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15/12/2023 às 14h09min - Atualizada em 15/12/2023 às 14h09min

Lula diz estar feliz por ter posto "o primeiro ministro comunista" no STF

Assessoria de imprensa
Essa quarta-feira (13), aniversário do ministro do STF Alexandre de Moraes e do AI-5, foi um dia duro para muita gente. O Plenário do Senado aprovou a indicação do senador licenciado e atual ministro da Justiça, Flávio Dino, para o cargo de ministro do STF
O presidente empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse estar feliz por colocar o "primeiro ministro comunista" no Supremo Tribunal Federal (STF), se referindo a Dino, indicado por ele ao cargo e aprovado em votação no Senado na quarta-feira (13). A fala foi proferida em discurso na quinta-feira (14) durante evento da 4ª Conferência Nacional da Juventude, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

A quarta-feira (13), aniversário do ministro do STF Alexandre de Moraes e do AI-5, foi um dia duro para muita gente. O Plenário do Senado aprovou a indicação do senador licenciado e atual ministro da Justiça para o cargo de ministro do STF.

A votação secreta terminou com 47 votos a favor e 31 contrários, além de 2 abstenções. Dino precisava de no mínimo 41 votos para a aprovação.

"Nós temos que conversar com pessoas que vocês não gostam, com pessoas que vocês ficam até com ojeriza quando veem o Lula na TV conversando com essas pessoas. Na política a gente tem que compreender que a gente conversa com quem é eleito, porque é ele que tem voto, e é assim que a gente vai conseguindo aprovar as coisas que nós aprovamos, como o fundo da educação para garantir uma bolsa para os estudantes nesse país", disse Lula.

"Vocês não sabem como eu estou feliz hoje. Pela primeira vez na história desse país, nós conseguimos colocar na Suprema Corte desse país um ministro comunista, um companheiro da qualidade do Flávio Dino", completou.

Flávio Dino anunciou na quinta-feira (14) que a cerimônia de posse na Corte deverá ser no dia 22 de fevereiro de 2024, após o fim do recesso judiciário.

A declaração de Dino foi dada na sede do STF, em Brasília, onde ele participou de uma reunião com o presidente da Corte, o ministro Roberto Barroso, para discutir os detalhes da posse.

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