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12/08/2020 às 14h38min - Atualizada em 12/08/2020 às 14h38min

O futuro é agora: Sustentabilidade e Logística precisam dar as mãos

Assessoria de Imprensa
Foto: Reprodução
A busca pelo crescimento econômico sustentável move nações inteiras desde antes mesmo da realização Convenção sobre Mudanças Climáticas (ECO-952) ou da criação do Protocolo de Kyoto, em 1997. E com a chegada da pandemia do novo coronavírus, tudo o que sabíamos sobre cadeias produtivas, consumo e consciência ecológica pode estar prestes a se transformar em definitivo.
Foi diante das medidas de isolamento social, lockdown e a parada de serviços eventos considerados não essenciais que pudemos observar como a Logística foi — e ainda é — fundamental para que o mundo não pare. As redes de distribuição e a cadeia logística global, mesmo com entraves causados pela covid-19, conseguiram se manter ativa e não há registros de desabastecimento massivo de itens essenciais à rotina dos brasileiros.
E foi também durante os meses de pandemia que os hábitos de consumo mudaram drasticamente. A pesquisa Legado para o Consumo na Pandemia, realizada pelo BTG Pactual demonstra que os brasileiros passaram a cozinhar mais em casa, além de também trabalhar e estudar online adquirindo mais produtos para beleza, cuidados pessoais e saúde. Tudo isso só é possível graças à capilaridade serviços e de entregas que levam as novas demandas para dentro dos lares do país.
Também fica cada vez mais evidente que, mesmo se tratando de crises diferentes, as mudanças climáticas e a pandemia estão ligadas à degradação do meio ambiente. É importante não se esquecer que o novo coronavírus surgiu através da transmissão animal para seres humanos, em Wuhan, na China.
Diante deste "novo normal" que se desenha, a Logística tem um papel estratégico na execução de práticas produtivas sustentáveis. E essa união benéfica pode ser fortalecer agora mesmo.
 
Logística sustentável: como começar?
 
Empresas de grande porte já trabalham com metas, pesquisas e políticas organizacionais voltadas à sustentabilidade de suas operações. Iniciativas tecnológicas, como os caminhões da frota do McDonalds, que abastecem suas unidades com biodiesel criado com o óleo usado das fritadeiras de seus restaurantes, podem levar pequenos e médios empresários a acreditar que os investimentos para uma logística mais sustentável podem afetar sua receita — o que não é verdade.
"Empresas de todos os segmentos podem seguir melhorando seus resultados financeiros ao mesmo tempo em que colocam em prática o respeito às leis e à preservação do meio ambiente", explica Guilherme Gusman, CMO e sócio da VG Resíduos, startup focada em soluções tecnológicas para o gerenciamento de resíduos.
Atualmente, o Brasil já dispõe de leis e ferramentas para que empresas, sociedade civil e o poder público desempenhem sua responsabilidade ambiental, como descrito na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10).  Seu cumprimento já coloca as empresas de todos os portes e segmentos um passo à frente na conformidade ambiental.
 "Empresas de todos os segmentos podem seguir melhorando seus resultados financeiros ao mesmo tempo em que colocam em prática o respeito às leis e à preservação do meio ambiente", explica Guilherme Gusman, CMO e sócio da VG Resíduos, startup focada em soluções tecnológicas para o gerenciamento de resíduos.
Gusman ressalta que algumas medidas sustentáveis implementadas de forma simples podem, de fato, trazer economia e até incrementos à uma empresa, como a logística reversa de embalagens ou a venda de resíduos de valor comercial para tratadores especializados. A VG Resíduos desenvolveu uma plataforma eletrônica que conecta empresas geradoras de resíduos às empresas especializadas no seu tratamento. Ali acontece uma espécie de leilão em que compradores e vendedores lucram e o meio ambiente deixa de receber toneladas de materiais como pallets, embalagens plásticas, entulho e uma infinidade de resíduos industriais" conta o especialista.
Para além do controle nos centros de distribuição, um simples estudo de otimização de rotas pode ajudar transportadores a reduzir o consumo de combustível e, automaticamente, emitir menos carbono na atmosfera.
A manutenção constante dos veículos, respeitando sua capacidade de utilização, também é fundamental para evitar a queima desnecessária de óleos lubrificantes dos veículos. No caso do transporte rodoviário (que compõe mais de 60% de toda a malha logística brasileira), o monitoramento dos caminhões também impacta positivamente na conservação dos pneus que, além de pesar nos custos com suprimentos, também custam muito caro ao meio-ambiente.
Para além do respeito ao planeta, uma logística mais verde pode ser um modelo de negócio mais rentável, mais eficiente e que conquista cada vez mais, mais prestígio no mercado B2B e para consumidores esporádicos.

 


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