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31/08/2022 às 17h24min - Atualizada em 31/08/2022 às 17h24min

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Vera quer estatizar empresas que provoquem desastres ambientais

A candidata à Presidência da República pelo PSTU, Vera Lucia, defendeu hoje (31) a estatização de empresas que provoquem desastres ambientais. A proposta foi apresentada em seu perfil na rede social Twitter.

 Candidata do PSTU defende estatização sem indenização

Candidata do PSTU defende estatização sem indenização


A estatização será “sem indenização e sob o controle dos trabalhadores”. Segundo ela, capitalismo não combina com preservação do meio ambiente. “Só uma sociedade socialista, igualitária e sem exploradores poderá construir uma relação harmônica com o meio ambiente e respeitará às populações originárias e tradicionais”, argumentou.

Ela também lamentou, em seu perfil no Twitter, a morte do indígena conhecido como “índio do buraco”, o último remanescente de uma etnia não identificada, que foi massacrada na década de 1990. Desde então, ele vivia isolado na Terra Indígena Tanaru, em Rondônia.

“A morte do 'Índio do Buraco' ou 'Índio Tanaru' é a execução final de uma etnia vítima da colonização desenfreada, da instalação de fazendas e da exploração ilegal de madeira, que resultaram em mortes e na expulsão dos indígenas da TI [Terra Indígena] Tanuru de suas terras”, disse Vera no Twitter.

A candidata cumpriu agenda no Rio Grande do Sul, onde concedeu entrevistas e participou de panfletagem na Praça Saldanha Marinho, em Santa Maria (RS). No início da noite ela participará de plenária com a militância e apoiadores.

Sofia Manzano diz que criará a Lei de Responsabilidade Social

Candidata do PCB apresenta propostas para a área de educação

Candidata do PCB apresenta propostas para a área de educação


A candidata do PCB à Presidência da República, Sofia Manzano, disse hoje (31) que, se eleita, criará a “Lei de Responsabilidade Social”, e que, por meio dela, vai “assegurar os recursos necessários para a educação”.

Esta e outras propostas para a área de educação foram listadas pela candidata por meio de suas redes sociais. Sofia Manzano disse que pretende extinguir as escolas cívico-militares e também revogar a Reforma do Ensino Médio, instituída em 2017.

A candidata defendeu ainda o fim do vestibular e a estatização das instituições de ensino superior. Ela acrescentou que criará um “programa nacional de alimentação escolar para toda a educação básica” e que instalará creches nas universidades públicas federais.

Ela prometeu, também, destinar a maioria das vagas das universidades públicas para estudantes de escolas públicas, principalmente os de baixa renda.

Sofia Manzano está em Goiânia cumprindo agenda no Instituto Federal de Goiás (IFG). Além de se encontrar com militantes, participará, às 21h, de uma live promovida pelo Diálogos da Esperança e Rede Fale.
 
Ciro Gomes promete "recuperar controle da Petrobras" se eleito

O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) disse hoje (31) que, se eleito, uma de suas primeiras ações à frente do Poder Executivo federal será “recuperar o controle da Petrobras”.

Candidato cumpriu agenda de campanha no Rio de Janeiro

Candidato cumpriu agenda de campanha no Rio de Janeiro


A proposta do trabalhista, que também já prometeu reestatizar a Eletrobras, é fazer valer o controle acionário da União sobre a estatal petrolífera e transformá-la em uma empresa “líder do processo de conversão energética do Brasil”.

“Vamos fazê-la liderar um processo de financiamento das energias alternativas – eólica, onshore e offshore, e solar. Fundamentalmente, transformaremos o Brasil no principal polo de hidrogênio verde do planeta”
, declarou o candidato, ao cumprir agenda de campanha no Rio de Janeiro.

Programa
No programa de governo, Ciro Gomes afirma querer transformar a Petrobras em uma empresa de ponta no desenvolvimento de novas fontes energéticas. “Entendemos que o Brasil tem uma oportunidade de ouro para usar seus recursos naturais e desenvolver energia boa, barata e progressivamente limpa”, cita o texto registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No documento, Gomes também afirma querer mudar a política de preços da Petrobras que, segundo ele, "só beneficia aos importadores e acionistas", prejudicando o restante da sociedade.  

Obtido com o uso de energia elétrica proveniente de fontes renováveis, o hidrogênio verde vem sendo apontado como uma fonte promissora e fundamental para o processo de transição que visa à redução das emissões globais de dióxido de carbono (CO2).

De acordo com o candidato, projetos neste sentido já vêm sendo implementados em seu estado, o Ceará, que tem atraído para o litoral empresas interessadas em produzir hidrogênio verde e vendê-lo para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém e para outros países. “Este experimento já começou no Ceará e a única companhia que não está conosco é a Petrobras”, criticou Gomes.

Em Curitiba, Bolsonaro diz que Brasil é o país que dá certo

Ele participou de motociata e comício na capital paranaense

Ele participou de motociata e comício na capital paranaense


O candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, participou de motociata, seguida de comício, em Curitiba, na tarde desta quarta-feira (31). O evento aconteceu no centro da cidade, no local conhecido como Boca Maldita, tradicional espaço de manifestações políticas e culturais dos curitibanos.

Bolsonaro chegou ao local liderando centenas de motociclistas e subiu no palanque, para discursar ao público presente. O presidente passou ao lado da multidão, cumprimentando os seus apoiadores, separado apenas por uma grade.

O candidato iniciou o seu discurso agradecendo a recepção dos paranaenses e destacou o que considerou avanços econômicos de seu governo, citando a queda da inflação, a subida do Produto Interno Bruto (PIB) e também a redução no desemprego.

“Vocês sabem que passamos por momentos difíceis, o mundo todo sofreu com a pandemia. Lamentamos as mortes e lidamos também com a questão econômica, que estamos resolvendo dia após dia. Hoje temos uma realidade, temos uma das gasolinas mais baratas do mundo e sabemos que ela leva a inflação para baixo. Não se tem notícia de país nenhum do mundo com deflação, com inflação negativa. Este é o país que dá certo”, disse Bolsonaro.

Ele voltou a dizer que seu governo não está relacionado a casos de corrupção. “[São] três anos e meio sem corrupção”, destacou o candidato.

Bolsonaro disse que o seu governo jamais apoiará a liberação das drogas, o aborto e "a ideologia de gênero", acrescentando que é pró-família.

“Somos um país de homens e mulheres de bem. Pessoas que têm a sua família. Pessoas que querem paz e tranquilidade. E eu tenho certeza, que enquanto presidente eu for, vocês terão isso. Porque mais do que dar a vida pela nossa pátria, nós juramos dar a vida pela nossa liberdade. No dia 2 de outubro, a maioria de bem se elegerá por todos os cantos do nosso Brasil. Não é fácil ser presidente, mas com esse povo e Deus ao nosso lado, nós vencemos qualquer obstáculo”.

Lula discursa sobre proteção de fronteiras e garimpo ilegal

Candidato do PT cumpriu agenda em Manaus

Candidato do PT cumpriu agenda em Manaus


O candidato à presidente pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, cumpriu agenda em Manaus, nesta quarta-feira (31). Durante a tarde, ele se reuniu com ambientalistas e lideranças indígenas e prometeu enfrentar o garimpo ilegal na região amazônica. O ex-presidente também reafirmou o compromisso de criar o Ministério dos Povos Originários e indicar um indígena para o comando da pasta.

"É preciso que se abra espaço para que os povos originários decidam a própria vida e, com isso, evitar que haja mais garimpo ilegal nesse país", afirmou a jornalistas. Em seguida, durante a reunião, ele voltou a falar no assunto e argumentou que é preciso criar um amplo plano de proteção das fronteiras, em diálogo com países vizinhos.

"Passamos a tarde discutindo segurança pública e, dentro da segurança pública, está o cuidado que temos que ter com nossas fronteiras. Não é mais possível [haver] contrabando de armas e tráfico de drogas. Precisamos construir um acordo de verdade com países que fazem fronteira com Brasil", afirmou.

Citando mudanças climáticas e os desafios da agenda ambiental, Lula falou sobre preservação da floresta por meio de pesquisas científicas a partir de parcerias internacionais. "A nossa floresta será cuidada, a nossa biodiversidade será estudada. Pra isso, precisa dinheiro e parceria com pesquisadores estrangeiros".

Pela manhã, Lula concedeu uma entrevista por telefone para uma emissora de rádio do Pará. Em seguida, ele visitou as instalações da fábrica da montadora japonesa Honda, na zona industrial da capital amazonense. Ela estava acompanhado de políticos aliados e conversou com os operários.

Na entrevista concedida pela manhã, o candidato disse que vai tentar um acordo com a Câmara dos Deputados para acabar com o chamado "orçamento secreto", nome dado às emendas de relator, e que tem sua transparência questionada por congressistas e entidades da sociedade civil. Ele também repetiu que, se eleito, vai manter o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil.

À noite, o presidente participa de um ato político na capital do Amazonas, onde se encontrará com populares.
 
Felipe D'Avila defende o fim de decisões monocráticas do STF

Candidato do Novo defende que corte só se manifeste de forma colegiada

Candidato do Novo defende que corte só se manifeste de forma colegiada


O candidato à Presidência pelo Novo, Felipe D'Avila, defendeu hoje (31), em suas redes sociais, o fim de decisões monocráticas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, a mais alta corte do país é um órgão que deveria se manifestar apenas de forma colegiada.

Ele já havia abordado o assunto ontem (30), ao repercutir temas que levantou durante entrevistas à mídia. Segundo a agenda oficial do candidato, ele atendeu nos últimos dois dias cinco diferentes veículos.

D'Avila tem sustentado que cortes em outros países atuam de forma diferente do STF e se disse favorável a uma reforma do Judiciário. "É a manifestação de um colegiado. Não o voluntarismo de uma pessoa", escreveu ontem, classificando de absurdo a existência de decisões monocráticas.

O candidato também abordou em um vídeo, publicado nas redes sociais, qual seria a prioridade de seu governo. "Minha primeira medida como presidente é um plano para a retomada do crescimento econômico, da renda e do emprego. O Brasil precisa voltar a crescer, prosperar. Porque sem crescimento, nós não vamos resolver os problemas sociais", escreveu.

Pablo Marçal defende a valorização do salário mínimo

Candidato do Pros diz que valor está defasado

Candidato do Pros diz que valor está defasado


O candidato do Pros à presidência da República, Pablo Marçal, voltou a defender hoje (31) a valorização do salário mínimo. Segundo o candidato, o valor da remuneração no país está defasado em relação a outros países da América do Sul.

“Nós somos a maior potência da América Latina. Não faz sentido termos um salário mínimo tão defasado. Vamos ter o maior salário mínimo da América do Sul. Chega de miséria! Chega de fome nesse país”, escreveu em suas redes sociais.

Marçal, em sua proposta de governo, defende ainda a instituição de novos pisos salariais para as categorias. “Instituiremos piso salarial para as diversas profissões que ainda não possuem regulamentação nesse sentido, a exemplo dos publicitários e dos gestores ambientais, valorizando a atuação profissional de cada classe”.

Nesta quarta-feira, o candidato fez duas lives em suas redes sociais, concedeu entrevista ao veículo  BM&C News e ao Correio do Poder. Ele também gravou material para a campanha eleitoral.

Simone Tebet diz que fake news é um desafio do mundo moderno

A candidata à presidência da República pelo MDB, Simone Tebet, disse hoje (31) que as fake news representam o maior desafio das eleições brasileiras.

Ela participou de encontro com representantes do Parlasul

Ela participou de encontro com representantes do Parlasul


“Como conviver numa democracia saudável com a presença de fake news?”, questionou a candidata em reunião, em São Paulo, com integrantes do Observatório da Democracia do Parlamento do Mercosul (Parlasul).

O Parlasul destacou uma missão específica para observar as eleições no Brasil, com foco em temas como a desinformação política e a participação das mulheres e de grupos socialmente excluídos no processo. Além disso, os observadores vão coletar impressões e análises de organizações da sociedade civil e da mídia sobre o desenlace das votações.

A candidata ressaltou ainda que, em eleições com margens apertadas, com entre 2% e 5% de diferença entre os candidatos, tais mentiras podem alterar o resultado dos pleitos. “Esse é um problema do mundo moderno”, observou a candidata. “Mas vamos ter de enfrentá-lo.”

Na reunião, Simone também tratou da participação das mulheres no processo eleitoral brasileiro. A candidata ressaltou a importância da chapa 100% feminina, formada por ela e pela senadora Mara Gabrilli (PSDB). Simone Tebet observou que as mulheres representam 15% entre parlamentares na Câmara dos Deputados. “É pouco”, frisou. “Temos de caminhar para pelo menos 30%, ainda que esse também não seja o número ideal. Mas é um caminho.”

Soraya Thronicke propõe autonomia financeira da PF

Candidata defende que verba arrecadada em operações fiquem com o órgão

Candidata defende que verba arrecadada em operações fiquem com o órgão


A candidata do União Brasil à Presidência da República, Soraya Thronicke, defendeu hoje (31) que parte dos valores arrecadados nas operações da Polícia Federal sejam destinados diretamente aos cofres do órgão. 

Esse dinheiro será destinado ao “investimento e infraestrutura, saúde psicológica do policial, de sua família, equipamentos de inteligência, e um programa de meritocracia interno, onde todas as carreiras devam ser valorizadas de acordo com a sua produtividade individual”, disse hoje, no evento Diálogo com os Presidenciáveis, organizado pela Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), em Brasília.

Nesta quarta-feira, além do evento da ADFP, a candidata deu entrevistas para a TV Brasília e Correio Brasiliense, e se reuniu com membros do Observatório Político do Setor de Serviços, na capital federal.

A candidata também apresentou a proposta de governo que contempla a implementação de um mandato de dois anos para o diretor-geral da PF, e autonomia de recursos para o órgão.

“Vocês merecem ter autonomia para trabalhar. A segurança de trabalhar sem qualquer interferência. A Polícia Federal é um órgão de estado e não de um governo, vocês têm que estar independentes, apartidários e fazer o trabalho de vocês”, destacou a candidata 

Segundo a proposta de governo da candidata, o diretor-geral da PF só poderá ser removido do cargo por má conduta ou insuficiência de desempenho, que será avaliada por uma comissão independente formada por um membro da polícia, um do judiciário, um do ministério público e um do poder executivo.
 
 
 

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