e sobre o imposto de renda, que, segundo ela, “deixará de ser cobrado de professores e de pessoas que recebam até cinco salários mínimos”.

Dirigindo-se aos engenheiros presentes no evento, disse ser favorável a uma lei de licitações similar à aplicada em outros países, que incluem, no edital, um seguro que garanta a entrega da obra no tempo contratado.

Vera Lucia reafirma compromisso com universidades públicas e gratuitas

Vera Lucia reafirma compromisso com universidades públicas e gratuitasCandidata promete ensino superior laico e de qualidade

Vera Lucia reafirma compromisso com universidades públicas e gratuitasCandidata promete ensino superior laico e de qualidade


Em visita ao Sindicato Nacional dos Professores de Instituições de Ensino Superior (Andes SN), em Brasília, a candidata do PSTU à Presidência da República, Vera Lucia, reiterou seu compromisso programático com a defesa de uma universidade pública, gratuita, laica e de qualidade. Durante o encontro, ela recebeu o documento Carta dos Andes, com uma série de medidas defendidas pela categoria.

“A defesa da universidade pública é parte do nosso programa e da nossa luta cotidiana. Por isso defendemos ampliação dos investimentos que a cada ano vêm sendo reduzidos. É preciso aumentar os recursos para garantir qualidade de ensino”, disse a candidata.

Entre as prioridades de investimentos a serem feitos na educação, Vera listou pontos como melhores salários a técnicos e professores e melhores condições de trabalho. Defendeu também medidas que visem garantir a permanência dos estudantes nas universidades: “não basta ampliar o acesso. É preciso garantir a permanência dos estudantes, em particular dos mais pobres; das negras e negros; dos LGBTs, indígenas e das mulheres trabalhadoras”.

A candidata defende também a ampliação das políticas de assistência estudantil como restaurantes universitários, moradias estudantis, bolsas de pesquisas e creches para os filhos dos professores, técnicos administrativos e estudantes. “Também fazemos a defesa das cotas para negras, negros, indígenas e estudantes de escolas públicas, para democratizar o acesso, na perspectiva de acabar com o vestibular e garantir o acesso amplo a todos”, completou.

Vera disse que, se eleita, vai investir em pesquisa e na extensão, garantindo o avanço da ciência e ampliar a presença da universidade junto à população, em especial às comunidades mais pobres. “Afirmamos nossa defesa do ensino público. Defendemos estatizar toda rede privada de ensino superior, pois a educação não é mercadoria, mas direito de todos e dever do Estado”.

Simone Tebet defende economia verde durante evento no Maranhão

Candidata à Presidência também falou sobre turismo interno

Candidata à Presidência também falou sobre turismo interno


No segundo dia em campanha na capital maranhense, São Luís, a candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, fez caminhada na manhã de hoje (16), pelo Mercado das Tulhas, um centro de artesanato e de comidas típicas. No local ela defendeu o “desmatamento ilegal zero”: “não é possível ter uma economia que não seja verde. Se nós não tivermos sustentabilidade, o mundo fechará as portas para o Brasil, não colocaremos mais a carne produzida no Brasil nos supermercados da Europa, não venderemos mais os nossos grãos".

A candidata disse que é preciso investir mais em um plano de desenvolvimento para as regiões que apresentam os piores índices de desenvolvimento. Na avaliação dela, é preciso parar de relacionar o Nordeste a problemas. “O Nordeste tem soluções para o Brasil. Aqui nós temos nove estados riquíssimos, cada um dentro de sua própria diversidade. Falta vontade política e que o dinheiro, que é dinheiro do povo, chegue aqui. Lamentavelmente, as verbas saem de Brasília e vão pingando no meio do caminho, caindo nos bolsos de parte da classe política. E, quando chega aqui, chega pela metade”, afirmou.

Outro assunto abordado pela emedebista foi o direito dos povos originários à terra. “Os povos originários, como o próprio nome diz, chegaram antes de nós. Temos que cumprir a lei, fazer estudos antropológicos para determinar que áreas realmente são das populações indígenas, verificar a titularidade e se porventura aquele proprietário rural tinha posse mansa, pacífica ou titulada”, ressaltou.

Ainda no Maranhão Tebet falou da importância do Brasil resgatar o turismo interno, setor que, observou, aquece a economia, que polui pouco, que gera emprego e renda e que enriquece a diversidade econômica do país. “É isso o que nós queremos para o Brasil. Precisamos fazer andar a reforma tributária para reduzir impostos e incentivar o turismo local para que esse setor possa ser o grande gerador do emprego e da renda que hoje faltam ao país”, disse.

No Distrito Federal, Tebet voltou a discursar sobre a relevância da indústria para o país. “A Feira dos Goianos é um bom exemplo da importância da indústria para o Brasil. Ela aquece a economia e é o único jeito de o Brasil voltar a crescer. A indústria vai depender muito de um governo parceiro e depende de termos profissionais qualificados, investimento em inovação e diminuição da carga tributária da pessoa jurídica, mas é preciso, lá na ponta, que a gente invista no setor que comercializa as mercadorias, onde estão os empreendedores, especialmente as mulheres empreendedoras”, disse.

Lula promete zerar filas do INSS e melhorar índices de educação

Candidato participou de comício em Porto Alegre

Candidato participou de comício em Porto Alegre


O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prometeu zerar as filas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e melhorar os índices de educação. Ele está em Porto Alegre, onde participou, nesta noite, de um comício ao lado dos candidatos do partido ao governo do Rio Grande do Sul, Edegar Pretto, e ao Senado, Olívio Dutra.

Antes do comício, o candidato concedeu uma entrevista coletiva. Durante a conversa, Lula disse ser possível acabar com a espera para receber benefícios previdenciários. “É possível fazer. Se nós voltarmos, vamos fazer isso porque o mundo digitalizado está muito mais moderno e as pessoas que fizeram a primeira vez estão todas vivas e muito dispostas a trabalhar”, declarou.

O candidato lembrou que, quando foi presidente, acelerou o processo de concessão de benefícios ao transferir do trabalhador para o governo a responsabilidade por provar o tempo de serviço. Ele disse que o tempo de atendimento de pedidos de perícia médica, em seu governo, caíram de um ano para, no máximo, cinco dias.

Em relação à educação, Lula criticou a piora nos indicadores do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), divulgados hoje. A proporção de alunos com problemas na aprendizagem de língua portuguesa subiu de 15,5% em 2019 para 33,8% em 2021.

“O que aconteceu com o Ideb hoje é uma vergonha nacional”, declarou Lula. O índice para os anos iniciais do ensino fundamental caiu de 5,9 para 5,8 na mesma comparação, com os efeitos da pandemia de covid-19 sendo mais sentidos em quem está aprendendo a ler, escrever e fazer contas. O candidato prometeu indicar um ministro da Educação de qualidade para reverter a situação.

Sobre a agricultura familiar, Lula defendeu o aumento da produção de alimentos e a retomada da função de estoque regulador da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ele disse ser possível melhorar a convivência entre o agronegócio e a agricultura familiar sem aumentar o desmatamento.

“Temos muita terra degradada. A gente não precisa tirar meio metro da Amazônia para ninguém plantar nada, muito menos do Pantanal. Cana-de-açúcar, soja, essas coisas não têm que entrar nos biomas que temos que preservar para o bem da humanidade”, declarou. O candidato defendeu o desenvolvimento sustentável e afirmou que não haverá garimpo em terra indígena nem desmatamento em áreas de preservação ambiental.

Lula está em viagem pela Região Sul, onde promove a própria candidatura e a de aliados locais. Amanhã, estará em Curitiba. No dia seguinte, irá a Florianópolis.

Ciro propõe reforma previdenciária como forma de reduzir a pobreza

Candidato passou por estados do Norte e do Nordeste

Candidato passou por estados do Norte e do Nordeste


O candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) defendeu a reforma do sistema previdenciário como forma de reduzir a pobreza. Ele fez, nesta sexta-feira (16), um giro por estados do Nordeste e do Norte do país. Na Paraíba, Ciro passou pela cidade de Campina Grande, onde participou de comício e falou com a imprensa.

“Eu tenho proposta de um novo modelo previdenciário com três pernas. Primeira perna, um programa de renda mínima como um direito previdenciário. A segunda perna é o regime de repartição para todos os trabalhadores da iniciativa privada, que começando a relação formal de trabalho, passarão a ter um teto único. E a terceira perna é a adesão voluntária, se quiser completar a aposentadoria fora do teto, entra com uma cota de capitalização. Com isso, acaba a pobreza”, disse Ciro aos jornalistas que o aguardavam.

Perguntado se, faltando apenas 15 dias para as eleições, ele tinha confiança de que estaria no segundo turno, o candidato demonstrou disposição e confiança em sua campanha.

“Eu não luto porque confio. Eu luto porque é necessário. Vou fazer a metáfora do futebol. Eu estou me deslocando, estou fora da linha de impedimento, estou pedindo a bola, tenho experiência, já fui artilheiro. Estou no ponto. Se passar a bola eu faço um gol de placa e devolvo ao povo brasileiro a confiança no futuro”, declarou.

Em seguida, Ciro foi para Belém do Pará, conhecida como o portão de entrada para a Amazônia. O candidato fez um apelo pela pacificação dos ânimos nas campanhas políticas em todo o país.

“Eu até entendo o ódio, que não tem no meu coração, mas tem muita gente que não tem a vocação do perdão. O Brasil não pode deixar a eleição ser resolvida na base do fígado e do coração. Temos que resolver com o tutano, com a nossa inteligência”, pediu Ciro.

De Belém, o candidato ainda teve agenda política no Amapá, estado vizinho, que também faz parte da Região Amazônica. Ele discursou ao lado de lideranças políticas e candidatos, fazendo a defesa das principais bandeiras de sua campanha.

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