Um asteroide do tamanho de um ônibus escolar passou bem perto da Terra nesta quinta-feira (24), chegando a apenas 22 mil quilômetros de distância da superfície do planeta, de acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS), do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA.
Descoberto na última sexta-feira (18), por astrônomos do Mount Lemmon Survey, nos Estados Unidos, o corpo celeste batizado de 2020 SW provavelmente tem entre 4,4 metros e 9,9 metros de comprimento, medida estimada com base no seu brilho.
Viajando a uma velocidade média de 27.720 quilômetros por hora, ele chegou a uma distância menor do que a órbita dos satélites geoestacionários, localizados a 36 mil quilômetros da superfície terrestre.
Animação mostra a trajetória do 2020 SW.
Sua aproximação máxima aconteceu por volta das 8h18 (horário de Brasília), na manhã de hoje, sobre o sudeste do oceano Pacífico.
Sem motivos para pânico Apesar da pequena distância que esse astro chegou da nossa superfície, ele não colidiu com o planeta, de acordo com a NASA. Dessa forma, a agência espacial americana afirma que não houve qualquer motivo para pânico.
E mesmo se estivesse em rota de colisão com a Terra, o asteroide 2020 SW possivelmente não causaria maiores estragos. Segundo os especialistas do CNEOS, é quase certo que ele se partiria ao entrar na atmosfera, transformando-se em um meteoro brilhante do tipo bola de fogo.
Caso estivesse em rota de colisão, ele provavelmente se partiria e se transformaria em um meteoro bola de fogo.
“Há um grande número de minúsculos asteroides como este e vários deles se aproximam de nosso planeta diversas vezes por ano”, comentou o diretor do CNEOS Paul Chodas. Ainda de acordo com ele, rochas espaciais de tamanho semelhante ao deste se impactam com a atmosfera uma ou duas vezes por ano, em média.
É possível observá-lo a olho nu? Enquanto se aproxiou, o 2020 SW ficou cada vez mais brilhante. Apesar disso, não foi possível vê-lo a olho nu. A melhor alternativa para observar a rocha espacial foi acompanhar a transmissão pelo site The Virtual Telescope ou pelo YouTube (link abaixo).