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13/10/2022 às 18h03min - Atualizada em 13/10/2022 às 18h03min

Confira a agenda dos candidatos à Presidência nesta quinta (13)

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Bolsonaro diz que vai desonerar folha do setor de saúde

O candidato à reeleição para a Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL), disse hoje (13) que, se vencer o pleito, vai desonerar a folha de pagamento do setor de saúde. Nesta quinta-feira, ele participou de eventos de campanha no Recife.

Desoneração beneficia atualmente 17 setores da economia - Foto: REUTERS/Diego Nigro/Direitos reservados

Desoneração beneficia atualmente 17 setores da economia - Foto: REUTERS/Diego Nigro/Direitos reservados


"Pedi para [o ministro da Economia, Paulo Guedes] desonerar a folha [de pagamento] da saúde no Brasil. São 17 setores que já estão desonerados, e ele falou que eu poderia anunciar a desoneração da saúde no Brasil. O impacto é compatível”, disse. “Hoje o setor não desonerado paga um imposto em cima da folha de 20%. A desoneração passa a ser de 1% a 4% do faturamento bruto da empresa. Vai ser vantajoso, e vamos dar mais uma sinalização para questão do piso da enfermagem no Brasil", completou.

Projetos em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado também tratam da desoneração da folha de pagamento para o setor de saúde

Atualmente, a desoneração beneficia 17 setores da economia. A medida tem validade até o fim de 2023 para as empresas de transporte rodoviário coletivo e de cargas, metroferroviário de passageiros, empresas de informática, de circuitos integrados, de tecnologia de comunicação, do setor da construção civil, empresas de obras de infraestrutura, empresas de call center, calçados, confecção e vestuário, couro, jornais e empresas de comunicação.

Com isso, as empresas podem optar por deixar de pagar a contribuição previdenciária calculada sobre a folha de pagamentos, de 20% sobre os salários dos empregados, e continuar a contribuir com a alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%. Em tese, a iniciativa oferece um maior incentivo para a contratação de pessoal.

Em discurso para lideranças evangélicas e políticas, Bolsonaro citou ações para o desenvolvimento da Região Nordeste nas áreas de energia e mineração e o trabalho do seu governo em assistência social, especialmente direcionado às mulheres.

Lula fará orçamento participativo com contribuições pela internet

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (13) que pretende recolher contribuições para elaborar o Orçamento da União pela internet. “A gente vai elaborar o orçamento e, antes de apresentar ao Congresso [Nacional], através da internet, quem quiser dar palpite no orçamento, dará. E a gente vai incluir a partir da necessidade das pessoas”, disse ao falar à imprensa em Aracaju (SE).

Segundo Lula, a proposta é usar as ferramentas digitais para colocar em prática o conceito de orçamento participativo pelo governo federal.

Candidato também propõe renegociar dívidas de inadimplentes - Foto: REUTERS/Carla Carniel/Direitos reservados

Candidato também propõe renegociar dívidas de inadimplentes - Foto: REUTERS/Carla Carniel/Direitos reservados


O candidato também pretende procurar os bancos e grandes empresas para propor a renegociação das dívidas das famílias inadimplentes. “Nós temos que negociar uma parte da dívida que as pessoas têm com o varejo, com a Magalu, com as Casas Bahia. Chamar os empresários para propor uma negociação e tirar as pessoas endividadas do Serasa”, disse.

Lula quer ainda rediscutir com os bancos a redução das taxas e juros cobrados pelas instituições financeiras. “Outra coisa é discutir com o sistema financeiro. Os bancos, além das taxas de juros serem escorchantes, tem uma [grande] quantidade de penduricalhos que triplicam a sua dívida. Aí, você não consegue sair mais [do endividamento]”, acrescentou. “Vamos discutir mais condições para fazer crédito mais barato”, enfatizou.

A política de reajuste do salário mínimo, com aumentos a partir do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é uma política que o ex-presidente pretende retomar, caso seja eleito. “Se o PIB cresce e só o patrão fica com o crescimento, o que ganha o povo? Nada. Então, é preciso que esse PIB cresça e seja repartido. Era por isso que a gente dava a inflação e reajustava o salário mínimo de acordo com o PIB dos últimos dois anos”, disse.

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