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30/07/2024 às 16h19min - Atualizada em 31/07/2024 às 08h19min

Retinoblastoma: câncer de olho mais comum em crianças

Tumor aparece principalmente em meninos e meninas menores de 5 anos

GILCEMARA GAMA
Unimed Volta Redonda
Unimed Volta Redonda
O retinoblastoma é um tipo raro de câncer de olho, que acomete principalmente crianças entre o nascimento e cinco anos, se desenvolvendo na retina, a camada de tecido sensível à luz localizada na parte de trás do olho. Responsável por atingir cerca de 400 crianças por ano no Brasil, o retinoblastoma é o tumor ocular mais comum na infância, segundo o Ministério da Saúde. Esta doença ganhou visibilidade, após os jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin divulgarem que a filha do casal, a pequena Lua, foi diagnosticada com o câncer nos olhos aos 11 meses.
O oftalmologista da Unimed Volta Redonda, Dr. Mário Dias, explica que existem três tipos de retinoblastoma: unilateral, bilateral e trilateral. “O unilateral acontece quando a doença afeta somente um olho, o bilateral é quando os dois olhos são acometidos. Já o retinoblastoma trilateral ocorre quando um tumor associado se forma nas células nervosas primitivas do cérebro. É importante destacar que as causas do retinoblastoma podem estar relacionadas a mutação de uma célula que passa a se multiplicar ou pode ser genético quando o paciente tem uma mutação em um gene supressor de tumor que está presente nas células de seu corpo”, disse o Dr. Mário Dias.
Segundo o especialista, o diagnóstico precoce do retinoblastoma contribui para que o paciente responda bem ao tratamento. “Estar atento aos sinais de alerta pode impactar no tratamento que depende diretamente do estágio da doença. O reflexo branco na pupila, chamado de leucocoria, é um dos sinais de atenção. Na maioria das vezes, ele está relacionado a uma anormalidade intraocular. Este sintoma pode ser identificado ao apontar uma luz branca aos olhos do paciente ou pode ser visto após uma foto com flash”, disse.
O médico também destacou outros sinais de alerta: pupilas de tamanho desigual, olhos com cor diferente ou estrabismo e perda visual. “Ao identificar algum destes sintomas é importante que este paciente consulte com um oftalmologista para ser avaliado e conduzido aos exames necessários. Também é importante destacar à realização do teste do olhinho. Este exame pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual”, reforça.

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GILCEMARA ALVES GAMA
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