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14/11/2023 às 12h43min - Atualizada em 14/11/2023 às 12h43min

Lula volta a dizer que ação de Israel é tão grave quanto terrorismo do Hamas

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
"Essa guerra, depois do ato provocado […] e eu digo ato de terrorismo do Hamas. As consequências da solução do Estado de Israel são tão graves quanto foram as do Hamas, porque eles [israelenses] estão matando inocentes sem nenhum critério”, afirmou o petista.

Ontem segunda-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a comparar Israel aos terroristas do Hamas. Segundo o comunista, a resposta do estado judeu aos ataques na Faixa de Gaza é "tão séria" quanto os ataques dos assassinos palestinos. Durante um evento no Palácio do Planalto para sancionar a reformulação da Lei de Cotas, Lula expressou preocupação com o elevado número de mulheres e crianças afetadas pela guerra, ao mesmo tempo em que comemorou a saída de brasileiros da região.

"Essa guerra, depois do ato provocado […] e eu digo atos de terrorismo do Hamas. As consequências da solução do Estado de Israel são tão graves quanto foram as do Hamas, porque eles [israelenses] estão matando inocentes sem nenhum critério”, afirmou o petista.

Lula reiterou sua crítica ao elevado número de crianças mortas no conflito, afirmando que nunca houve notícia de tantas vítimas infantis como as registradas no atual confronto. Ele questionou a lógica dos bombardeios israelenses em áreas habitadas por crianças e em instalações hospitalares.

“Joga bomba onde tem criança, onde tem hospital a pretexto de que tem terrorista lá, não tem explicação. Primeiro vamos salvar as crianças, as mulheres, e depois faz a briga com quem quiser fazer”, afirmou.

Ainda na ocasião, o petista destacou que esta segunda-feira (13) é um "dia de festa" para o Brasil, pois os repatriados da Faixa de Gaza devem chegar a Brasília durante a noite. Ele enfatizou que, caso haja mais brasileiros em outras áreas afetadas pelo conflito, o governo se esforçará para trazê-los de volta, se assim desejarem.

Lula também revelou que a celebração é fruto de uma negociação que exigiu "muito sacrifício", pois dependia da "boa vontade" de Israel.

"Estamos trazendo o que foi possível liberar com muito sacrifício, pois dependia da boa vontade de Israel, dependia da quantidade de pessoas, que nós não sabíamos", disse.

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