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09/09/2022 às 18h40min - Atualizada em 09/09/2022 às 18h40min

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Brasil precisa de novo processo de reindustrialização, diz Ciro Gomes

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou, hoje (9), que o Brasil precisa de um “novo processo de reindustrialização”. Ao fazer campanha nas ruas de Londrina (PR), o trabalhista voltou a afirmar que, ao longo das últimas décadas, o país foi palco de um “desastroso” movimento de desindustrialização.

Candidato fez campanha hoje no Paraná

Candidato fez campanha hoje no Paraná


“A destruição de indústrias no Brasil tem que ser interrompida por um novo processo de reindustrialização. Esta é a grande demanda de modernização econômica de uma economia [nacional] que [encontra no setor de] serviços uma resposta insuficiente para agregar os valores de que precisamos”, disse Ciro, referindo-se à necessidade do país gerar mais empregos e produzir e exportar bens de maior valor agregado.

“Os complexos industriais da saúde, do agronegócio, da defesa e do petróleo, gás e energia renováveis podem explodir a geração de empregos, renda e tributos para melhorarmos a saúde, a educação e tudo o que o nosso povo pede”, acrescentou Ciro.

De Londrina, o candidato seguiu para Maringá (PR), a cerca de 100 quilômetros de distância. Em um comitê de campanha, Ciro criticou a desigualdade social brasileira.

“Entre nós, brasileiros, cinco pessoas acumulam renda e fortuna [equivalente as] de 100 milhões de brasileiros mais pobres”, disse o pedetista, cujas propostas de campanha incluem a redução de subsídios e de incentivos fiscais a itens que não sejam de primeira necessidade; a recriação de um imposto a ser cobrado de lucros e dividendos e a taxação, em 0,5%, das fortunas de pessoas físicas com patrimônio superior a R$ 20 milhões.

“Isso não é uma denúncia da riqueza porque eu não tenho nada contra rico que ganha decentemente sua fortuna. A questão básica é que, do outro lado dessa estatística macabra de concentração de renda, nós encontramos 33 milhões de brasileiros passando fome”, disse Ciro.

“A campanha política não pode ser uma disputa de egos, de projetos de poder, de violência, de paixões despolitizadas, de ódios descabidos. Ainda [esta semana] morreu um compatriota nosso, de forma bárbara, por causa de uma discussão política. Enquanto os candidatos estão protegidos, cercados por seguranças, por aparatos de proteção, nosso povo está exposto. E ainda temos muito tempo até o dia 2 [de outubro] para desarmar esta bomba”, disse Ciro ao comentar o caso em que uma discussão sobre política resultou em um brutal assassinato, em Confresa (MT), na noite desta quarta-feira (7).

Confira o programa de governo do candidato à presidente Eymael

O programa de governo do candidato a presidente Constituinte Eymael (DC) tem como pilares “o resgate e a proteção dos valores éticos da família e a satisfação plena de suas necessidades” que, segundo o texto, serão “o fundamento, a inspiração e o objetivo permanente” da legenda no exercício da Presidência da República.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) entrevista o candidato à Presidência da República pelo DC, José Maria Eymael. Ele é o oitavo a participar da série de entrevistas da EBC com presidenciáveis.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) entrevista o candidato à Presidência da República pelo DC, José Maria Eymael. Ele é o oitavo a participar da série de entrevistas da EBC com presidenciáveis.


Em nove páginas, o documento apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com diretrizes gerais de governo “para construir um novo e melhor Brasil” elenca propostas para as áreas de economia, segurança pública, saúde e educação, entre outros.

Para a política econômica voltada à geração de emprego, as propostas incluem o incentivo à construção civil, por meio de política tributária específica e políticas de desenvolvimento urbano e saneamento básico; de política oficial de apoio ao empreendedorismo e incentivo para a criação e desenvolvimento de micro, pequenas e médias empresas; e de incentivo à formação de mão de obra com cursos profissionalizantes, inclusive de curto prazo.

O plano também propõe promover a reforma do sistema tributário visando à simplificação, à redução da carga tributária e ao respeito da capacidade contributiva.

A proposta prevê desenvolver e aplicar a Política Nacional de Segurança Pública com integração de todas as forças de segurança, com a participação das Forças Armadas na proteção das fronteiras contra o tráfico de drogas e de armas; o estabelecimento do intercâmbio internacional permanente com administrações nacionais, em esfera mundial, para aprimorar estratégias de segurança pública do país; e a reformulação do sistema penitenciário, para que atenda sua missão de ressocializar os presos.

O Programa de Saúde Pública do plano de governo tem foco na prevenção. “A saúde chegando antes que a doença, impedindo que ela se instale, promovendo assim ganho de qualidade de vida e economia de recursos públicos”, diz o texto.

Educação
Priorizar a educação como vetor fundamental para o desenvolvimento do país, avanço social e cidadania plena é outro ponto abordado pelo documento. Entre outras ações, será prioritário assegurar que o ensino fundamental tenha as funções de capacitar os alunos para “aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver”, como definido nos pilares da Organização das Nações Unidas (ONU) para a educação.

O plano prevê ainda o ensino inclusivo abrangendo todas as crianças e jovens com deficiência: mental, motora, auditiva e visual; o acesso em todo o país, no plano escolar, ao uso de equipamentos de informática, internet e banda larga; a ampliação da oferta de cursos técnicos e profissionalizantes; e a promoção do ensino integral no ensino fundamental.

Veja o programa de governo do candidato à Presidência Felipe D'Avila

Candidato do Partido Novo quer priorizar proteção ao meio ambiente

Candidato do Partido Novo quer priorizar proteção ao meio ambiente


O programa de governo do candidato à Presidência Felipe D'Avila (Partido Novo) está dividido em 10 metas. Intitulado de Um novo Brasil para todos, o documento lista medidas para o meio ambiente como prioridade em um eventual governo. "Fazemos questão de estabelecer como primeira meta do nosso conjunto de propostas a transformação do Brasil na primeira grande nação do planeta com a economia totalmente adaptada à nova era do carbono zero", diz o texto.

Para atingir a meta, o programa propõe estímulos financeiros para o plantio de árvores em até 1,5 milhão de pequenas propriedades rurais; o reflorestamento de 3 milhões de hectares de terras degradadas e já atingidas pelo desmatamento; a redução de emissões de carbono por meio da diversificação dos meios de transporte com utilização de ferrovias e hidrovias; a adoção de novas tecnologias para tornar a agricultura mais sustentável; e a expansão do uso da biomassa na produção energética.

Diretrizes econômicas são apresentadas sobretudo na meta número 2, que prevê a abertura da economia. De acordo com o programa, esse processo seria obtido a partir da redução de impostos sobre importações, da simplificação tributária, da redução da burocracia em portos e aeroportos, do fim de reservas de mercado, da busca por acordos comerciais internacionais e de mudanças na legislação trabalhista.

Aspectos ligados à economia também aparecem mais adiante em outras metas. Uma delas aponta a cultura, o turismo e a economia criativa como indutores de desenvolvimento. Entre as propostas associadas estão a criação de um Conselho Nacional de Cultura com características autorreguladoras para o setor e o mapeamento de atividades com potencial econômico para direcionamento do financiamento público.

Propostas de cunho jurídico e administrativo aparecem nas metas 3 e 10. São citadas, por exemplo, a garantia de autonomia e de composição técnicas nas agências reguladoras; a criação de varas especializadas em assuntos econômicos; o aumento da transparência e da disponibilidade de informação; a reestruturação de carreiras e políticas salariais no serviço público; a mudança no processo de nomeação para os tribunais de contas, para impedir indicações políticas; o fortalecimento dos órgãos de fiscalização ambiental; e a extinção do financiamento público das campanhas eleitorais.

Questões sociais
Questões sociais são tratadas em diversas metas do programa do candidato. A meta número 4 prevê a eliminação da pobreza extrema em quatro anos. Para tanto, instituições dedicadas ao planejamento e à análise seriam encarregadas de produzir indicadores capazes de orientar os programas e os gastos públicos. Os recursos poderiam ser obtidos por meio da redução de despesas correntes e da entrada de receitas oriundas da desestatização de empresas públicas.

"O empreendedorismo deve ser visto como uma estratégia de superação da condição de pobreza", acrescenta o programa.

D'Avila também quer colocar o Brasil entre os 20 países que possuem os melhores sistemas de educação do mundo até 2030. Conforme a meta 5, o candidato propõe apoio a medidas dos estados e municípios que visem a ampliação do ensino em tempo integral; o estímulo à educação técnica em conexão com demandas do setor produtivo; a implantação de um sistema de bônus de desempenho; o acesso à internet em toda a rede pública;  além de uma reforma do ensino superior público que envolva novos processos de escolha de reitores e estímulos para o autofinanciamento das universidades.

Na saúde, tema da meta 6, o programa propõe a digitalização dos serviços para aumentar a eficiência do sistema, o fortalecimento da telemedicina e programas de qualificação profissional. D'Avila também defende novas modalidades de contratação para estimular o setor privado a trabalhar com o Sistema Único de Saúde (SUS).

O candidato também possui propostas para o combate ao crime organizado e à corrupção. Consta na meta 7 a defesa da autonomia na Polícia Federal, da prisão após decisão de segunda instância, do fim do foro privilegiado, de penas mais severas para partidos políticos que praticarem caixa dois nas campanhas e de maior controle de armas e munições.

Vera propõe taxação de grandes fortunas

 Candidata também quer expropriar 100 maiores empresas do país

Candidata também quer expropriar 100 maiores empresas do país


A candidata do PSTU à presidência da República, Vera Lucia Pereira, defendeu hoje (9) a expropriação das 100 maiores empresas do país e a taxação de grandes fortunas como medidas para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. 

“Para melhorar a qualidade de vida do povo; garantir comida no prato; emprego aos desempregados; moradia aos sem-teto; terra a quem precisa plantar; é preciso enfrentar os super-ricos”, disse Vera nas redes sociais.

A candidata do PSTU ainda propôs reestatizar empresas que foram privatizadas, estatizar o sistema financeiro e realizar uma reforma agrária radical, sob controle dos trabalhadores.

Nesta sexta-feira, a agenda de Vera previa entrevista na TV Onix, em São Carlos (SP); reunião com agricultores no Assentamento 21 de Dezembro, em Descalvado (SP); e participação em uma plenária, em Jaú (SP).

Soraya Thronicke assina compromisso contra o trabalho escravo

Anamatra e 13 entidades participam de iniciativa

Anamatra e 13 entidades participam de iniciativa


A candidata do União Brasil à presidência da República, Soraya Thronicke, assinou hoje (9) uma carta-compromisso contra o trabalho escravo contemporâneo, elaborada pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). No documento, a candidata se compromete a não permitir influências em suas decisões que impeçam a sanção de leis ou a implementação de providências necessárias à erradicação do trabalho escravo. 

“Vamos coibir o trabalho escravo contemporâneo, o tráfico de pessoas e sancionar todas as matérias, todos os projetos de lei atinentes à temática. Estou absolutamente comprometida com a Anamatra”, disse Soraya.

Entre os compromissos assumidos pela candidata está o de apoiar o cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo, conhecido como a "lista suja", mantido pelo governo federal desde 2003; e efetivar as ações constantes do 2º Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, e dos planos estaduais e municipais.

Thronicke se comprometeu ainda a renunciar ao mandato caso seja encontrado trabalho escravo sob sua responsabilidade ou em seus empreendimentos particulares, e também a exonerar qualquer pessoa que ocupe cargo público de confiança, sob gestão de seu governo, que venha a ser responsabilizada por se beneficiar de mão de obra escrava.

Além da Anamatra, 13 entidades participam da iniciativa da carta-compromisso, como a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e a Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT).

Nesta sexta-feira, a agenda da candidata previa ainda gravação de propaganda eleitoral, entrevista para o grupo O Liberal, do Pará, e para uma cadeia de veículos de comunicação do Amapá, do Maranhão, do Mato Grosso, de Tocantins, do Amazonas, de Rondônia, de Roraima e do Acre; e também para o Portal Conexão Poder, do estado de Mato Grosso.

Simone Tebet defende reajuste de 100% na tabela do SUS

Candidata do MDB fez campanha em São Paulo

Candidata do MDB fez campanha em São Paulo


A candidata à Presidência da República pelo MDB, Simone Tebet, defendeu nesta sexta-feira (9) um reajuste de 100% da tabela SUS, com acréscimos anuais de 25% ao longo de 4 anos. Em visita ao Hospital de Base de São José do Rio Preto, em São Paulo, a candidata disse que os recursos da área da saúde não são investidos adequadamente.

“Dinheiro tem, mas ele vai pelos desvãos da corrupção”, disse Simone. “Isso é inadmissível. Nós fazemos política com ética, com respeito”, acrescentou Tebet.

De acordo as entidades do setor, a defasagem da tabela SUS chega a 60%, em termos históricos, o que resulta numa dívida de R$ 20 bilhões.

A candidata prometeu que vai zerar, em no máximo 2 anos, a fila de cirurgias, consultas e exames acumulados no SUS durante a pandemia. “Para isso, vamos manter o Estado de Calamidade e criar um crédito extraordinário”, assegurou.

Tebet anunciou também que promoverá a regionalização da saúde, um projeto previsto em seu programa de governo, com a criação de cerca de 300 polos regionais. A candidata pretende elevar gradualmente a participação da União no financiamento do SUS, que gira em torno de 42%, mas precisa alcançar ao menos 50%.

No início da tarde, Tebet visitou a cidade de Franca, no nordeste do estado de São Paulo. A senadora defendeu a reforma tributária para geração de empregos no país.

“Minha proposta é gerar empregos de qualidade, com carteira de trabalho assinada. Isso não é possível sem recuperarmos o poder da indústria com condições macroeconômicas estáveis, qualificação do nosso trabalhador, reforma tributária que diminua a carga da pessoa jurídica e ajuda financeira para os setores de tecnologia e inovação”, disse Tebet.

Segundo a candidata, é importante reduzir o Custo Brasil para estimular a economia e, consequentemente, gerar empregos e renda. “Diminuir o Custo Brasil significa o governo estar ao lado da iniciativa privada e do trabalhador. Além disso, é importante abrir o mercado para trazer os insumos mais baratos para que as máquinas operem com maior agilidade e menor custo para o setor produtivo”, disse.

Lula defende liberdade religiosa e Estado separado de igrejas

Candidato diz que Estado não tem que ter religião

Candidato diz que Estado não tem que ter religião


O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu hoje (9) a importância da separação entre as estruturas do Estado e a religião. Para ele, isso é uma forma de fortalecer a liberdade religiosa, permitindo que as pessoas escolham livremente a própria fé. “O Estado não deve ter religião. O Estado não deve ter igreja. O Estado deve garantir o funcionamento e a liberdade de quantas igrejas as pessoas quiserem criar”, disse, ao discursar em um encontro com evangélicos em São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

Lula também destacou a importância de se manter a credibilidade ao ocupar cargos de governo. O candidato deve, segundo ele, passar as informações de forma clara para a população. “Se a situação está difícil, fala que está difícil. Se está boa, fala que está boa”, acrescentou.

As políticas sociais foram destacadas ao longo da fala do candidato. Lula ressaltou a necessidade de reduzir a informalidade no país, criando empregos com carteira assinada. “O povo pobre que trabalha precisa de proteção, precisa ter garantia de que, se acontecer o infortúnio com ele, não vai ficar desprotegido, como acontece hoje”, disse.

Para a área da saúde, o candidato prometeu ampliar o acesso às especialidades médicas por meio de convênios com a rede particular de clínicas e hospitais. “A gente vai fazer convênio com a rede de especialistas nesse país para, quando o médico receitar um outro médico especialista, se tiver na rua da casa da senhora, a senhora vai naquele médico ser tratada com respeito e também utilizar as máquinas”, disse, ao enfatizar a importância de que seja possível fazer exames com os equipamentos de ponta.

No campo da educação, Lula disse que pretende adotar o ensino em tempo integral. “A gente vai melhorar a qualidade do ensino fundamental e o ensino vai ser integral a partir de agora. Porque o ensino integral tira as crianças da rua e vai dar muito mais garantias às famílias”, disse.

Depois do encontro, Lula concedeu uma entrevista a jornalistas. Ele comentou sobre o assassinato de um apoiador, em Mato Grosso, morto por um colega de trabalho em decorrência de divergência política. Acompanhado do vice, Geraldo Alckmin, o petista afirmou que um clima de ódio tomou conta do país.

"Isso é uma demonstração do clima de ódio que está estabelecido no processo eleitoral. Uma coisa totalmente anormal. Vocês estão vendo aqui duas pessoas que foram adversárias nas eleições [em referência a Alckmin], disputamos eleições, estávamos em partidos diferentes, falávamos mal um do outro. E, na hora que a gente tem que pensar no país, estamos juntos construindo uma proposta para o país. Isso é a política", argumentou.

Bolsonaro diz que vai inaugurar este ano Ferrovia Norte-Sul

Candidato disse que via servirá para escoar produtos do agronegócio

Candidato disse que via servirá para escoar produtos do agronegócio


O candidato à reeleição para a Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL), destacou hoje (9) que o Brasil acordou para o uso do modal ferroviário em sua matriz de transportes e anunciou, para breve, a inauguração da Ferrovia Norte-Sul, ligando o Norte do país até o Sudeste e às demais regiões. Ele fez campanha em municípios do Maranhão e do Tocantins.

“Ainda no corrente ano, uma grande obra será inaugurada, a Ferrovia Norte-Sul. Que nasce no estado do Maranhão e, em grande parte, passa pelo Tocantins, Goiás e vai até o Rio de Janeiro. São 4,1 mil km de ferrovia. O Brasil despertou para o seu marco ferroviário. Coisas fantásticas temos feito por todo o Brasil. Mesmo com orçamento pequeno, porque temos teto de gastos, mas usando esse recurso de forma honesta, sobra dinheiro para muitas obras”, discursou Bolsonaro, na cidade de Araguatins (TO), já na divisa com o Pará, na região conhecida como Bico do Papagaio.

Discursando em cima de um palco, ao lado de lideranças políticas e candidatos, o presidente exaltou o agronegócio, principal atividade econômica da região, que será beneficiada com a expansão e pleno funcionamento da Ferrovia Norte-Sul, por onde será escoada a produção local para outros estados e países.

“Aqui é uma área grande, voltada para o agronegócio. Vocês são orgulho do nosso Brasil. São a locomotiva da nossa economia. Vocês garantem a nossa segurança alimentar e a de mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo. O mundo, sem o Brasil, passa fome. E vocês sabem que temos um bom relacionamento com o mundo todo. Negociamos fertilizantes com a Rússia há seis meses. Graças a isso, está garantida a nossa produção no campo. Buscamos alternativas e, em poucos anos, seremos autossuficientes em fertilizantes no Brasil”, afirmou Bolsonaro.

O candidato abordou a questão da pandemia de covid-19, dizendo que comprou milhões de doses de vacina para a população, que pôde se imunizar. Ele também frisou que precisou aprovar o auxílio emergencial, para ajudar os necessitados.

“Em dois anos de pandemia, não faltaram recursos para nenhum estado ou município pelo Brasil. Compramos mais de 500 milhões de doses de vacinas para o povo, que tomou de forma voluntária. Atendemos os mais necessitados com o auxílio emergencial”, lembrou o presidente.

O candidato começou sua campanha na cidade de Imperatriz (MA), passando por Axixá do Tocantins (TO), onde fez um breve comício, e Augustinópolis (TO). No trajeto, Bolsonaro participou de motociata e andou em carro aberto, acenando para a população, que se reuniu à beira da estrada para ver a passagem do presidente.
 
 
 

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