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17/04/2018 às 16h56min - Atualizada em 17/04/2018 às 16h56min

EXCLUSIVO: Oscar Maroni vai pedir reintegração de fazenda e promete ‘cervejada grátis’ se Aécio e Kassab também forem presos

Política e Mais
O empresário Oscar Maroni vai pedir à Justiça a reintegração de posse da Fazenda Santa Cecília, localizada na estrada Jocelim Gottardi, em Araçatuba. A propriedade foi ocupada por volta das 5h desta terça-feira (17) por cerca de 300 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

“Minha advogada já está providenciando a ação de reintegração de posse e deve protocolar na Justiça daqui a pouco”, afirmou Maroni em entrevista ao site Política e Mais. É a sexta invasão à fazenda, que tem 700 alqueires de terra e está, em sua grande parte (600 alqueires), arrendada ao grupo Raízen, para a produção de cana-de-açúcar.

Nos outros 100 alqueires restantes, o empresário afirmou criar cavalos Quarto de Milha, além de manter pasto com gado de corte e fazer a seleção de gado da raça nelore. Segundo ele, há oito famílias trabalhando na propriedade. “É uma fazenda produtiva”, garante.

Para o empresário, que distribui nove mil cervejas após a decretação do ex-presidente Lula, no último dia seis, a invasão é uma retaliação ao que ele chamou de “cervejada”. “Quem foi preso não foi um ex-presidente, foi um marginal, porque roubou dinheiro público”, disse.

O empresário, que é dono da casa noturna Bahamas Club, em São Paulo, disse que possui uma decisão judicial que proíbe invasões a menos de 20 quilômetros de sua propriedade. Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 5 mil diários. “Vamos exigir o pagamento desta multa dos responsáveis, que é o MST”, afirmou.

O empresário disse que os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra invadiram os escritórios e a oficina da fazenda. “Eles mexeram até no estoque de ração”, acusou.

Ele também citou o deputado federal Lindbergh Farias, que disse, em seu twiter, que as invasões ao tríplex do Guarujá, à Rede Globo na Bahia e à fazenda de Maroni ocorreram em decorrência da prisão do ex-presidente Lula.

“Uma coisa é a função social da reforma agrária. Outra coisa é invadir a TV Globo e pedir pra soltar o Fernandinho Beira Mar”, ironizou. “Não se pode admitir que, por intermédio de um padre, se faça pressão para que Lula seja solto”, continuou, ao referir-se ao padre Renê Parren, que é dirigente do MST estadual e é uma das lideranças que organizaram a invasão desta terça-feira.

Ainda segundo o empresário, a Fazenda Santa Cecília chegou a produzir entre oito e dez mil quilos de carne a cada 24 horas. “Cheguei a ter sete quilômetros de linha de cocho para alimentar o gado que eu mantinha na fazenda”, afirmou.

 
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