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04/02/2021 às 08h46min - Atualizada em 04/02/2021 às 08h46min

Região é destaque estadual na vacinação contra a febre aftosa

Portal LR1
IMPORTÂNCIA - Rebanho vacinado na região representa 16% da totalidade imunizada em todo o Estado.( Foto: Reprodução LR1)
A região foi destaque na última campanha estadual de vacinação contra a febre aftosa, ocorrida em novembro do ano passado. Com exceção de Lins, todos os escritórios de defesa agropecuária localizados dentre os 43 municípios atingiram a totalidade do rebanho vacinado.

Conforme dados divulgados pelo Governo de São Paulo, na região, foram vacinados 754.958 animais, considerando sob responsabilidade dos escritórios localizados em Araçatuba, Andradina, General Salgado e Lins.

O número equivale a 16% do total 4.722.559 de bovinos e bubalinos com idade de zero a 24 meses na segunda etapa de imunização. Com a quantidade de cabeças alcançadas, o Estado chegou a 99,9% da vacinação, superando recorde alcançado em 2017, quando 99,62% foram alcançados.

Somente no EDA (Escritório de Defesa Agropecuária) de Araçatuba – que abrange ainda os municípios de Alto Alegre, Avanhandava, Barbosa, Bilac, Birigui, Braúna, Brejo Alegre, Clementina, Coroados, Gabriel Monteiro, Glicério

Guararapes, Luiziânia, Penápolis, Piacatu, Rubiácea e Santópolis do Aguapeí – 167.865 animais passaram pelo processo de prevenção. Já em Andradina, foram 207.621. Lá, são contempladas também as cidades de Bento de Abreu, Castilho, Guaraçaí, Ilha Solteira, Itapura, Lavínia, Mirandópolis, Murutinga do Sul, Nova Independência, Pereira Barreto, Suzanápolis e Valparaíso.

Na regional de General Salgado – que atende ainda criadores de Aruriflama, Buritama, Gastão Vidigal, Lourdes, Nova Castilho, Nova Luzitânia, Santo Antônio do Aracanguá, São João de Iracema, Sud Mennucci e Turiúba –   224.962 bichos foram imunizados. Por fim, na unidade de Lins, que abrange Promissão também, foram 154.510 de um total de 154.594 cabeças de gado – 99,946% do total.

PANDEMIA

Em nota divulgada pelo Estado, o coordenador estadual da Defesa Agropecuária, Luiz Henrique Barrochelo, destacou que “mesmo com a quarentena instituída em março de 2020 em todo o estado de São Paulo em razão da pandemia de COVID-19, os criadores não deixaram de cumprir com suas obrigações de proteger seus animais contra a febre aftosa”. Ele ressaltou que, apesar de todas as limitações, sua equipe acompanhou a vacinação, fiscalizando as revendas para garantir a confiabilidade e melhor guarda dos produtos, além de ajudar o criador no lançamento das informações no sistema.

O fechamento da campanha foi enviado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no dia 31 de janeiro. A última etapa envolveu 100.990 propriedades rurais que possuíam bovídeos dentro da faixa etária estabelecida pela legislação. Propriedades que não apresentaram a declaração estarão sujeitas a multas.

Ação tem o objetivo de agregar valor ao produto do agronegócio
 
As ações focadas na proteção e sanidade do rebanho paulista, com a eliminação de barreiras sanitárias, têm o objetivo de agregar valor ao produto do agronegócio, têm o objetivo de tornar São Paulo um estado “livre de febre aftosa sem vacinação”.

No ano que vem, fará 30 anos da criação do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) com a adoção de uma política baseada na regionalização das ações (criação dos circuitos pecuários), no envolvimento do setor privado e no uso massivo e sistemático da vacinação de bovinos e bubalinos.

São Paulo passou a integrar o Circuito Pecuário Centro Oeste, juntamente com os estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal.

Entre as medidas adotadas no estado de São Paulo que contribuem para o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa, podemos ressaltar as atividades correlatas às etapas de vacinação compulsória (fiscalização em revendas de vacinas, registro de declarações de vacinação, vacinações assistidas); o atendimento a notificação de suspeitas; as fiscalizações do trânsito de animais e produtos de origem animal; a inspeção em abatedouros das espécies susceptíveis; os inquéritos sorológicos; as atividades de vigilância ativa; e a vigilância realizada pelos médicos-veterinários responsáveis técnicos em eventos de concentração de animais (rodeios, exposições, leilões).

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