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20/09/2022 às 19h08min - Atualizada em 20/09/2022 às 19h08min

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Sofia Manzano promete revogar reforma trabalhista

Candidata defendeu a redução da jornada de trabalho para 30 horas

Candidata defendeu a redução da jornada de trabalho para 30 horas


A candidata à Presidência da República pelo PCB, Sofia Manzano, disse hoje (20) a trabalhadores da construção civil em Fortaleza (CE) que, se eleita, vai revogar a reforma trabalhista aprovada durante o governo de Michel Temer. Ela acrescentou que, independentemente do período eleitoral, ela e seu partido político continuarão a defender, como medida de combate ao desemprego, a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais.

“A principal campanha que fazemos e que continuaremos a defender, independentemente das eleições, é a de redução da jornada de trabalho para 30 horas sem redução salarial”, disse.

Segundo ela, esta é uma medida que gera “muito mais emprego” porque obrigará as empresas a contratarem mais pessoas, para dar conta da demanda. “Isso dará tempo de vida para a classe trabalhadora que hoje em dia é massacrada porque ou esta indo para o trabalho, ou está trabalhando, ou está voltando do trabalho, sem tempo para estudar, ir à escola, praticar esporte, ir à igreja, ver a família. É só trabalho, trabalho e trabalho”, argumentou a candidata.

“Sou professora e trabalho com jovens trabalhadores. Muitos chegam para mim e falam que terão de sair da escola porque arrumaram algum emprego. Que país é esse que a gente quer construir, onde a pessoa tem de escolher: ou trabalha ou estuda; ou trabalha ou vê a família?”, questionou.

Simone Tebet fala em segurança pública, saúde e educação

Candidata à Presidência fez campanha no interior de São Paulo

Candidata à Presidência fez campanha no interior de São Paulo


A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, visitou na manhã desta terça-feira (20) o Centro de Operações e Inteligência da cidade de Indaiatuba (SP) e voltou a defender a criação de um Ministério de Segurança Pública. “Nós precisamos diminuir e muito a questão de roubos e furtos no Brasil, isso se faz com inteligência e tecnologia. De um lado, fechando a fronteira, tolerância zero contra o crime organizado no Ministério Nacional de Segurança Pública, com Forças Armadas, Segurança Pública e Polícia Federal. De outro lado, dentro das cidades, com inteligência, tecnologia, monitoramento pra que nós possamos prevenir, porque depois que acontece o furto ou o roubo é muito difícil recuperar esses bens”, avaliou.

Sobre uso de armas pela população, a candidata defendeu que quem tem que fazer segurança pública no Brasil é o estado brasileiro. “Arma é na mão da polícia e a Justiça julga. O cidadão comum tem que ser protegido. Em casos excepcionais têm já pela legislação o direito à comercialização, ao porte e a posse de arma, mas isso é apenas a exceção e tem que continuar assim”, acrescentou.

Saúde
Ao lembrar a pandemia de covid-19 no Brasil, Tebet disse que se eleita vai dar transparência ao que aconteceu na condução da pandemia no Brasil. “Abrir essa caixa do Ministério da Saúde porque ali houve tentativa de superfaturamento, de compra de vacina superfaturadas”. Ainda na área da saúde, ela disse que fará com que o Ministério da Saúde “volte a funcionar e a financiar a saúde pública no Brasil”. Segundo ela, a União chegou a bancar quase 50% do SUS no Brasil. “Hoje essa conta não fecha. Os prefeitos não dão conta de saúde e qualidade, especialmente nos hospitais públicos". Simone Tebet também disse que atualizará a tabela SUS em 25% ao ano, dando 100% de atualização da tabela SUS em quatro anos, uma vez que ela está desatualizada há mais de 20 anos.

Educação
Outra promessa da emedebista, desta vez, na área de educação, foi investir no ensino técnico profissionalizante. Simone Tebet voltou a se comprometer também a zerar as filas para creches no Brasil, além de implementar a nova reforma do Ensino Médio, garantindo escola em período integral.

Lula: é preciso preservar atrativos naturais para impulsionar turismo

Candidato participou de encontro com representantes do setor

Candidato participou de encontro com representantes do setor


O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou hoje (20) a importância da preservação dos atrativos culturais e naturais do país. Segundo ele, o Brasil é “um país que tem coisas bonitas para ver, mas que estão abandonadas”. O candidato participou de um encontro com representantes do setor do turismo em um hotel na capital paulista.

Para Lula, seria possível ter como atrativo a diversidade de povos indígenas que vivem no território nacional. No entanto, antes disso, o candidato acredita que é preciso dar mais atenção a essas comunidades. “Era importante você levar gente para ver uma tribo indígena, mas aquelas pessoas têm que comer. Eles precisam estar bem para mostrar que eles são bem tratados. Não é você abandoná-los à miséria e achar que aquilo é uma atração turística”.

Outro fator que tem, segundo o candidato, comprometido belezas naturais do país é a falta de um controle adequado na ocupação das áreas de litorâneas. “Nós temos praias aqui no litoral norte [de São Paulo] em que os condomínios tomaram conta da praia. Você tem que pedir licença para entrar na água. Em [Balneário] Camboriú [SC], eles construíram os prédios, achando que era moderno, que fazem sombra no mar. Se você quiser tomar sol, tem que ir atrás do prédio”, exemplificou.

O desmatamento e garimpo na Amazônia também têm, segundo Lula, dificultado a expansão do turismo na região. “Não vai vir turista aqui se a nossa imagem for o desmatamento que a gente está vendo. Eu já tomei banho nas praias do Rio Tapajós. Aquela praia é azul como anil, mostrar aquela praia com a água marrom por causa do mercúrio não vai trazer turista. Então, essa luta contra o desmatamento, contra as queimadas, garimpo ilegal, contra a ocupação da Amazônia. por quem quer que seja, é um compromisso de todos nós”.

Lula acredita ainda que seja necessário enfrentar os problemas sociais e fazer um esforço para melhorar a imagem do país para o resto do mundo como forma de atrair mais visitantes estrangeiros. “Mau humor não atrai turismo. Fome não atrai turismo. Pobreza não atrai turismo. Violência, muito menos. E tudo [isso] nós temos aqui no Brasil, até em excesso”, disse. “Atrair turista significa você vender a ideia de uma coisa boa”.

Para o candidato, a atividade turística tem um forte potencial para geração de empregos. “Nós vamos ter que ter em conta que o turismo é uma fonte muito grande e rápida para criar emprego”, disse.

As soluções para impulsionar esse ramo da economia devem, na opinião de Lula, ser pensadas em conjunto com a sociedade, não impostas pelos governos. “Se o Conselho de Turismo não está funcionando, nós vamos fazer o conselho voltar a funcionar. Porque não é o presidente da República ou o ministro que tem que dar conta do recado, o nosso papel é extrair da sociedade aquilo que ela tem de extraordinário que é a criatividade, para que a gente possa fazer o melhor possível”.

Bolsonaro promete recriar Ministério da Indústria se for reeleito

Candidato participou de sabatina na Convenção da Abras

Candidato participou de sabatina na Convenção da Abras


O presidente Jair Bolsonaro disse que recriará o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, caso seja reeleito. Ele participou de sabatina durante a Convenção da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), por meio de videoconferência, nesta terça-feira (20).

“Há interesse nosso, sim, em recriar o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços. E a pessoa que for ocupar esse ministério seria indicada por vocês. Eu creio que seriam muito melhor geridas essas questões, para eu tratar de forma mais direta e com mais celeridade as suas sugestões. Os benefícios dessa boa administração são realmente muito bem-vindos”, disse Bolsonaro aos empresários do setor.

Segundo o presidente, o assunto do desmembramento do Ministério da Economia já foi conversado com o ministro Paulo Guedes, que não se opôs à ideia.

“Esse ministério, quando foi fundido, com mais outros quatro, passou ao comando do Paulo Guedes. Eu tenho conversado com ele e não temos dificuldade para recriar esse Ministério da Indústria, Comércio e Serviços. Acredito que assim melhor poderia ser conduzida essa política, em que pese todo o mérito do Paulo Guedes e o zelo que ele tem pelo setor”, declarou Bolsonaro.

O presidente falou por videoconferência diretamente de Nova York, onde estava para participar da abertura dos trabalhos da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

D'Avila cita parceria público-privada para alavancar o agronegócio

Candidato fez campanha no interior de Goiás

Candidato fez campanha no interior de Goiás


Em campanha na cidade de Rio Verde (GO), o candidato a presidente da República pelo Novo, Felipe D'Avila, avaliou hoje (20) que a melhoria das estradas e o armazenamento de grãos precisam ser alvos de investimentos, ampliando o potencial do agronegócio brasileiro. Ele considerou, no entanto, ser difícil mobilizar recursos públicos.

"Precisamos de parceria público-privada, precisamos de concessões. Se ficar esperando dinheiro do governo federal, não vai chegar nunca. Nós temos o menor investimento público da história do Brasil. Nós estamos cortando dinheiro de investimento para pagar o custeio do Estado brasileiro que só aumenta", disse, se referindo às rodovias.

Ao comentar sobre o armazenamento de grãos, D'Avila avaliou que o Brasil não tem capacidade para lidar com safras recordes que crescem anualmente. "Temos hoje déficit de armazenamento e isso prejudica demais o agronegócio brasileiro. Tem que colher a soja e começar a vender", afirmou.

Em Rio Verde, o candidato pelo Novo visitou empresas do município envolvidas na cadeia do agronegócio. Também participou de um encontro com empresários na Associação Comercial e Industrial de Rio Verde (ACIRV). Ele seguirá no estado e amanhã (21) cumprirá agenda na capital Goiânia e em Anápolis.

Nas redes sociais, Felipe D'Avila postou um vídeo onde faz elogios à China. Segundo ele, o país obteve um crescimento sólido que gerou oportunidades aos menos favorecidos.

"Apesar de ser comunista domesticamente, é um dos países mais competitivos no comércio global. O que fez a China crescer a um ritmo mais de 8% ao ano durante 40 anos foi ter se tornado uma grande potência no comércio global. E esse crescimento tirou 800 milhões da pobreza. Não tem programa social, não tem auxílio emergencial, não tem Bolsa Família que vai tirar as pessoas permanentemente da miséria sem crescimento econômico", disse.

Ciro defende convergência estratégica em prol do desenvolvimento

Candidato dia que é preciso fortalecer o investimento nacional

Candidato dia que é preciso fortalecer o investimento nacional


Em evento hoje (20), em Campinas (SP), o candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, falou em “fazer uma convergência estratégica” em prol do desenvolvimento do país. Segundo ele, a China é um exemplo disso, junto com os Estados Unidos. Ciro aponta que esses países souberam aliar um Estado e uma iniciativa privada fortes para alcançar o crescimento.

O candidato disse que é preciso “encerrar a batalha ideológica burra que hoje nos impede de raciocinar com nossa própria inteligência”, em uma crítica a espectros políticos extremos, tanto na direita quanto na esquerda. “O mundo que conseguiu êxito civilizatório baniu os extremismos ideológicos e conseguiu fazer uma convergência estratégica. Às vezes estrita, como a chinesa, às vezes pactuada, como a americana”, disse.

Ciro defendeu esse desenvolvimento na junção de um Estado e iniciativa privada fortes, além de uma universidade capaz de produzir as soluções tecnológicas. Segundo ele, a China passou a crescer economicamente quando “se livra da economia estatista strictu sensu e funda uma poderosa iniciativa privada, sem abrir mão da tarefa indeclinável do Estado de prover infraestrutura, estabelecer o avanço tecnológico”.

Em sabatina realizada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Ciro também defendeu o fortalecimento de investimento nacional. “É completamente falsa a ideia de que se a gente cumprir o manual do bom moço internacional, o capital estrangeiro virá socorrer o Brasil. Isto nunca aconteceu na história de nenhuma nação”, disse.

O candidato do PDT também criticou o que chamou de “dependência externa” vivida pelo Brasil, e deu o exemplo da área da saúde. “Só na saúde importamos US$ 17 bilhões por ano. Em números redondos, estamos falando de R$ 100 bilhões em perda de poupança, financiando emprego para a China, Índia e na Europa em coisas que o próprio governo paga, compra e distribui aqui como remédios”.

Um maior investimento na produção nacional e o fim dos extremismos são parte de um tripé proposto por Ciro para aumentar o desenvolvimento do país. O terceiro fator será, segundo Ciro, “investimento em gente”.

Amanhã (21), às 10h, o candidato participa de uma sabatina promovida pelo jornal Estadão e a consultoria Faap. À noite, Ciro concede entrevista a um podcast.

Vera propõe estatização das cem maiores empresas do país

Candidata propôs medidas para combater a desigualdade social

Candidata propôs medidas para combater a desigualdade social


Em campanha em Aracaju, a candidata do PSTU à presidência da República, Vera Lucia, propôs hoje (19) medidas para combater a fome e a desigualdade social no país. Dentre elas, a estatização das cem maiores empresas do país.

“Hoje, o que é produzido pela classe trabalhadora é apropriado por um pequeno conjunto de grandes empresas que controlam tanto a produção quanto à distribuição. São grandes monopólios que dominam a economia, não para atender as necessidades da população, mas para seus próprios lucros”, disse.

A candidata defendeu ainda a criação de um imposto progressivo, com isenção dos trabalhadores que ganhem até 10 salários-mínimos. “A classe trabalhadora produz tudo o que existe: do lucro roubado pelos padrões até o imposto que ele paga e, na maioria das vezes, sonega. Para piorar, a desatualização da tabela do Imposto de Renda vem aprofundando a já desigual estrutura tributária”, disse.

Vera propôs ainda o fim das isenções tributárias às grandes empresas e a realização da reforma agrária. “Vamos garantir que as melhores terras sejam destinadas a alimentação do nosso povo e não para lucro de latifundiários”.

A agenda da candidata do PSTU teve, além da visita à capital sergipana, entrevistas online para a TV Diamantina (MG) e ao canal Jovens Cronistas.4

Leo Pericles diz que reforma agrária e reforma urbana viraram palavrão

Candidato defendeu a desapropriação de prédios abandonados

Candidato defendeu a desapropriação de prédios abandonados


Em vídeos postados hoje (20) nas redes sociais, o candidato à presidente da República pela UP, Leo Pericles, lamentou a estigmatização em torno da reforma agrária e da reforma urbana. Ele também defendeu a desapropriação de prédios abandonados e sua adequação para fins de moradia popular. "Eu fico absurdado que isso passou a ser palavrão", disse ele. 

As cenas divulgadas trazem momentos das suas atividades de campanha realizadas ontem (19) na cidade mineira de Contagem e hoje (20) em Brasília. Nos dois dias, Leo Pericles percorreu ruas, participou de plenárias com trabalhadores e estudantes universitários e concedeu entrevistas a veículos da imprensa. Na capital federal, ele também assinou cartas de compromisso propostas por entidades ligadas à educação como a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). 

"Nossa proposta é suspender o pagamento da dívida pública e investir massivamente em quatro áreas: educação, saúde, moradia e saneamanto básico. É uma proposta que mexe inclusive com a questão do emprego no Brasil, porque você permite contratar as frentes emergenciais de trabalho para resolver o saneamento. Contrata as pessoas do próprio bairro que não tem saneamento", disse.

Leo Pericles citou a situação de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, que vivenciou no início do ano a maior tragédia de sua história após um temporal atingir a cidade causando mais de 200 mortos e deixando centenas de desabrigados. "Não é por causa da chuva. É por causa do descaso dos governos, da desumanidade. Tem que contratar as pessoas para reconstruir as moradias em lugares estratégicos, melhores, que não vão cair. Moradias de qualidade para essas pessoas. Desapropriar prédio que está abandonado, reformar eles para adequá-los à moradia. Estamos falando de uma movimentação na economia impressionante".

O candidato criticou a ideologia neoliberal e propostas baseadas na redução de investimentos públicos. "Ficam pregando o estado mínimo para os pobres. Porque para eles é estado máximo. Precisa muito dinheiro público para manter eles. É uma hipocrisia".

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