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06/09/2022 às 14h27min - Atualizada em 06/09/2022 às 14h27min

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Vera Lucia defende estatização para evitar fechamento de indústrias

A candidata do PSTU à Presidência da República Vera Lucia disse hoje (6) que o Brasil precisa ampliar seu parque industrial e defendeu a estatização de empresas estratégicas ameaçadas de fechamento. Nesta terça-feira, ela fez campanha no interior de São Paulo e conversou com trabalhadores de duas fábricas, uma em Caçapava e outra em Jacareí, que estão em greve por salários atrasados.

“Nós não podemos permitir que o parque industrial brasileiro seja desmantelado e o Brasil volte a condição de colônia exportador de alimentos e de minérios. Nós precisamos que esse país amplie, inclusive, seu parque industrial, gere emprego, reduza jornada de trabalho. E todas as empresas que fecharem, que ameaçarem fechar, é um dever nosso assegurar que elas sejam estatizadas e colocadas sob o comando dos operários que nelas trabalham, com o controle da população”, disse.

Pela manhã, Vera também esteve em São José dos Campos onde conversou com aposentados sobre os problemas da Previdência Social e a dificuldade de acesso à saúde no país. Ela defendeu a revogação da última reforma da Previdência e a taxação de lucros e dividendos de grande empresas para o financiamento do Sistema Único de Saúde.

À tarde, a candidata se reúne com sindicalistas e ativistas da região do Vale do Paraíba.

Nesta terça-feira, a candidata fez campanha no interior de São Paulo

Nesta terça-feira, a candidata fez campanha no interior de São Paulo


Simone Tebet defende lista tríplice para escolha de PGR

A candidata do MDB ao Palácio do Planalto, Simone Tebet, disse nesta terça-feira (6) que, se eleita, vai escolher o procurador-geral da República por meio de lista tríplice indicada pela órgão. A presidenciável também se manifestou favoravelmente a que esse tipo de formato vire regra e seja incluído pelo Congresso na Constituição Federal. “A lista tríplice vai ser, no meu governo, cumprida e atendida. É um direito do Ministério Público, de preferência constitucionalizado, pra não ter problema”, disse, após se reunir com a diretoria da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

Durante o evento, Tebet também saiu em defesa da independência e da autonomia do Ministério Público. “Dentre todas as instituições, é uma das mais importantes porque ela fiscaliza, ela dá à sociedade aquilo que lhe é mais caro. Então ela combate o crime organizado, ela combate a corrupção. O Ministério Público está ao lado do cidadão quando nós estamos falando das questões ambientais, mas, pra isso, o Ministério Público precisa ter independência. O Brasil precisa tratar dos seus poderes de forma harmônica”.


Sobre as comemorações de amanhã (7), Simone Tebet disse que espera que seja um dia de paz. “ Acho que a mensagem que eu preciso passar amanhã é uma mensagem de paz, uma mensagem de perspectiva, que nós possamos, no dia 7 de setembro, entender o que é a independência. Não é livre, não é independente um país quando 33 milhões de brasileiros passam fome. O Brasil não é independente quando ele exclui as minorias. O Brasil não é independente quando ele simplesmente estimula o ódio, a violência a quem pensa diferente. Então, dentro desse aspecto, eu estou extremamente tranquila que, se houver meia dúzia querendo tumultuar, vai haver milhões de soldados brasileiros com a bandeira da paz, no sentido de pacificar”. disse.

Marçal propõe parceria para combater exploração de crianças e mulheres

O candidato à presidência da República pelo Pros, Pablo Marçal, defendeu hoje (6) fortalecer a parceria do governo federal com estados e municípios para combater a exploração de crianças e mulheres. O candidato propôs ainda acentuar as ações do governo contra o trabalho infantil e o tráfico de pessoas. 

“Já está na hora de dar um basta nos crimes contra a dignidade humana. Nós precisamos fortalecer a parceira com estados e municípios para combater a exploração de crianças e mulheres. O trabalho infantil e o tráfico de pessoas são a terceira maior receita do crime organizado mundial. Na minha gestão, eu farei todo o esforço possível para combater esses criminosos”, escreveu nas redes sociais.

Candidato também diz que quer fazer governo para os pobres

Candidato também diz que quer fazer governo para os pobres


Marçal ressaltou ainda que seu governo será voltado aos pobres e que irá ajudar o brasileiro a “se governar”. “Eu vou governar só para os pobres, isso aqui não é demagogia. Você não governa para rico, rico governa sua própria vida, vocês entendem isso? Então eu vou promover as liberdades para que todo mundo cresça e não atrapalhar a vida de quem já governa. O que eu quero ensinar é que cada brasileiro se governe”, acrescentou.

Nesta terça-feira, a agenda de Pablo Marçal previa visita a Estação Central de Barueri (SP), entrevistas para Rádio Hora, do Mato Grosso Sul, e para a Conect TV, e participação na Beauty Fair, no ExpoCenter Norte, em São Paulo.

Lula diz que pretende reduzir o endividamento da famílias

Candidato quer criar condições para negociar dívidas dos brasileiros

Candidato quer criar condições para negociar dívidas dos brasileiros


O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (6) que pretende buscar maneiras de reduzir o endividamento das famílias. "Não basta a gente dizer que vai ganhar as eleições e aumentar as condições de salário e a renda das pessoas. Nós vamos ter que, em um primeiro momento, criar condições para negociar essas dívidas, seja com os empresários do setor de varejo, seja com as prefeituras e os estados, no gás e na luz. Ou seja com os bancos." 

A afirmação foi feita, em discurso, durante reunião de articulação de campanha em um hotel na capital paulista. Participaram do encontro lideranças dos partidos que compõem a coligação que sustenta a candidatura de Lula.

Na avaliação de Lula, sem a redução do endividamento, as famílias terão de diminuir o consumo. "Porque, se a gente não resolver a dívida dessas pessoas, essas pessoas estarão impossibilitadas de continuar consumindo qualquer coisa nesse país", disse.

Assim, segundo o candidato, a economia acabará sofrendo impactos negativos. "E, se o povo não tem poder para consumir, a economia não cresce, o comércio não vende, não fabrica, a gente tem a desgraça como já aconteceu tantas vezes nesse país".

Além do endividamento, Lula disse que pretende ter atenção à geração de empregos, especialmente àqueles com carteira assinada. “O povo quer resolver o problema da sua dívida, do seu desemprego. O povo que acabar com a economia informal, porque ele quer ser cidadão pleno. E o povo quer voltar a comer e a sorrir nesse país”, acrescentou.

O candidato disse que assim será possível resgatar a qualidade de vida da população que, de acordo com ele, sofreu grandes perdas nos últimos anos. “O povo sabe que vivia melhor, que comia melhor, que estudava melhor e passeava melhor. O povo sabe que tinha muito mais expectativa de um futuro brilhante do que hoje, que a vida se tornou um pesadelo”. 

Bolsonaro destaca lucro de estatais em sua gestão durante sabatina

Presidente disse que espera manifestações pacíficas no 7 de setembro

Presidente disse que espera manifestações pacíficas no 7 de setembro


O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, destacou hoje (6), durante sabatina para a rádio e TV Jovem Pan, os resultados econômicos positivos de estatais durante sua gestão. De acordo com o político, “não há corrupção em sua administração”. Um exemplo são as estatais, que davam prejuízo e agora dão lucros de mais de R$ 100 bilhões. Bolsonaro disse também que o Brasil é um exemplo de economia no mundo.

Questionado sobre denúncias publicadas em veículos de comunicação sobre compra de imóveis, o candidato à reeleição afirmou que não pode responder pelos atos de parentes em transações imobiliárias, algumas realizadas com dinheiro em espécie.

“A matéria fala em 12 parentes, minha mãe, que já faleceu, um ex-cunhado, minha irmã separada há 15 anos dele, irmãos meus, na faixa de 60 anos de idade, duas ex-mulheres. A pergunta que eu faço: qual é o relacionamento que eu tenho com essas pessoas? O que eu posso responder por elas? Como não têm nada contra mim, ficam ao redor dos meus familiares. Daí bota lá que é dinheiro vivo. Em qualquer escritura está escrito moeda corrente”, respondeu o presidente.

Bolsonaro lembrou que já foi investigado em 2015, quando o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, relatou que há "ausência de elementos indiciários mínimos que apontem a prática de ilícitos penais."

O candidato à reeleição foi questionado sobre as comemorações do dia 7 de Setembro e disse que espera manifestações pacíficas nas ruas. “O 7 de Setembro do ano passado foi um movimento monstro pelo Brasil. Não tomei conhecimento de nenhum ato de violência, de boletins registrados em delegacias.”

Em suas redes sociais, Jair Bolsonaro relembrou os 4 anos do atentado contra sua vida em Juíz de Fora (MG). Na ocasião, o então candidato foi esfaqueado no estômago por Adélio Bispo. “Mesmo em meio a todo o caos, pude sentir o apoio de cada brasileiro. Desde então, esse apoio tem sido fundamental para permanecermos de pé e vencermos grandes desafios”, disse o presidente.

Soraya Thronicke recebe propostas do setor do biodiesel

Candidata diz que tem compromisso com "Brasil que produz"

Candidata diz que tem compromisso com "Brasil que produz"


A candidata do União Brasil à presidência da República, Soraya Thronicke, recebeu hoje (6) propostas do setor do biodiesel. A candidata teve encontro na capital paulista com membros da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio). 

“Recebemos mais esse pleito de um setor tão importante da nossa economia. Nosso compromisso é com o Brasil que produz”, disse a candidata. “Tenham certeza que, dentro dos nossos cálculos, nós já sabemos o quanto o nosso projeto pode ajudar o setor de vocês”, acrescentou. 

Nesta terça-feira, Soraya Thronicke gravou programa eleitoral, pela manhã, em Brasília. À tarde, teve encontro com a FPBio, no comitê de campanha do União Brasil, em São Paulo.

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