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27/09/2022 às 18h22min - Atualizada em 27/09/2022 às 18h22min

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Lula: é preciso adequar escolas para incentivar prática esportiva

Candidato participou de encontro com comunicadores e atletas

Candidato participou de encontro com comunicadores e atletas


O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (27) que é preciso adequar a estrutura das escolas no país para incentivar a prática de esportes pelos jovens. “Nós vamos ter que mudar o conceito das nossas escolas. É preciso fazer uma revolução da arquitetura brasileira. Porque todas as escolas brasileiras têm padrão igual: é um monte de concreto, de preferência vertical, com uma quadrinha de basquete ou de futebol de salão sem rede”, disse ao participar de um encontro com comunicadores, atletas e membros de torcidas organizadas em um hotel na capital paulista.

Para Lula, é importante que as escolas sejam capazes de oferecer alternativas além da sala de aula. “Ou seja, a escola tem que ser um instrumento de múltipla funcionalidade. Você tem que ter várias possibilidades das crianças na idade que elas podem aprender qualquer tipo de esporte”, acrescentou.

Com essas mudanças, o candidato acredita que as escolas podem, inclusive, ajudar a suprir a carência de espaços para prática de exercícios e lazer nas cidades. “Um menino em uma cidade pequena ou média não tem uma piscina pública. Os campos de futebol, na maioria, são de times privados que cercam e a molecada não pode entrar”, exemplificou.

A implantação desse novo modelo depende, segundo o candidato, de políticas que integrem as três esferas de governo. “É preciso que o Estado e os entes federados - União, estados e municípios - se coloquem de acordo que nós precisamos mudar o padrão para que a gente possa acreditar na prática do esporte”, enfatizou.

O candidato ressaltou ainda que esse tipo de investimento, de incentivo ao esporte de forma ampla, deve partir necessariamente dos governos. “Nenhum empresário, por mais progressista que seja, vai investir em um atleta antes desse atleta provar que pode dar retorno financeiro”, disse.

Esse tipo de política deve, de acordo com Lula, também ser entendida como um investimento em saúde e qualidade de vida. “A gente, primeiro, precisa pensar o esporte como um instrumento para cuidar da saúde de uma parte da nossa sociedade. Como uma coisa que garante a segurança e a formação do ser humano”, disse.

As mudanças na estrutura das escolas se alinham ainda com a proposta do candidato de expansão do ensino em tempo integral. “Nós queremos, agora, fazer escola de tempo integral. Como é que você vai manter uma criança em tempo integral em uma escola de concreto armado, onde não tem uma árvore, uma quadra, não tem nada. É quase uma prisão”.

Bolsonaro critica políticos que mandaram ficar em casa na pandemia

Candidato à reeleição discursou em Juazeiro

Candidato à reeleição discursou em Juazeiro


O candidato à reeleição à Presidência, Jair Bolsonaro (PL), criticou os políticos que mandaram a população ficar em casa durante a pandemia. Ele discursou em Juazeiro (BA), em agenda que também incluiu a vizinha Petrolina (PE), depois de montar em um touro e participar de motociata.

“Passamos por momentos difíceis, como a pandemia, onde governadores e prefeitos, não todos, obrigaram vocês ficarem em casa. Esse que te obrigaram a ficar em casa, agora vocês têm que obrigá-los a ficarem em casa, não votando neles novamente”, declarou o presidente, ao lado de candidatos às eleições, alguns deles ex-ministros de seu governo.

Bolsonaro lembrou sobre os dias difíceis da pandemia de covid-19 e ressaltou que o governo liberou recursos para assistência direta às famílias e também para a compra de vacinas.

“O nosso governo federal lamenta as mortes. Por outro lado, fez tudo para atender aos mais necessitados. Demos o Auxílio Emergencial. Gastamos, em 2020, o equivalente a 15 anos de Bolsa Família. Também adquirimos as vacinas para todos os brasileiros que quisessem tomar. Eu não obriguei ninguém a fazer nada. Respeitei a liberdade de cada um de vocês. E não fechei uma casa de comércio sequer”, disse.

Na área econômica, Bolsonaro destacou a redução de impostos estaduais, apoiada pelo governo federal, e a retirada de tributos sobre os combustíveis.

“Nós reduzimos os impostos estaduais e zeramos os impostos federais dos combustíveis. Hoje no Brasil, em quase sua totalidade, a gasolina está abaixo de R$ 5 e o álcool, abaixo de R$ 3. O Brasil começa a dar exemplo para o mundo. Não temos mais inflação. Tudo começa a baixar de preço, já no terceiro mês consecutivo”, afirmou.

Segundo o presidente, o país está no rumo correto na economia e deverá investir em energia limpa nos próximos anos, ajudando a fortalecer o sistema nacional.

“O Brasil está no caminho certo. Inflação para baixo, emprego cada vez mais aparecendo. O nosso Produto Interno Bruto também crescendo. O Brasil é uma potência na produção de alimentos e brevemente seremos uma potência na geração de energia, porque já começam a sair do papel as nossas eólicas na costa. Geraremos em energia o equivalente a 50 Itaipus. Começaremos a exportar o nitrogênio verde. O Brasil está condenado a dar certo”, disse.

Ao final do discurso, Bolsonaro agradeceu a grande presença de público e disse acreditar que poderá ganhar as eleições ainda no primeiro turno, sendo apoiado pelo público presente aos gritos de "primeiro turno".

“Nós acreditamos no povo brasileiro, que no próximo dia 2 de outubro, vai reeleger Jair Bolsonaro no primeiro turno. É uma satisfação muito grande, em qualquer lugar do Brasil, eu encontrar uma multidão como essa, de verde e amarelo”, declarou.

Simone Tebet defende diminuição da carga tributária para indústria

Candidata fez campanha em São Bernardo do Campo

Candidata fez campanha em São Bernardo do Campo


Em campanha na cidade São Bernardo do Campo, no ABC paulista, à candidata à Presidência da República pelo MDB, Simone Tebet, defendeu a criação de um Plano Nacional de Reindustrialização no Brasil. Entre os pontos da medida, está a diminuição da carga tributária da indústria e a desburocratização do setor.

“Não há setor forte de bens e serviços sem indústria forte. A indústria é única que dá emprego de qualidade, com salário e carteira de trabalho. Nós estamos prontas para ter um Plano Nacional de Reindustrialização no Brasil, através da qualificação da mão de obra, para que nosso trabalhador seja mais produtivo. Também é preciso a diminuição da carga tributária da folha de pagamento da indústria para que o setor possa contratar com carteira de trabalho assinada. Além de desburocratizar o setor para que seja competitivo, especialmente no mercado asiático”, afirmou.

Tebet também defendeu a reforma tributária para microempreendedores. Segundo a candidata, a proposta oferecerá linhas de crédito com juros mais baixos e carência maior para esse grupo viabilizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).

“É assim que se faz pelo princípio da equidade. Quem mais precisa do Estado precisa de mais investimento, mais parceria. Isso nós estamos prontos para fazer. O micro e o pequeno empreendedor é aquele que mais gera emprego e renda para a população brasileira”, disse.

Ciro defende  inclusão de programa de renda mínima na Constituição

Candidato fez campanha em no município paulista de Taboão da Serra

Candidato fez campanha em no município paulista de Taboão da Serra


O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, fez campanha no município de Taboão da Serra (SP), na manhã de hoje (27). Em encontro com trabalhadores, o pedetista defendeu a inclusão de um programa de renda mínima na Constituição, de maneira a garantir esse direito às famílias mais vulneráveis, eliminando a dependência dessas famílias da vontade do governo de plantão em ajudá-las.

Para Ciro, esse é um plano para acabar com a fome no país. Segundo os cálculos de Ciro, o programa custaria R$ 380 bilhões por ano, menos que, segundo ele, o país para de juros de dívidas. “Sabe quanto o governo brasileiro tirou do cofre nos últimos 12 meses para pagar de juro para banco? R$ 500 bilhões. Ou seja, o programa para acabar com a fome e a pobreza custa R$ 380 bilhões. No Brasil, o sistema só serve para servir os donos do poder, que compraram a política brasileira”, criticou o candidato.

Aos trabalhadores, o candidato também falou sobre o endividamento das famílias. Sua proposta para essa questão é que o Estado ajude essas famílias a obter um desconto para poder quitar a dívida. “Chama todas as famílias endividadas e chama todos os crediaristas, a companhia de água e esgoto, a de energia, onde o povo tá pendurado na dívida e pede um desconto. O governo entra para ajudar as pessoas a conseguir um desconto. Eu já fiz isso muitas vezes no Ceará”, disse.

Soraya defende correção de tabela do SUS e valorização

Candidata do União Brasil fez campanha hoje em São Paulo.

Candidata do União Brasil fez campanha hoje em São Paulo.


A candidata do União Brasil à Presidência da República, Soraya Thronicke, defendeu hoje (27), como prioridade de um eventual governo, a correção da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). A candidata destacou ainda que votou, enquanto senadora, a favor do piso salarial da enfermagem e pretende, se eleita presidente, valorizar as carreiras ligadas à saúde.

“Em primeiro lugar, vamos atualizar a tabela do SUS. Não tem condições dos profissionais trabalharem com essa tabela tão defasada”, disse, em entrevista coletiva. “Entendemos também a dificuldade de gerir um hospital, uma clínica, de gerir sem a atualização da tabela”, acrescentou. A tabela SUS é usada para pagar os serviços médicos-hospitalares prestados pelos estabelecimentos privados conveniados à rede pública de saúde.Soraya 

Soraya Thronicke ressaltou ainda que pretende utilizar a rede privada de saúde para suprir rapidamente o déficit de atendimento do sistema público. “A iniciativa privada tem condições de suprir o déficit do estado, do dia para a noite. Tem condições de fazer isso porque ela tem espaço para tanto, ela presta um excelente serviço e o governo pode, sim, pagar a iniciativa privada”, disse.

A candidata fez campanha hoje em São Paulo. 

Vera defende anulação do Teto de Gastos

Candidata fez campanha em São Paulo

Candidata fez campanha em São Paulo


A candidata do PSTU à presidência da República, Vera Lucia Pereira, defendeu hoje (27) o fim do Teto de Gastos, estabelecido pela Emenda Constitucional nº 95 de 2016, que limita os gastos dos três poderes federais até 2036. De acordo com a candidata, a medida é “catastrófica” e causa prejuízos em áreas vitais do país. 

“O teto de gastos é catastrófico e precisa ser revisto e anulado. Significa menos recursos à saúde, à educação, e as demais áreas vitais que já sofrem com o sucateamento e o abandono. O objetivo do teto é continuar o aprofundamento do ajuste fiscal, retirando bilhões dos serviços públicos para garantir o pagamento da dívida pública aos banqueiros”, disse Vera.

A candidata ressaltou que o impacto da inflação somado ao Teto de Gastos causou o desmonte da proteção social no país. “O teto, que congelou o limite dos gastos do governo, e a inflação foram um duríssimo ataque que desmantelou a pouca proteção social existente hoje no Brasil. Isso precisa mudar urgentemente”, acrescentou.

A agenda da candidata do PSTU previa hoje campanha e panfletagem no Canto da Viração, em São Luís, e participação em live do Portal Alma Preta.

Sofia Manzano propõe impostos progressivos para redistribuir renda

Tributos seriam pagos de acordo com renda e patrimônio do contribuinte

Tributos seriam pagos de acordo com renda e patrimônio do contribuinte


A candidata do PCB à Presidência da República, Sofia Manzano, propôs hoje (27) a implementação de impostos progressivos com o objetivo de redistribuir a renda no país. De acordo com a proposta, os tributos serão pagos pelas pessoas de acordo com a renda e o patrimônio.

“Quem tem mais, paga mais; quem tem menos, paga menos; e quem não tem nada, não paga nada. A proposta é a implantação de uma reforma que inverta o sistema atual, mediante a redução de impostos sobre o consumo e a criação de tributos sobre patrimônio, lucros, dividendos, transações financeiras e participação acionária, grandes fortunas, bens de luxo e herança”, escreveu nas redes sociais.

Manzano destacou ainda que deverão ser colocadas em prática, se eleita, medidas de combate à sonegação fiscal, e o fim das desonerações e isenções para empresas de grande porte, exportadores e entidades filantrópicas. 

A candidata propôs ainda conceder isenção do imposto de renda para quem ganha até cinco salários-mínimos, a volta do Adicional de Imposto de Renda Estadual (AIRE), como compensação pela perda de receita com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), e o cancelamento da dívida de estados e municípios com a união.
 
 

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