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01/02/2021 às 09h22min - Atualizada em 01/02/2021 às 09h22min

Nova reunião explica orçamento e projeto de sistema de água da Jacutinga

PMA
Foto: Divulgação
Após o primeiro encontro na Prefeitura de Araçatuba de apresentação da solicitação de outorga ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo) para instalação de poço e sistema de água na comunidade da Jacutinga, representantes da GS Inima Samar e da Prefeitura fizeram nova reunião para explicação de projeto e orçamento a membros das associações de produtores rurais e comissários da AGRF-DAEA (Agência Reguladora e Fiscalizadora), antes da captação de recursos.

Realizada na sede da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Relações do Trabalho, a reunião foi comandada pelo secretário municipal Marcelo Mazzei (Desenvolvimento Econômico, Agroindustrial e Turismo) e Rondinaldo Lima, diretor técnico da GS Inima Samar, com as presenças José Antonio Ribeiro e Alberto Figueiredo da Silva, da Associação do Produtores Rurais do Córrego da Divisa; Antônio Marcos, da comissão do bairro da Jacutinga; José Sanches Junior , chefe da divisão de Extensão Rural da SMDA (Agroindustrial), e os comissários da AGRF-DAEA, Marcio Saito e Petrônio Pereira Lima.

Lima (GS Inima Samar) apresentou planilha de custos, estimados na ordem de R$ 400 mil (quatrocentos mil reais), que contemplarão as obras de instalação de novo poço profundo e revisão do já existente, para captação de água no bairro Jacutinga, zona rural de Araçatuba.

A relação da infra-estrutura a ser instalada, segundo levantamento da GS Inima Samar, prevê novo quadro de energia para o poço já existente, locado na UBS do bairro, e lista detalhada de equipamentos pra o novo poço a ser feito na área da igreja.

Esta nova instalação para captação de água envolverá procedimentos de limpeza da área, aterramento e desinfecção de fossa, perfuração de poço de 150 m de profundidade, incluindo custos de material; bomba, quadro de energia, cabos e infra-elétrica, SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas) para reservatório, com aterramento e luz piloto; alimentação de rede elétrica, com custos de projeto e execução; pintura do reservatório existente; urbanização, com alambrado, gramado e edificação de painel e dosador.

Para o sistema de distribuição e abastecimento, estão previstos 1.301 metros de redes de água; 400 metros de ramal predial; 100 unidades de ligação de rede, 100 cavaletes e 100 hidrômetros. O total estimado é de R$ 400.288,14.

Mazzei celebra o pioneirismo de Araçatuba e do bairro Jacutinga em saneamento na área rural, em trabalho conjunto entre Prefeitura, empresa e moradores beneficiados. “É uma coisa inédita, seremos o primeiro lugar no Brasil, uma conquista enorme para Araçatuba. Um pioneirismo em autogestão, muito inovador e que vai propiciar a eles melhor qualidade no tratamento de água e esgoto, um exemplo para outras cidades, não só do estado de São Paulo, mas do Brasil inteiro”.

Como informado anteriormente, a implantação do sistema será custeado pela própria associação, que receberá verba do Comitê de Bacias Hidrográficas, por meio do Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos). Segundo Lima (GS Inima Samar), a verba já está disponível no sistema do Fehidro, mas demandará informações documentais da associação para que o recurso público seja liberado.

Os processos de licitação, contratação de empresa especializada na construção e instalação, consultorias e demais serviços que estiverem além do apoio técnico da GS Inima Samar e da Prefeitura, também deverão ser contabilizados dentro desses recursos próprios da associação.

Os representantes das associações rurais se prontificaram a providenciar as documentações, a serem encaminhadas a ao DAEE, para fase de outorga (liberação de serviços), e Lima informou que a próxima fase é de coleta de assinaturas.

Ainda sobre os custos de que os produtores serão poupados, Lima informou que o próprio órgão estadual fornecerá o projeto de construção gratuitamente à comunidade. “O projeto hidrogeológico do poço geralmente custa cerca de R$ 20 mil, mas o DAEE vai fazer para nós”.

“O novo poço vai socorrer o problema de falta de água, que sofreram neste ano passado, e será refeita toda a rede de distribuição e abastecimento de água, porque a atual está cheia de vazamentos e também não é apropriada. Mas antes disso, iremos com o pessoal da área social, explicar a importância disso, para que tudo fique claro e não haja conflitos. Não chegaremos do nada e fazendo obra. Cada etapa será respeitada”, ilustrou o diretor técnico.
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