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04/06/2020 às 15h36min - Atualizada em 04/06/2020 às 15h36min

Telescópio Hubble faz nova descoberta sobre primeira geração de estrelas

Novos resultados do equipamento sugere que as estrelas e galáxias surgiram mais cedo do que o imaginado

Olhar Digital
Primeiras galáxias e estrelas podem ser mais antigas do que o imaginado. Foto: Reprodução
Utilizando novos dados do Telescópio Espacial Hubble, astrônomos europeus descobriram que a formação das primeiras estrelas e galáxias ocorreram mais cedo do que se imaginava. A equipe não encontrou evidências da primeira geração de estrelas, conhecidas como População III, desde quando o universo tinha apenas 500 milhões de anos.

Liderado por Rachana Bhatawdekar, da Agência Espacial Europeia (ESA), um grupo de pesquisadores decidiu estudar a primeira geração de estrelas. Forjadas a partir do material primordial que surgiu do Big Bang, as estrelas devem ser formadas exclusivamente por hidrogênio, hélio e lítio. Porém, ao olhar o universo primitivo entre 500 milhões e um bilhão de anos depois sua formação, não foram encontradas evidências desta primeira geração.

Galáxia

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“Esses resultados têm profundas consequências astrofísicas, pois mostram que as galáxias devem ter se formado muito antes do que pensávamos”, afirmou Bhatawdeker. “Isso também apoia fortemente a ideia de que as galáxias de baixa massa no início do universo são responsáveis pela reionização”, acrescentou.

Com a descoberta, a missão de entender as primeiras estrelas pode se tornar responsabilidade para o Telescópio Espacial James Webb, que, quando inaugurado, terá uma capacidade maior que a do Hubble.

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