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12/09/2022 às 14h41min - Atualizada em 12/09/2022 às 14h41min

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Simone Tebet defende investir na irrigação do norte de Minas Gerais

Candidata à Presidência fez caminhada pelo centro de Montes Claros

Candidata à Presidência fez caminhada pelo centro de Montes Claros


A candidata à Presidência da República pelo MDB, Simone Tebet, defendeu hoje (12) grandes projetos de irrigação para a região norte de Minas Gerais. “Aqui temos potencialidades, falta vontade para achar solução para o problema que assola a região, que é a falta de água; e investindo também fortemente na questão da energia renovável, especialmente energia solar”, disse no município mineiro de Montes Claros, onde participou de uma caminhada e se reuniu com empresários locais.

Segundo ela, a prioridade de seu governo, se eleita, é erradicar a miséria e a fome promovendo o desenvolvimento em todas as regiões do país, gerando emprego e renda. “Todas as regiões têm condições de serem férteis, produzir, gerar emprego e renda, o norte de Minas não é diferente. O que falta é vontade política de trazer definitivamente um grande projeto de irrigação para que a região possa produzir as frutas e exportar, gerar emprego e renda, terminando as barragens e garantindo dignidade para o seu povo”, disse.

Em entrevista à jornalistas, Simone disse ainda que quer garantir segurança, estabilidade e previsibilidade para o país na atração de investimentos privados para obras de infraestrutura. Além disso, ela defendeu a continuidade do programa Auxílio Brasil, no valor de R$ 600, e a emancipação das famílias beneficiárias por meio de qualificação para o mercado de trabalho e educação de crianças e jovens.

A candidata falou novamente sobre a proposta do programa Poupança Jovem, como forma de incentivar estudantes a concluírem o ensino médio. Por meio da iniciativa, o governo depositará, todo ano, uma quantia em uma conta poupança dos estudantes de baixa renda e o valor poderá ser resgatado ao final da educação básica. A estimativa é que essa poupança possa chegar a R$ 5 mil. “O ensino médio é prioridade absoluta. Vamos devolver os 40% de jovens que hoje estão fora da sala de aula para dentro da sala de aula, com conectividade [nas escolas públicas] e vamos pagar para esses jovens”, disse.

À tarde, Simone Tebet estará em Feira de Santana (BA), onde deve visitar o Mercado Popular e o Hospital da Mulher.

Felipe D’Avila: política ambiental é central na retomada econômica

Candidato à Presidência participou de sabatina na OAB, em São Paulo

Candidato à Presidência participou de sabatina na OAB, em São Paulo


O candidato a presidente pelo partido Novo, Felipe D’Avila, afirmou hoje (12) que a política ambiental é central na retomada do crescimento econômico e da geração de emprego e renda. “O Brasil precisa voltar a ter uma política ambiental voltada para a era que nós vivemos”, disse o candidato, ao participar da sabatina A Hora do Voto, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São Paulo.

Segundo o presidenciável, o mundo entrou na era da economia de baixo carbono e os grandes países já assumiram que, até 2050, é preciso reduzir significativamente a emissão de carbono. “E a maior potência ambiental do mundo é o Brasil, que tem capacidade de sequestrar 50% do carbono do mundo. Ou seja, sem o Brasil, o mundo não vai resolver a questão ambiental. E o Brasil precisa do mundo para resolver sua questão econômica, para atrair investimentos. E o mundo está dizendo que só vai investir em um país que respeitar o meio ambiente, a governança e a agenda social”.

Na sabatina, D’Avila defendeu a abertura econômica do Brasil. “Todos os países que enriqueceram abriram sua economia, são países que competem no comércio global. Nenhum país fica rico se fechando para o mundo, criando política protecionista, reserva de mercado”, disse. “A abertura econômica tem que ser feita de forma gradual para que ajude a reindustrializar o Brasil”.

O presidenciável também defendeu a padronização das regras tributárias, trabalhistas e contratuais brasileiras com as internacionais e a importância da entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para que essa padronização ocorra rapidamente.

Criada em 1961, e com sede em Paris, a OCDE é uma organização internacional formada atualmente por 37 países, incluindo algumas das principais economias desenvolvidas do mundo, como Estados Unidos, Japão e países da União Europeia. O Brasil, que desde 2007 é considerado um parceiro-chave ativo da organização, formalizou o interesse em tornar-se membro pleno em 2017, durante o governo de Michel Temer.

Lula diz que pretende implementar política ambiental transversal

Candidato se encontrou com ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva

Candidato se encontrou com ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva


O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (12) que pretende transformar a política ambiental em um tema que seja observado por todas as instâncias do governo federal. “A política ambiental será tratada de forma transversal. Ou seja, todos os ministros terão obrigação com a questão climática”, enfatizou ao receber contribuições para o seu programa de governo da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que também é uma das fundadoras e parte da direção nacional do partido Rede Sustentabilidade.

O documento entregue pela ex-ministra e ex-senadora tem como foco a ideia de transição do atual modelo econômico para um modelo de produção com menor impacto ambiental e com atenção às mudanças climáticas. Estão previstas ainda ações de financiamento para produção agrícola com menor impacto ambiental e menor uso de agrotóxicos.

O candidato do PT chamou atenção para a urgência das discussões sobre as mudanças climáticas. “A humanidade está se dando conta que se a gente não trabalhar com seriedade, a gente vai sofrer as consequências, porque nós estamos destruindo o mundo em que nós vivemos”, ressaltou.

Nesse contexto, Lula acredita que o Brasil reúne as condições para liderar as tomadas de decisão nos fóruns internacionais no enfrentamento da crise. “Esse país tem que virar protagonista internacional na questão do clima.", disse.

O petista também quer fortalecer os mecanismos de controle para reduzir o desmatamento, o garimpo ilegal e outras atividades criminosas, como o tráfico de drogas, nas regiões de fronteira. “Estamos propondo a criação do Ministério da Segurança Pública porque é preciso que a gente tenha em conta que o Brasil tem quase 16 mil quilômetros de fronteira seca, mais 8 mil quilômetros de fronteira marítima”,destacou.

Lula também voltou a dizer que pretende fomentar a pesquisa e inovação em torno da biodiversidade amazônica, inclusive como meio de gerar renda para as populações que vivem na região da floresta. “A Amazônia tem que ser estudada, pesquisada, soberanamente sobre o controle do Brasil. Mas nós temos que compartilhar com a ciência do mundo o estudo da biodiversidade e riquezas daquela região”, acrescentou.

Sofia Manzano assina compromisso com pescadoras artesanais

Candidata defende piso nacional dos enfermeiros

Candidata defende piso nacional dos enfermeiros


A candidata do PCB à Presidência da República, Sofia Manzano, assinou nesta segunda-feira (12) a carta de compromisso com pescadoras artesanais, em Recife. O documento tem cinco páginas, com propostas das pescadoras para orientar a estruturação de uma política para o setor pesqueiro. As ações são direcionadas ao governo de Pernambuco e têm como objetivo, entre outros pontos, "a elaboração de políticas públicas para reconhecimento, visibilidade e fortalecimento do trabalho feminino na cadeia produtiva pesqueira".

A carta também propõe a promoção de uma estratégia estadual para o monitoramento da produção das pescadoras no estado de Pernambuco e prevê a inserção de pescados oriundos da pesca artesanal na alimentação das escolas e instituições de ensino de comunidades tradicionais, por meio da compra da produção pelo governo de Pernambuco.

Em outro ponto, o documento sugere a criação de um fundo para implementação de ações de adaptação e mitigação às mudanças climáticas em territórios pesqueiros. Propõe ainda o monitoramento permanente da qualidade da água dos rios do estado de Pernambuco.

A proposta foi elaborada no Encontro de Pescadoras, realizado em Tamandaré, em agosto, em uma ação conjunta da Articulação Nacional de Pescadoras (ANP), em parceria com o Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), o grupo Curumim e o SOS Corpo.

Por meio do Twitter, a candidata também defendeu o piso nacional dos enfermeiros.

A candidata propôs a estatização dos hospitais e laboratórios financiados por recursos públicos, e defendeu o reajuste da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), para garantir recursos para o piso da enfermagem.

“Fim da Lei de Responsabilidade Fiscal, fazer concurso público e aumentar os salários dos profissionais da enfermagem. O piso é uma prioridade para a categoria que salva vidas. Vamos implementar a jornada máxima de 30 horas semanais, e local de descanso adequado”, disse a candidata.

Ciro Gomes promete intensificar esforços federais contra o crime

Candidato disse que vai propor uma nova lógica de atuação

Candidato disse que vai propor uma nova lógica de atuação


O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, prometeu hoje (12) que, se eleito, irá propor uma nova lógica de atuação para as forças de segurança pública, intensificando os esforços federais de combate às organizações criminosas.

"Quem tem sensibilidade com a agenda do povo tem que fazer alguma coisa na segurança pública", disse Ciro ao participar, em São Paulo, de um evento organizado pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

Ex-governador do Ceará, o candidato trabalhista disse que as facções criminosas assumiram o controle de parte das principais cidades brasileiras. "Hoje, o grande crime são as facções criminosas, que estabeleceram o terror nas periferias de todas as cidades", disse Ciro Gomes.

Ao criticar o montante de recursos orçamentários que a União destina à segurança pública, Ciro disse que as forças estaduais são incapazes de, isoladamente, fazer frente ao poder das organizações criminosas.

"Por que a polícia local não resolve o problema? Porque o policial é um trabalhador; tem renda de trabalhador e, portanto, a família dele vive nas periferias. Então, para sobreviver, ele tem que estabelecer um certo pacto de convivência com o [quadro de] terror que a facção estabeleceu [no local]", disse Ciro, reconhecendo que, nesse contexto, "uma fração" dos agentes públicos acaba se corrompendo.

"Mas [o problema] não é este, e sim que [parte dos policiais] precise fazer este pacto [de convivência]", disse.

"Só quem tem capacidade de enfrentar isso é uma instituição de fora, ou seja, o poder central [o governo federal]. Por isso, vou federalizar o enfrentamento [em todas as instâncias: Polícia Federal; Ministério Público Federal; Justiça Federal e penitenciárias federais. Passa a ser federal o enfrentamento do crime organizado, da facção criminosa, do narcotraficante, do contrabando de armas", explicou Ciro Gomes.

"Para fazer isso, tenho que mudar o Orçamento e a lógica das polícias. O financiamento, [consigo] com a revogação do teto de gastos. E [a mudança da lógica] introduzindo tecnologia e inteligência de forma massiva [no sistema operacional]. Modernamente, não se faz segurança entrando em favelas atirando para todos os lados. É preciso monitorar a movimentação de dinheiro", acrescentou Ciro.

"Assim [federalizando o combate ao crime organizado], eu vou na causa substantiva da violência. E a violência difusa, esta que assusta a classe média brasileira e todo mundo, o assalto, este não terá saída se não matarmos no nascedouro a grande fonte do crime, que são estas organizações criminosas", disse o candidato.

Bolsonaro defende política de emprego e comenta falas durante pandemia

Candidato disse que trabalho é instrumento de combate às drogas

Candidato disse que trabalho é instrumento de combate às drogas

O candidato à reeleição para a Presidência da República, Jair Bolsonaro, foi sabatinado nesta segunda-feira (12) em um podcast com lideranças e pastores evangélicos transmitido em vários canais do YouTube.

Durante o evento, que foi a única agenda como candidato durante o dia, Bolsonaro respondeu perguntas sobre sua vida pessoal, educação, economia, política e ações durante a pandemia.

Bolsonaro falou sobre a isenção do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para deficientes auditivos, além de comentar o papel da primeira-dama em seu governo.

Perguntado sobre sua política de combate às drogas, Jair Bolsonaro respondeu que seu governo tem investido muito em casas de reabilitação. Segundo ele, mais produtivo do que tirar a pessoa das drogas é “não deixá-la entrar”. Segundo o candidato, uma das formas de afastar as pessoas das drogas é “promover uma política de pleno emprego”.

Sobre falas e expressões usadas durante a pandemia, o candidato à reeleição afirmou ter se arrependido de algumas frases que disse. Bolsonaro afirmou que lamentava ter dito que não “era coveiro” e, ainda, que a imitação de uma pessoa morrendo sufocada foi retirada de contexto.

“Eu dei uma aloprada, sim. Eu me arrependo. Os caras [da mídia] queriam me tirar do sério. Eu tive covid-19. Fui do grupo de risco. Eu tomei remédio e no dia seguinte estava bom. Mas a imprensa toda massacrou no negócio de coveiro, de jacaré, tolheu a autonomia médica. A questão do coveiro eu retiraria. O jacaré foi uma figura de linguagem, eu poderia não usar. [A questão da asfixia], se você pegar a imagem, eu não estou zombando de ninguém, como quiseram dizer”, disse Bolsonaro ao responder os entrevistadores.

O político falou também sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia e disse que se encontrou por cerca de 3 horas com o presidente russo, Vladimir Putin. Além de garantir a importação de fertilizantes russos, o Brasil também receberá, em breve, óleo diesel daquele país. Entre os motivos apontados por Putin para a invasão, a pretensão ucraniana de ingressar na Otan.

O candidato também defendeu a política de facilitação da posse de armas, sustentando que uma pessoa armada “consegue frear a violência ao intimidar os criminosos”. Segundo Bolsonaro, o maior número de armas na sociedade tem produzido redução na violência.

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