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26/09/2022 às 20h34min - Atualizada em 26/09/2022 às 20h34min

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Ciro Gomes diz que seguirá com candidatura até o fim do pleito

Candidato critica argumento do voto útil

Candidato critica argumento do voto útil


O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse hoje (26) que seguirá com sua candidatura até o fim do pleito e criticou as campanhas pelo chamado voto útil. Ele fez a declaração no comitê central da campanha, em São Paulo, com transmissão pelas redes sociais.

“Nada deterá a minha disposição de seguir em frente a empunhar a bandeira do novo projeto nacional de desenvolvimento e, também, a denunciar os corruptos, farsantes e demagogos que tentam ludibriar a fé popular com suas falsas promessas”, disse. “Minha candidatura está de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância. E meu nome continua posto, como firme e legítima opção, para livrar o país de um presente covarde e de um futuro amedrontador”, completou.

Na semana passada, intelectuais e políticos latino-americanos divulgaram uma carta pedindo a desistência de Ciro Gomes. O objetivo é reforçar o voto útil, ainda no primeiro turno. No chamado voto útil, o eleitor entende que, ao votar em determinado candidato que não lidera as pesquisas, pode estar desperdiçando seu voto, então, acaba votando em alguém com mais chances de ganhar.

Ciro criticou o que classificou como polarização da campanha eleitoral. “Para eliminar, na raiz, a diversidade do embate democrático, tentam transformá-lo, de forma artificial e prematura, no embate de duas forças que utilizam falsos argumentos morais para se tornarem hegemônicas”, disse. “As máquinas poderosas do lulismo e do bolsonarismo estão conseguindo ludibriar a percepção popular, passando a falsa ideia de que apenas um pode derrotar o outro”, destacou.

Para o pedetista, o argumento do voto útil priva os cidadãos do direito de expressar a pluralidade de ideias e valores da sociedade. “Na reta final da campanha mais vazia da história, embalam tudo no falso argumento do voto útil. Com essa pregação, querem eliminar a liberdade das pessoas de votarem no regime de dois turnos, primeiro no candidato que mais representa seus valores e, se for o caso, de optarem depois por aqueles que mais se aproximem de suas ideias”, disse.

O primeiro turno das eleições deste ano serão no próximo domingo (2) e o segundo, em 30 de outubro.

Simone Tebet diz que dará prioridade à educação

Candidata do MBD visitou polo universitário em Pelotas

Candidata do MBD visitou polo universitário em Pelotas


A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, afirmou hoje (26) que a educação será prioridade de sua gestão, caso seja eleita. A presidenciável visitou hoje o polo universitário de Pelotas (RS), acompanhada de candidatos e políticos locais.

"Estar em Pelotas me dá muita alegria, porque universidade é a minha praia. A minha vida política começou dentro de um centro universitário. Eu dei aula 12 anos na universidade do meu estado. Como é que se administra um estado, um país? Ali começou efetivamente a minha vida mais ativa na política. Então, estar em Pelotas, a terra dos estudantes, é assumir um compromisso com o futuro do Brasil. Pela primeira vez na história do Brasil, se eu for eleita presidente da República, a educação vai ser prioridade”, disse.

Simone Tebet também almoçou com políticos locais e visitou alguns pontos comerciais da cidade. Ela afirmou que candidatos não podem pedir voto útil sem apresentar suas propostas para o país. “Estou pronta para dizer quais são as soluções reais que eu tenho para os problemas reais do Brasil.”

Simone afirmou que sua candidatura traz moderação e consequente previsibilidade para a economia. "Eu estou muito feliz porque, por onde eu vou, eu percebo a ansiedade do eleitor ou da eleitora. E o que parece é que o próprio eleitor quer isso. Começa por querer paz e só. Nossa candidatura tem condições de trazer equilíbrio, moderação, paz. É isso que vai dar previsibilidade para economia. É isso que vai dar segurança jurídica para os investidores. E é isso que vai fazer com que o Brasil rapidamente volte a crescer, gerar emprego e renda”.

A agenda da candidata prevista para Maringá (PR) na manhã de hoje foi cancelada devido ao mau tempo. O avião particular em que ela estava precisou arremeter quando tentava pousar no aeroporto da cidade. Havia muita névoa e chovia na cidade, na hora.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, Tebet lamentou o cancelamento da agenda no Paraná, que também incluía a cidade de Londrina, e agradeceu os apoiadores e lideranças do partido que a esperavam.

Vera defende demarcação de terras indígenas e é contra marco temporal

Candidata diz que terras indígenas são espaço natural de sobrevivência

Candidata diz que terras indígenas são espaço natural de sobrevivência


A candidata do PSTU à Presidência da República, Vera Lúcia, defendeu hoje (26) a demarcação imediata das terras indígenas e se disse contrária a tese do marco temporal para demarcação e posse de áreas reivindicadas como tradicionais indígenas.

“Os povos indígenas têm todo o direito a preservar suas terras, suas identidades, suas culturas. Por isso, defendemos a demarcação de suas terras e somos contra a tese do marco temporal. Defendemos a reparação histórica aos povos originários”, escreveu a candidata nas redes sociais. 

Vera ressaltou que as terras indígenas não só são espaço natural e meio de sobrevivência, como também funcionam como obstáculo para a destruição ambiental. “Os indígenas sofrem uma grande pressão para a não demarcação de suas terras para que sejam ocupadas pelo agronegócio e para exploração de madeira e minérios”, acrescentou.

Na manhã de hoje, a candidata reuniu-se com lideranças indígenas na cidade da Barra do Corda (MA). 

Soraya defende reforma tributária como "mãe de todas as reformas"

Candidata destacou que o país precisa de comida, justiça e esperança

Candidata destacou que o país precisa de comida, justiça e esperança


A candidata do União Brasil à Presidência da República, Soraya Thronicke, voltou a defender hoje (26) uma proposta de reforma tributária que prevê reduzir a um único tributo todos os impostos federais. A candidata disse que usará a última semana antes do primeiro turno para continuar a apresentar propostas de governo.

“A reforma tributária é a mãe de todas as reformas e, por isso, é o maior objetivo nosso, do nosso projeto de governo. Nesse momento final, na reta final, nós queremos sim é colocar propostas porque é disso que o brasileiro está sedento”, escreveu nas redes sociais.

A candidata destacou ainda que o país precisa de comida, justiça e esperança. “O brasileiro hoje não tem fome apenas de comida não, tem fome de justiça e fome de esperança”, disse. 

Sofia Manzano defende abertura de arquivos

Candidata fez panfletagem em Belo Horizonte

Candidata fez panfletagem em Belo Horizonte


A candidata pelo PCB à Presidência da República, Sofia Manzano, defendeu hoje (26), via redes sociais, a abertura de arquivos que contenham informações históricas sobre os períodos de ditadura, pelos quais o país passou, bem como sobre o da escravidão.

Em sua conta no Twitter, Sofia defendeu também trazer à luz os documentos relacionados às recentes mortes de negros e índios no país, bem como “julgamento e punição dos responsáveis pelas torturas, assassinatos e outras violências cometidas pelos aparatos de repressão e seus agentes contra o povo brasileiro, desde a ditadura civil-militar até os dias de hoje”.

Nesta segunda-feira, Sofia Manzano fez panfletagem na portaria da Refinaria Gabriel Passos, em Betim (MG). Também fez campanha na Praça da Estação e no Mercado Central em Belo Horizonte.

Nesta segunda-feira, Soraya Thronicke participou durante a manhã de uma caminhada com apoiadores no centro de Jundiaí (SP).

Padre Kelmon reúne apoiadores em local onde Bolsonaro levou facada

Embora seja concorrente, candidato tem elogiado mandato do presidente

Embora seja concorrente, candidato tem elogiado mandato do presidente


Em agenda de campanha na cidade de Juiz de Fora (MG), o candidato a presidente da República pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Padre Kelmon, reuniu apoiadores no local onde Jair Bolsonaro levou uma facada em 2018. Ele se deslocou até o local em uma caminhada que partiu da Câmara Municipal. Embora seja um concorrente eleitoral, Padre Kelmon tem elogiado a gestão do atual presidente da República.

“Ele, neste lugar, sofreu uma tentativa de assassinato, mas Deus, que é misericordioso, o salvou e este homem está aí ajudando o Brasil a entrar nos eixos. Toda a esquerda é incapaz de falar das coisas boas deste governo porque só sabe mentir e enganar a todos nós. Se já está dando certo, poderá dar mais certo ainda com o PTB na Presidência da República”, discursou Padre Kelmon.

Bolsonaro foi vítima de uma facada a um mês das eleições de 2018, na qual foi eleito presidente da República. O agressor, Adélio Bispo, está preso desde então. Em junho de 2019, ele foi absolvido após ser considerado inimputável por transtorno mental. No entanto, sua manutenção no presídio federal de Campo Grande vem sendo prorrogada levando em conta considerando sua periculosidade, e pedidos da defesa para sua transferência a um hospital psiquiátrico já foram rejeitados judicialmente.

Em caminhada, o candidato do PTB seguiu até a sede da legenda na cidade, onde lançou o Pacto pela Vida, um documento que traz seu posicionamento contra o aborto. “O aborto é o assassinato de uma pessoa humana já formada no ventre”.

Há duas semanas, ele começou a apresentar o documento a outros candidatos e os convocou a assiná-lo. A lei brasileira permite o aborto em casos de estupro e risco de morte para a gestante e considera estupro presumido toda relação sexual envolvendo menores de 14 anos. Sem fazer comentários sobre casos específicos, Padre Kelmon também vem abordando o tema nas redes sociais. "O Pacto pela Vida propõe um comprometimento verdadeiro, que confere legitimidade ao começo da vida desde a sua concepção até o término, na morte natural do homem. Somos contra o aborto e qualquer intervenção que possa ferir os valores da vida", escreveu.

Lula diz que cultura será tratada como direito de primeira necessidade

Candidato reuniu artistas, intelectuais e influenciadores em ato em SP

Candidato reuniu artistas, intelectuais e influenciadores em ato em SP


O candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta segunda-feira (26) de um ato com artistas, intelectuais e representantes de movimentos sociais, em São Paulo. O evento, realizado no auditório do Anhembi, estava lotado e reuniu cerca de 2 mil convidados, segundo os organizadores.

Transmitido ao vivo pelas redes sociais, a "Super Live Brasil da Esperança" abre a última semana de campanha do ex-presidente neste 1º turno. Lula tenta voltar ao comando do país para um terceiro mandato. Artistas de diferentes áreas, como música, cinema e televisão, além de intelectuais e influenciadores digitais se revezaram para dar depoimentos presenciais e virtuais de apoio ao candidato.

Ao fim do evento, Lula fez um discurso abordando diversos pontos. Sobre cultura, o presidente disse que a área será tratada com prioridade, com a recriação do Ministério da Cultura. 

"Vamos cuidar com carinho com um dos maiores patrimônios do povo brasileiro, que é a cultura. A cultura será tratada como um bem de primeira necessidade, porque ela alimenta nossas almas. Precisamos de música, cinema, teatro, dança, artes plásticas. Precisamos de mais livros e menos armas. Vamos recriar o Ministério da Cultura. Vamos criar comitês culturais em cada capital desse país para que a cultura seja reconhecida como fonte de geração de renda e emprego", afirmou. 

Lula voltou a classificar essas eleições como "as mais importantes das nossas vidas", e pregou união e paz entre os brasileiros.  "O Brasil não tem guerra com nenhum outro país, não faz sentido brigarmos entre a gente. Não somos dois países divididos por um muro intransponível de concreto e intolerância". Sobre a possibilidade de vitória no 1º turno, o candidato pediu empenho de seus apoiadores nesta reta final de campanha.

Falando sobre a situação de insegurança alimentar no Brasil, Lula reforçou o compromisso de combate à fome. "Vamos acabar de novo com a fome no Brasil", prometeu.

A programação de campanha de Lula segue nesta terça-feira (27), também em São Paulo. Lula e seu candidato a vice na chapa, Geraldo Alckmin, participarão de encontro com representantes do segmento do esporte no país, como atletas, ex-atletas, jornalistas, profissionais e dirigentes. 

Bolsonaro diz que não houve atraso na vacinação contra covid-19

Candidato à reeleição participou de sabatina na TV Record

Candidato à reeleição participou de sabatina na TV Record


O candidato à reeleição à Presidência Jair Bolsonaro afirmou que não houve atraso no início da vacinação contra a covid-19 e que o Brasil foi um dos países que mais vacinou no mundo. Ele participou, na noite desta segunda-feira (26) de sabatina na TV Record, quando foi questionado sobre as críticas de que o governo brasileiro teria atrasado a vacinação.

“Eles queriam que eu comprasse vacina em 2020. Me aponte um país que tenha vendido uma dose de vacina em 2020. A primeira vacina no mundo foi aplicada em dezembro de 2020. No Brasil, nós começamos a aplicar em janeiro de 2021. Eu comprei 500 milhões de doses, de modo que todo brasileiro que quis tomar, de forma voluntária, tomou”, disse Bolsonaro.

Ao ser perguntado se não havia ocorrido atraso na aceitação da oferta do laboratório Pfizer, Bolsonaro disse que as condições exigidas pela empresa eram de difícil aceitação.

“O contrato que eles queriam que assinássemos em dezembro foi postergado porque a própria Pfizer dizia que não se responsabilizava pelos efeitos colaterais. O Brasil não poderia ter qualquer ação judicial contra possíveis mortes. Era uma gama de condicionantes que eu não tinha como assumir. Nós compramos a vacina no ano seguinte, com uma condição de entrega muito maior”, disse.

Sobre as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vetando que ele use trechos das comemorações do 7 de Setembro em sua campanha e que faça transmissões ao vivo a partir do Palácio da Alvorada, Bolsonaro classificou as decisões como perseguição política.

“Eu não mando no TSE. Não tem como convencê-los. Eu estou proibido de fazer live dentro da minha casa oficial. Tenho que ir para a casa de alguém. Perseguição política. Não posso usar as imagens do 7 de Setembro no horário eleitoral gratuito. O TSE fica o tempo todo aceitando qualquer ação de partido para atrapalhar a minha campanha”, disse.

Bolsonaro também foi questionado sobre as queimadas na Amazônia e se havia suspeitas de ações ilegais nos incêndios da floresta. Segundo ele, o governo tem atuado, inclusive com as Forças Armadas, no combate a esse tipo de crime.

“A Amazônia é uma área equivalente à Europa ocidental. Fogo criminoso existe, desmatamento criminoso existe, mas não nesses números que falam por aí. Essa política de superdimensionar números tem a ver com o mercado do agronegócio. Ameaçavam, o tempo todo, não importar alimentos nossos, tendo em vista acusações mentirosas de fogo e desmatamento desproporcional na Amazônia. Fizemos várias operações com as Forças Armadas”, disse.

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