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22/01/2024 às 14h38min - Atualizada em 22/01/2024 às 14h38min

Fundador e líder do MST afirma que número de invasões aumentará em 2024

Em função da política de desburocratização para a defesa dos agentes e proprietários rurais, o MST, durante a gestão Bolsonaro, substituiu os atos de invasões por publicidade e vendas de objetos ligados ao grupo.

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
Um dos fundadores e líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stedile, afirmou, em entrevista à Folha de S. Paulo, que o número de invasões empreendidas pelo grupo aumentará em 2024. Ao jornal, Stedile criticou a inércia do atual governo frente às supostas “dificuldades” sociais enfrentadas pelo movimento. Somente no ano passado, durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o número de invasões (71) acionadas pelos militantes superaram os quatro anos da administração de Jair Bolsonaro (62).

“Se o governo não toma a iniciativa, a crise capitalista continua se aprofundando [...]. O ser humano não é igual ao sapo, que o boi pisa, e ele morre sem dizer nada. Vai haver muito mais luta social”, argumentou Stedile.

Em função da política de desburocratização para a defesa dos agentes e proprietários rurais, o MST, durante a gestão Bolsonaro, substituiu os atos de invasões por publicidade e vendas de objetos ligados ao grupo. Entretanto, no decorrer do terceiro mandato de Lula, a organização, infeliz com os últimos posicionamentos do petista, tenciona reforçar sua política de usurpação.

“A pressão nos governantes deve ser constante. Não há, na história da reforma agrária no mundo, nenhum processo de correção das distorções fundiárias sem que a população se mobilize. Em nenhum país do mundo o governo resolveu: Ah, onde é que tem sem-terra? Vou dar terra para vocês”, declarou.

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