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14/09/2022 às 18h27min - Atualizada em 14/09/2022 às 18h27min

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Bolsonaro diz que vai garantir propriedade de terras a assentados

Candidato à reeleição fez campanha hoje no interior de São Paulo

Candidato à reeleição fez campanha hoje no interior de São Paulo


O candidato à reeleição à Presidência da República pelo PL, Jair Bolsonaro, disse hoje (14) que vai zerar as invasões de propriedades rurais ao garantir o título de propriedade aos trabalhadores assentados. Ele fez campanha nesta quarta-feira em Presidente Prudente, no interior de São Paulo.

“Vamos zerar nos próximos anos as invasões de terra porque daremos dignidade aos assentados do MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra], titulando terras pra eles”, disse, em entrevista à imprensa ao desembarcar no aeroporto.

Em diversas ocasiões, Bolsonaro já defendeu a titulação de terras, que é uma das etapas da reforma agrária. O governo tem regularizado propriedades e distribuído títulos de áreas públicas por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, em parcerias com os municípios. Segundo ele, já foram mais de 400 mil títulos entregues em seu governo.

Bolsonaro participou de um passeio de moto, saindo do aeroporto em direção ao Parque do Povo, onde fez discurso ao lado de candidatos locais.

Natal
À noite, Bolsonaro participou de comício em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Ao lado de lideranças políticas e candidatos às eleições, o presidente discursou em cima de um palanque.

“Tudo o que eu tenho pedido ao nosso Deus, ele tem me dado. Lá atrás, alguém pediu sabedoria. Eu sempre peço mais. Eu peço força para resistir e coragem para decidir. Podem ter certeza. Para onde vocês apontarem, lá nós iremos”, disse durante o discurso o candidato à reeleição.

Bolsonaro também comemorou os índices positivos de reação da economia, principalmente a queda de preço de alguns produtos, incluindo os combustíveis.

“O Brasil está lá na frente na questão econômica. Mês a mês, mais empregos são criados. Mês a mês, a inflação está caindo, e hoje está negativa. Não conheço outro país do mundo que tenha deflação neste momento, além do preço dos combustíveis, que baixaram bastante”, afirmou o candidato à reeleição.

Lula diz que Estado precisa investir para diversificar a economia

Candidato pretende recriar Ministério do Desenvolvimento Agrário

Candidato pretende recriar Ministério do Desenvolvimento Agrário


O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (14) que pretende fazer investimentos governamentais para induzir a diversificação da economia. “Nós vamos colocar recursos para alavancar um novo modelo de desenvolvimento nesse país que leve em conta a criatividade do ser humano”, disse ao discursar em um evento que reuniu representantes de cooperativas de todo o país na capital paulista.

Segundo Lula, é preciso apoiar atividades e formas de organização que sejam capazes de oferecer oportunidades de trabalho para a população. “Nós temos que acreditar em outras formas de organização. E o Estado tem que estar pronto para criar as condições para que essas coisas deem certo, se não, a gente não vai gerar emprego para ocupar essa imensa maioria de jovens que se forma, que estudam e querem entrar no mercado de trabalho e não têm oportunidade”.

Essa nova posição do Estado é necessária, na visão do candidato, em um cenário em que as rápidas mudanças tecnológicas estão acabando com várias postos de trabalho em atividades econômicas tradicionais. “Os avanços tecnológicos não criam mais empregos para a gente. Eles geram mais produtividade, mais riqueza, capacidade produtiva, mais condições de ganhar dinheiro e acumular na mão de uma pessoa só, diminuindo o número de pessoas que faziam os trabalhos manuais”, disse.

Nesse contexto, Lula acredita que, sem a intervenção do governo, não será possível criar alternativas que absorvam essa mão de obra. “O Estado vai ter que ter um novo papel. Nós vamos ter que discutir qual é o papel do Estado para garantir emprego”.

Trabalho que, de acordo com Lula, deve permitir que as famílias tenham qualidade de vida. “Nós precisamos discutir como é que nós vamos criar trabalho para o povo brasileiro. Como nós vamos criar trabalho para as mulheres e para os homens que querem estudar, trabalhar e ter certeza que vão construir famílias, vão ter casa para morar e viver uma vida digna”.

Lula ressaltou que o papel do Estado é de dar condições para o sucesso das empreitadas feitas a partir da criatividade e organização da sociedade. “Uma cooperativa só pode dar certo se for resultado da consciência das pessoas que querem criar a cooperativa”, exemplificou. Em seguida, ressaltou como o governo, na sua opinião, deve atuar: “O papel do Estado é de, no início, alavancar, com recursos financeiros, o primeiro dia a dia dessa gente, para que eles comecem a produzir de verdade, comecem a vender e comecem a fazer a economia da cooperativa crescer”.

Lula também disse que pretende recriar o Ministério do Desenvolvimento Agrário, assim como as pastas da Cultura, Micro Pequena Empresa e Segurança Pública.

Sofia Manzano promete construção de habitações populares

Candidata à Presidência da República se manifestou nas redes sociais

Candidata à Presidência da República se manifestou nas redes sociais


A candidata do PCB à Presidência da República, Sofia Manzano, disse hoje (14), por meio das redes sociais, que, se eleita, vai desenvolver um programa visando a construção de habitações populares e que confiscará “sem indenização” imóveis ociosos nos grandes centros urbanos. Disse também que vai priorizar medidas sociais em vez de fiscais.

Ao defender “moradia digna para a classe trabalhadora”, a candidata disse, via Twitter, que vai “confiscar sem indenização os imóveis ociosos nos grandes centros urbanos”, e que isso virá “aliado a um vasto programa de reforma e construção de habitações populares, de forma a superar o déficit habitacional no período de quatro anos”.

“Vamos revogar toda legislação antipopular oriunda dos governos neoliberais das últimas décadas e criar a Lei de Responsabilidade Social, visando atender os interesses populares, com reformas na educação, saúde, transporte, saneamento, agricultura familiar e programas sociais”, acrescentou.

Segundo Sofia, em vez de “superávit fiscal, equilíbrio orçamentário e austeridade, a palavra de ordem deve ser responsabilidade social, reformas profundas e gasto público para garantir o desenvolvimento econômico-social e mudar radicalmente as condições de vida da população”.

Soraya defende “liberalismo customizado” para o Brasil

Candidata diz que modelo deve ser adaptado para realidade de fome

Candidata diz que modelo deve ser adaptado para realidade de fome


A candidata do União Brasil à Presidência da República, Soraya Thronicke, defendeu hoje (14) um conceito de liberalismo aplicado na Inglaterra adaptado ao contexto de desigualdade social e fome que caracteriza o Brasil atual. “Meu liberalismo é um liberalismo customizado à la brasileira. Não dá para pegar o conceito inicial de liberalismo, que está numa caixinha e funciona na Inglaterra, e implantá-lo no Brasil, onde muitos estão passando fome”, disse na sabatina Hora do Voto, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São Paulo.

Ela acrescentou que pretende manter programas de auxílio “até que consigamos equalizar os problemas do país”, disse. Até porque, acrescentou, “não é porque o ano vai virar que as pessoas deixarão de passar fome”.

O desafio, segundo ela, não será pequeno. “O problema é: temos condições de bancar isso? Teremos de apertar o cinto. Temos o teto de gastos que é uma outra discussão complexa, mas sabemos que temos de colocar recursos no essencial e deixar o não essencial de lado".

Reforma
Ao defender uma reforma tributária, Soraya citou a proposta do Imposto Único Federal, cuja implementação não vai “invadir” a esfera de estados e municípios. “De um cerne de 11 tributos federais, vamos substituí-los por um imposto só, digital, que será cobrado no depósito e no saque, a uma alíquota de 1,26%. Nossa proposta é fácil de passar porque não aumentamos tributo. E porque os repasses a entes federados permanecem. Então não tem crise no impacto federativo, mas respeito”, argumentou.

Por conta da alíquota muito baixa, a candidata acredita que esse imposto desestimulará a sonegação, passando a ser custeado por praticamente 100% da população. “Quando todos pagam, todos pagam menos. É simples”, disse.

Ciro Gomes critica autonomia do Banco Central

Candidato à Presidência concedeu entrevista a emissora de rádio baiana

Candidato à Presidência concedeu entrevista a emissora de rádio baiana


O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, voltou a criticar a autonomia do Banco Central. Segundo o pedetista, a autonomia técnica conferida à autarquia em fevereiro de 2021 é fruto do que ele classifica como “modelos econômicos e de governança política errados” .“Neste modelo, foi dada autonomia ao Banco Central. Ou seja, você pode eleger o presidente do Brasil, mas ele não manda mais nas autoridades [presidente e diretores da autarquia] que dizem [qual será a] a taxa de juros [do país]”, disse Ciro Gomes ao ser entrevistado em um programa da rádio Metrópole, de Salvador (BA).

“Quando aumenta a taxa Selic, a cada 1%, [de acréscimo, a União passa a ter que tirar] R$ 40 bilhões [dos cofres públicos] por ano para entregar aos bancos, na forma de pagamento de juros”, argumentou.

“No Brasil, a luta por emancipar o povo morreu. O negócio agora é anestesiar o sofrimento do povo com política social compensatória”, disse Ciro Gomes, cujas propostas para um eventual governo preveem mudanças na condução da política econômica, como o fim do teto de gastos e alterações na política de preços da Petrobras.

Reeleição
Ainda durante a entrevista, Ciro Gomes disse estar se despedindo das eleições. Segundo o ex-governador do Ceará, se eleito este ano, acabará com a possibilidade de reeleição já para o próximo pleito presidencial, em 2026. “E se eu não for eleito, chega para mim. Estou inteirando 65 anos. Devotei minha vida inteira a este país. Não tenho fortuna; não tenho empresas; abri mão de três aposentadorias; nunca fui processado e, às vezes, me pergunto, vale a pena? [Ver] a população brasileira votando em corruptos porque o sistema está produzindo isso na cabeça do nosso povo. Vale a pena?”

Para o candidato, uma eventual vitória sua seria uma “revolução”, já que sua candidatura contraria interesses das elites econômicas e políticas. “Quero ganhar, estou lutando para ganhar e só me darei por vencido às 17h30 do dia 2 de outubro”, disse o candidato que também fez campanha nas ruas de Salvador antes de seguir para a capital sergipana, Aracaju, onde participará de um ato esta tarde.

Simone Tebet defende parcerias para investimento em educação

Candidata à Presidência cumpre agenda em Pernambuco

Candidata à Presidência cumpre agenda em Pernambuco


A candidata do MDB à presidência da República, Simone Tebet, defendeu na manhã desta quarta-feira (14) em visita ao Porto Digital, no Recife, um governo “parceiro da iniciativa privada”. Para a candidata a responsabilidade do estado brasileiro deve ser com serviços essenciais à população brasileira como saúde, segurança pública e algumas obras específicas de infraestrutura. “O resto é parceria público-privada, é concessão, é PPI [Programa de Parceira de Investimentos], é PPP [parceira público-privada], é buscarmos nas organizações sociais aquilo que nós não temos”, defendeu.

Tebet acrescentou que, se eleita, vai investir no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e nenhuma verba da pasta será cortada. “Imagine a tecnologia a serviço na irrigação do Nordeste, do agreste, do sertão do nordeste brasileiro. Imagina essa tecnologia à disposição em um prontuário único. Não é um prontuário único em Caruaru só. É um prontuário único onde eu, que estou lá de Mato Grosso do Sul, se sair de lá vir para o Recife e ficar doente e precisar de um sistema SUS eu chego aqui, eu tenho a minha ficha”, explicou acrescentando a importância do uso da telemedicina nos rincões mais distantes do país.

Ao falar de educação, ela apontou a falta de qualificação como um grande problema no país. Simone Tebet admitiu a necessidade de rever o ensino universitário e avaliar se os cursos oferecidos atendem a necessidade do mercado, de modo que o jovem formado tenha emprego. A candidata ressaltou a importância da valorização dos professores. “Nós temos que assumir o compromisso da União com os municípios e com os estados. Acabar com as 2 mil creches inacabadas no Brasil, são 14 mil obras paradas em todo o Brasil”, lembrou.

Simone Tebet também comentou o ensino médio no Brasil que, segundo ela, é o grande problema na área de educação. “No Brasil 37% por cento dos nossos jovens trabalham, 37% dos jovens não têm razão, nem prazer de estar num banco de uma escola”, destacou.

À tarde, durante encontro com mães de crianças com deficiências, na Uninassau, Simone Tebet afirmou que o país só terá futuro se as crianças e os adolescentes forem valorizados. 

“Essa agenda é muito mais política do que eleitoral. O que nós propomos, essa chapa 100% feminina, é não deixar ninguém para trás. O Brasil tem que ser de todos, dos 215 milhões de brasileiros. As portas dos serviços públicos têm que estar abertas. Dinheiro tem, basta dar prioridade de forma correta”, disse.

Felipe D'Avila defende acesso de pequeno agricultor à tecnologia

Candidato passou o dia em campanha no Paraná

Candidato passou o dia em campanha no Paraná


O candidato do Novo à Presidência da República, Felipe D'Avila, em seu segundo dia de campanha no Paraná, visitou hoje (14) a empresa Cocamar e representantes do Conselho da Mulher Empresária e do Conselho de Administração da Associação Comercial e Empresarial de Maringá.

“O que funciona muito bem aqui em Maringá e precisamos levar para o resto do Brasil é o espírito das cooperações. O cooperativismo é algo fundamental para que o pequeno agricultor tenha acesso à tecnologia de ponta, à comercialização, à armazenagem de seus produtos. Outra coisa é levar a tecnologia de ponta da pesquisa das Embrapas para os pequenos produtores”, disse o candidato.

Outra política pública voltada para o pequeno proprietário rural do plano de governo do partido é o plantio de árvores em terras degradadas. “Temos 55 milhões de hectares de terras degradadas no Brasil. Nosso foco é 3 milhões de hectares de terras degradadas para se plantar árvore, e o Brasil vai ser a primeira nação carbono neutro entre as 15 maiores potências econômicas. Isso é fundamental para atrair investimento externo para retomar a geração de emprego e renda”, disse o presidenciável.

O dia termina com a gravação de vídeos com participação do presidenciável ao lado dos candidatos do Novo, em Maringá.

Vera Lucia defende aumento nos recursos destinados às creches públicas
Candidata disse que pretende retomar obras paralisadas

Candidata disse que pretende retomar obras paralisadas


A candidata à Presidência da República pelo PTSU, Vera Lucia, defendeu nesta quarta-feira (14) o aumento nos investimentos públicos para creches públicas no país. Em um debate realizado em Santo André (SP), nesta tarde, a candidata destacou que pretende retomar as obras de construção de creches que estão paralisadas.

“A nossa proposta é a retoma dos investimentos, a conclusão das obras paralisadas. Creche pública é um direito e deve ser garantido. Garantir creche 100% pública em período integral e de qualidade, fim dos convênios e parcerias público-privadas e pela estatização das creches privadas”, afirmou.

Segundo a candidata, em todo Brasil existem 1.216 obras em educação paradas e tal cenário pode inviabilizar que as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) sejam atingidas.

“O objetivo [do PNE] é ter metade das crianças de até 3 anos matriculadas até 2024. O cálculo com dados de 2020 mostra que nem um terço das crianças dessa faixa estava em creches públicas e privadas, segundo Comitê Técnico de Educação do Instituto Rui Barbosa. Para alcançar a meta do Plano Nacional de Educação, o Brasil precisa matricular 2,2 milhões de crianças de até 2 anos de idade”, disse.

Vera Lucia disse ainda que “que a falta de creche é um dos problemas mais sentidos pela classe trabalhadora”.

“Mais do que uma simples vaga em uma instituição de ensino para deixar os filhos, a creche representa parte do processo de emancipação e libertação da mulher. A falta de creche é um dos problemas mais sentidos pela classe trabalhadora, em particular pela mulher sobre quem recai a responsabilização sobre o cuidado com os filhos. O não atendimento à demanda da educação infantil é o principal motivo para as mulheres deixarem os seus empregos”, afirmou.

Leo Pericles associa pobreza ao risco de depressão

Candidato a presidente cumpriu agenda em Curitiba

Candidato a presidente cumpriu agenda em Curitiba


Em postagem nas redes sociais, o candidato à presidente da República pela Unidade Popular (UP), Leo Pericles, chamou atenção hoje (14) para a existência de pesquisas indicando que a pobreza e a falta de acesso a direitos básicos aumenta o risco de depressão. Ele afirmou que o capitalismo cria um ciclo vicioso.

"As pessoas trabalham demais, não recebem o suficiente, são submetidas à pobreza, adquirem doenças psicológicas e por isso não conseguem trabalhar e ficam sem acesso até mesmo às necessidades mais básicas", escreveu o candidato nas redes sociais. 

Leo Pericles levantou o assunto fazendo menção à campanha Setembro Amarelo. A iniciativa é realizada desde 2014 através da parceria da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). Ao longo do tempo, a adesão de outras entidades e também de órgãos públicos contribuiu para ampliar o número de ações desenvolvidas. A campanha ocorre anualmente em setembro porque a OMS celebra, no dia 10 deste mês, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Na edição deste ano, o lema do Setembro Amarelo é “A vida é a melhor escolha!”.

O candidato da UP também apresentou na postagem propostas para enfrentar o cenário. "Além de fortalecer os Caps [Centros de Atenção Psicossocial] e dar acesso a tratamento com profissionais, defendemos o aumento de 100% do salário mínimo, o congelamento do preço dos alimentos e diversas outras políticas para sairmos da situação de miséria em que nosso povo se encontra. Para garantir o cuidado com a saúde mental, é necessário construir um país no qual todos tenham acesso à alimentação de qualidade, moradia, luz, água, saneamento básico e lazer", finalizou.

Ao longo do dia, Leo Pericles cumpriu agenda em Curitiba. Ele percorreu ruas do centro e da periferia da capital paranaense, apresentando sua candidatura a moradores e comerciantes.
 

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