28/02/2020 às 11h12min - Atualizada em 28/02/2020 às 11h12min
Desassossego tupiniquim
Vivemos dias turbulentos em nosso país; ainda que muitos não enxerguem, a disputa do poder está acentuada ao extremo.
Marcelo Oliveira
De um lado um Congresso onde grande parte de seus componentes estão ligados a escândalos de corrupção e incomodados com a diminuta possibilidade de desvios milionários de dinheiro do contribuinte devido ao caráter do atual poder executivo, e também um STF aparelhado com este aparato sujo, tão corrupto quanto, e ambos buscando mecanismos e tentando criar dispositivos para não só continuar, mas perpetuar este vergonhoso sistema repugnante ao cidadão de bem. E do outro lado, um governo pautado pelo patriotismo, respeito ao erário publico e progresso da nação.
Simplistamente falando, stablishment sórdido versus Nação Agonizante - mas se reerguendo.
Neste contexto podemos perceber, não obstante as adversidades cotidianas, o quão no limite da complacência com o 'Mecanismo' se encontra o brasileiro médio, quando um simples turpilóquio proferido por um General em desabafo movimenta a nação a se mobilizar contra o coio de caterva.
Na contemporaneidade, a fleuma com a estrutura de poder vigorante reside em isolados redutos, onde talvez a informação se faz mais rarefeita, isto faz com que a passividade já não mais vigore como dantes, mas alguns da classe política não se ateram a isso.
Este fator, que apesar de ignorado por alguns, tem sido preponderante à batalha patriótica cotidiana e nos leva a erguer-nos mais uma vez contra a "Monarquia Democrática" vigente.
As manifestações do próximo 15/03 tem não só o intento de ressaltar o apoio ao Presidente da República mas sim, e principalmente, destacar a contrariedade ao Congresso nacional.
Mesmo que os atores que desafiaram a vontade popular já tenham demonstrado timidamente sua capitulação, a população não mais voltará atrás, ainda que a 'isentosfera' se manifeste continuamente contrária tão eloqüentemente quanto tem feito.
A grandeza qual o Brasil está destinado agora é irreversível, basta continuarmos atentos e dispostos à luta
"Marcelo Oliveira, teólogo e ativista político, apaixonado por leitura"
Espero ver todos em 15/03. Infantes