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09/04/2020 às 10h51min - Atualizada em 09/04/2020 às 10h51min

Covid-19 muda a maneira de consumir do brasileiro

TecMundo
Um retrato do consumo no Brasil em tempos de quarentena foi delineado pela empresa de pesquisas de mercado Kantar, com um levantamento realizado entre os dias 16 e 19 de março com 542 pessoas de todo o país. Ela descobriu que o brasileiro se preocupa mais com a pandemia de covid-19 do que os chineses. Isolado em casa, ele está comendo melhor (mas se entupindo de sorvete para enfrentar a ansiedade) enquanto se informa pela TV.

A saúde dos filhos e das outras crianças da família tira o sono de 21% dos brasileiros, seguido do bem-estar dos mais velhos (17%) e, em terceiro, das pessoas em geral (16%). Por isso, 74% dos entrevistados saem raramente (somente para ir ao supermercado, ao banco ou à farmácia).

Cresceu o consumo de frutas, verduras e legumes, considerados importantes para 27% das pessoas. Estocar itens básicos da alimentação, como feijão e arroz, é relevante para 20% dos entrevistados. O isolamento social forçado provocou um aumento nas entregas em domicílio em 7%. As compras mais citadas são alimentos, produtos de limpeza e remédios como analgésicos e antigripais.

Adquirir alimentos frescos é uma das razões para as pessoas saírem do isolamento.

Adquirir alimentos frescos é uma das razões para as pessoas saírem do isolamento.



Olhando o mundo de dentro de casa
O isolamento forçado trouxe estresse, que vem sendo aliviado pelo aumento do consumo de itens como sorvetes (30%), salgadinhos e petiscos (17%) e bebidas como café e chá (7%). Na hora da compra, 80,6% dos entrevistados buscam informações em blogs e mídias sociais, 83,3% por meio de opiniões de clientes e 82% nos sites das próprias lojas.

Para se informar, a TV ainda é o meio mais confiável para 77% da população, batendo a internet (60% não sabiam que existe um aplicativo com informações sobre o coronavírus). A audiência dos programas jornalísticos subiu 17% e os infantis, 14%.

Para conseguir manter a rotina de trabalho e estudo, os entrevistados lançaram mão de consultas online (34% das pessoas), ensino à distância (33%) e softwares de trabalho remoto (29%).

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