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22/09/2022 às 18h13min - Atualizada em 22/09/2022 às 18h13min

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Simone Tebet defende redução temporária de recolhimento do INSS

Medida valeria por dois anos e somente para novas contratações

Medida valeria por dois anos e somente para novas contratações


A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, participou na manhã desta quinta-feira (22) de uma sabatina promovida pelo jornal O Tempo e pela Rádio Super, de Minas Gerais. Como proposta para impulsionar a geração de empregos formais, se eleita, a presidenciável disse que vai propor uma redução temporária do recolhimento ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) feito pelas empresas.

A desoneração, disse ela, valeria por dois anos apenas para novas contratações, que receberem até um salário mínimo. Na avaliação da candidata, a medida ajudaria a reduzir a informalidade na qual estão cerca de 40 milhões de trabalhadores no país. "Hoje, para poder ter um trabalhador com carteira assinada, o empregador paga 20% do salário em INSS. Então, a proposta é reduzir de 20% para 6%; e reduzir, da parte do trabalhador, de 7,5% para 3%. Então, eu reduzo esse recolhimento como incentivo para que a indústria e o setor de bens e serviços contratem com carteira de trabalho".

A emedebista também voltou a defender sua proposta de pagar R$ 5 mil para o estudante que concluir o ensino médio no país. A estimativa é de que o programa custe cerca de R$ 7 bilhões por ano.

Fiocruz
Nesta quinta-feira, Simone Tebet também fez uma visita à sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na saída, disse que se eleita não fará cortes orçamentários na área de ciência e tecnologia. "Estar aqui na Fiocruz, ao lado dos nossos companheiros, é mostrar que a nossa candidatura acredita na ciência, que dinheiro não vai faltar para ciência, tecnologia e inovação. E é um reconhecimento, um agradecimento meu e da Mara Gabrilli [candidata a vice], que vivenciamos, na CPI da Covid, o quanto foi importante a Fiocruz", disse. Ela também defendeu a exclusão de investimentos em ciência e tecnologia do teto de gastos.

Lula diz que cuidado de idosos tem que ser serviço público

Candidato discutiu políticas para a terceira idade

Candidato discutiu políticas para a terceira idade


O candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (22) que é preciso oferecer o serviço de cuidado a idosos de forma gratuita. “Tem uma profissão que está surgindo com força que são os cuidadores. Nós vamos ter que formar muita gente e temos que transformar isso em um serviço público”, disse ao participar de um encontro para discutir políticas para a terceira idade na zona oeste da capital paulista. 

Segundo Lula, é necessário ainda adaptar os serviços de saúde para atender as pessoas idosas em suas especificidades. “Uma pessoa com uma certa idade que começa a sentir uma dor na perna, uma dor no espinhaço [na coluna], como a gente diz na fábrica, tem que ter fisioterapeuta e isso tem que ser gratuito para o companheiro que está aposentado”.

Para financiar essas e outras políticas, o candidato defendeu mudanças na estrutura tributária e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). “E por isso a gente fala tanto em uma nova política tributária, em uma reforma tributária. A gente fala do fortalecimento do SUS. Porque se a pessoa tiver que pagar um cuidador, a pessoa morre porque não pode pagar, o que ele ganha não permite que ele pague”, destacou.

Medicamentos também devem, segundo o candidato, ser oferecidos de maneira gratuita, especialmente para as pessoas com poucas condições financeiras. “Aquilo que a gente toma de forma contínua tem que ser dado de graça para as pessoas. Porque para uma pessoa que ganha R$ 1,5 mil, ter que gastar R$ 400 com remédio, acabou”, disse.

Para Lula, as pessoas idosas precisam ser atendidas em todas as áreas levando em conta a contribuição que essa população deu para a construção da sociedade. “Não tem idade para gente fazer política pública para as pessoas. Tudo que a gente fizer para uma pessoa idosa é a contraprestação de serviço pelo que a pessoa já fez pelo país, pela cidade, pela sua família. E, as vezes, a gente precisa reeducar a família para [entender] que cuidar de uma pessoa idosa não é peso. A gente tem que ensinas as pessoas a cuidar”, disse.
 
Soraya Thronicke diz que vai construir hospital do coração da criança

 Candidata disse hospital atenderá pacientes de toda América Latina

Candidata disse hospital atenderá pacientes de toda América Latina


A candidata do União Brasil à presidência da República, Soraya Thronicke, comprometeu-se hoje (22) a construir o primeiro hospital do coração da criança do país em São José do Rio Preto (SP). De acordo com a candidata, crianças com doenças cardíacas sofrem no país devido a falta de atendimento e tratamento.

“Nós vamos trabalhar para construir, no Brasil, um hospital de referência em cirurgia cardíacas para crianças. Vamos cuidar com amor e dedicação dos corações dos nossos pequenos, que são o futuro do país”, disse a candidata em suas redes sociais. O hospital, segundo ela, atenderá pacientes de toda América Latina.

A agenda de Soraya Thronicke previa hoje entrevistas ao programa Painel Livre da TV Vale, à TV Veja, ao podcast Genial, e visita ao Centro de Atendimento a Síndrome de Down Bem-Te-Vi, em Jundiaí (SP).

Bolsonaro: não fechei comércio na pandemia para evitar desemprego

Candidato falou em comício em Belém

Candidato falou em comício em Belém


O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, destacou que não fechou o comércio durante a pandemia de covid-19 para evitar que o desemprego atingisse o país. Ele falou durante comício, na tarde desta quinta-feira (22), em Belém, capital do Pará, onde chegou mais cedo e percorreu as ruas da cidade em motociata.

No palanque, o candidato à reeleição discursou para simpatizantes e destacou os esforços do governo para investir em recursos no combate à pandemia, mas sem incentivar o fechamento da economia.

“Eu, durante a pandemia, não fechei uma só casa de comércio no Brasil. Eu sempre disse que devemos cuidar das pessoas e também evitar que o desemprego se abata em nosso país. Fizemos o nosso papel. Gastamos R$ 700 bilhões em 2020”, disse Bolsonaro.

O candidato à reeleição também destacou os bons índices econômicos do Brasil na atualidade, com recuo no preço dos combustíveis e a redução na inflação.

“Quem esperava gasolina abaixo de R$ 5? Vamos enfrentar o terceiro mês com inflação negativa. Somos admirados no mundo todo. Cuidamos dos mais humildes e necessitados. Hoje temos o Auxílio Brasil que equivale a três vezes o Bolsa Família”, disse.

Bolsonaro também agradeceu o apoio que os paraenses deram a ele nas eleições de 2018 e se mostrou convicto que poderá vencer o pleito presidencial deste ano no primeiro turno.

“A todos vocês, eu só tenho a agradecer o apoio que eu tive em 2018. E tenho certeza que o apoio será dobrado por ocasião das eleições de 2 de outubro. E o que é melhor: nós vamos ganhar no primeiro turno”, disse o presidente.

Manaus
Após a agenda em Belém, Bolsonaro voou para Manaus, onde participou de outro comício no fim da tarde. No palanque, ele ressaltou as qualidades da região amazônica, dizendo que é um pedaço do paraíso.

“O Brasil é a terra prometida e o Amazonas é um pedaço desse paraíso. Aqui é a terra mais rica do mundo. Na região, temos 20 milhões de habitantes que, a cada dia que passa, nós vamos resgatando os seus valores. Temos tudo sim, nesta pátria, para sermos uma grande nação”, disse.

Segundo o candidato à reeleição, o momento é de extrema responsabilidade, com a proximidade das eleições do dia 2 de outubro. “Está nas escolhas de vocês o futuro de nossa pátria. Tenho certeza que, após a reeleição, tudo vai ser diferente. Nós vamos fazer valer o que está escrito na nossa Constituição. Ninguém no mundo tem o que nós temos. Vamos, cada vez mais, botando o Brasil pra frente”, declarou.

Vera diz que irá zerar repasses para serviços da iniciativa privada

Candidata diz que é contra Reforma Administrativa em tramitação

Candidata diz que é contra Reforma Administrativa em tramitação


A candidata do PSTU à Presidência da República, Vera Lucia Pereira, disse hoje (19) que, se eleita, irá zerar os repasses de dinheiro público para as empresas privadas que atuam na área pública. A candidata afirmou ainda ser contra a proposta de Reforma Administrativa, atualmente em tramitação.  

“Vamos fortalecer os serviços públicos. Por isso, repudiamos a proposta de Reforma Administrativa que hoje tramita no Congresso Nacional. Ela tem como objetivo central entregar os serviços públicos para a iniciativa privada. Nós vamos fazer o contrário. Vamos zerar qualquer tipo de repasse do dinheiro público para os serviços ofertados pela iniciativa privada”, disse a candidata.

Vera ressaltou que 100% das verbas de saúde e educação serão destinadas ao serviço público. “Vamos garantir melhores condições de trabalho e melhores salários aos servidores públicos, ampliar a oferta de serviços públicos, o que vai gerar novas vagas de empregos que serão ocupadas por servidores concursados”, acrescentou.

A agenda de Vera de hoje teve participação da candidata em panfletagem com operários da fábrica de cimento Cimesa, em Laranjeiras (SE), entrevistas à Rádio Cultura em Aracajue à Rádio Neópolis FM, em Neópolis (SE).
 
Felipe D'Avila diz que Brasil não investe no aprendizado do aluno

Candidato quer focar na educação básica

Candidato quer focar na educação básica


Felipe D'Avila, candidato a presidente da República pelo Partido Novo, lamentou hoje (22) o desempenho do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Trata-se de um exame aplicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que avalia, a cada três anos, o conhecimento de estudantes de 15 em matemática, ciência e línguas. A última edição ocorreu em 2018.

"O nosso país está nos últimos lugares, e não é por conta da pandemia, não, isso é de muito tempo", escreveu o candidato em postagem nas redes sociais. Ele afirmou que, se eleito, terá como meta colocar o Brasil entre os 20 melhores do mundo. "Como vamos fazer isso? Mudar a régua e focar na educação básica. Nós gastamos muito na máquina da educação, e não no aprendizado do aluno".

O Pisa 2018 foi aplicado em 79 países e regiões envolvendo 600 mil estudantes. Gerando médias abaixo dos países da OCDE, o desempenho do Brasil lhe rendeu a 57ª posição lugar em leitura, a 70ª em matemática e a 64ª em ciências.

"No fim do governo Lula, 50% das crianças até os 8 anos não estavam devidamente alfabetizadas, e não tinha pandemia. Quatro em cada 100 alunos não sabiam o conteúdo devido de matemática no ensino médio", argumentou o candidato do Partido Novo.

D'Avila não teve agenda pública de campanha ao longo do dia. Amanhã (23), ele participará pela manhã de uma reunião com mulheres que integram a Young Presidents' Organization (YPO), uma organização mundial formada por líderes empresariais. O encontro ocorrerá em um restaurante em São Paulo.

Sofia Manzano defende política de combate à opressão

 Candidata também promete ampliar licenças maternidade e paternidade

Candidata também promete ampliar licenças maternidade e paternidade


A candidata do PCB à Presidência da República, Sofia Manzano, defendeu hoje (22), em suas redes sociais, a implementação de uma política de combate à opressão, como o machismo, racismo e a LGBTfobia. De acordo com a candidata, a medida deverá garantir direitos e condições dignas de vida dos grupos oprimidos. 

Sofia Manzano disse também que, se eleita, irá ampliar a licença maternidade e paternidade, legalizar o aborto e garantir o atendimento na rede pública de saúde, e implementar políticas públicas que possibilitem a emancipação da mulher dos trabalhos domésticos, como a criação de creches, refeitórios e lavanderias públicas.

A candidata do PCB afirmou ainda que irá manter a atual política de cotas raciais, a liberdade de culto religioso, e combaterá os ataques às religiões de matriz africana. Ela defendeu ainda o fim do genocídio dos povos indígenas e do povo negro.

Ciro promete valorizar a participação do Brasil em blocos econômicos

Presidenciável se reuniu com embaixadores da União Europeia

Presidenciável se reuniu com embaixadores da União Europeia


O candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) cumpriu agenda de campanha em Brasília, nesta quinta-feira (22). O primeiro compromisso foi uma reunião com embaixadores da União Europeia, pela manhã. O encontro reuniu representantes de diversos países do bloco. 

Após a reunião, que durou cerca de uma hora, o presidenciável conversou com a imprensa e destacou que, se eleito, quer retomar o que chamou de tradição da diplomacia brasileira.  "É a ponderação por aqueles princípios de não-intervenção em assuntos de outras nações, a solução pacífica dos conflitos, a autodeterminação do povos, em direção a se construir uma ordem internacional assentada no direito, na paz e não na violência. Esse é o primeiro grupo de valores que orienta a política externa do meu plano nacional de desenvolvimento", explicou. 

O pedetista também comentou que vai valorizar a participação do Brasil em grupos e blocos econômicos do qual o país já faz parte, como Mercosul e Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul).

Sobre a guerra na Ucrânia, o presidenciável criticou a postura da Rússia, por invadir o país vizinho, mas ponderou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), grupo que reúne as maiores potências militares do Ocidente, liderada pelos Estados Unidos, não deveria ter sido expandida até as fronteiras russas.  

"A Rússia não tem direito de invadir a Ucrânia. Essa é a primeira e inequívoca posição. Entretanto, em direção àqueles outros princípios, como a solução pacífica dos conflitos, vem essa segunda opinião. Para quê? É uma pergunta que eu estou fazendo e fiz aos outros embaixadores. Para quê expandir a Otan?", questionou.

Após o encontro com embaixadores, Ciro Gomes participou de uma sabatina para jornal Correio Braziliense. 

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