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26/08/2022 às 15h15min - Atualizada em 26/08/2022 às 15h15min

Acompanhe os candidatos à presidência nesta sexta-feira (26)

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Candidata à Presidência Simone Tebet diz que urnas são confiáveis

A candidata à Presidência pelo MDB, senadora Simone Tebet, participou na manhã desta sexta-feira (26) da sabatina do Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan. Ao ser perguntada sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, Tebet avaliou que as instituições democráticas estão firmes e o Brasil terá o resultado das urnas obedecidos.


“Vamos respeitar o resultado das urnas. Em relação às urnas, eu mesma já tive dúvidas quanto a isso, mas sete anos se passaram, o atual presidente foi eleito com a urna, nós estamos convencidos que as urnas não estão ligadas à internet, não há possibilidade de um hacker entrar. Confio nas urnas, nos resultados”.

Outro tema abordado pela candidata foi a defesa do mandato de 10 anos para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, Simone Tebet também considera importante retirar o papel de Corte criminal do Supremo.

Ao falar de agronegócio e meio ambiente, a presidenciável falou sobre a substituição do “ou" pelo “e”. “Não é meio ambiente ou agronegócio. O agro é sustentável sim, não podemos generalizar e também não podemos colocar exceções dentro do processo, que é o único que está colocando comida na mesa do brasileiro. Temos grileiros e mineradores ilegais, mas eles não representam o agronegócio, são bandidos. Isso é minoria e precisa ser combatido. No meu governo é desmatamento ilegal zero, em qualquer bioma. Defendo o agro, minha família é do agro, mas sou contra derrubar uma única árvore ilegalmente”, disse.

Ainda durante a sabatina, a candidata defendeu salário igualitário para homens e mulheres. “É inconcebível dizer que por ser mulher você vai receber 20% a menos. Se for uma mulher preta, até 40% a menos. Isso me deixa indignada. Virando presidente, o primeiro pedido é pela aprovação desse projeto. Se aumentar o salário das mulheres, quem ganha é a economia”.

Sobre o horário eleitoral gratuito em rádio e televisão que começa amanhã para os presidenciáveis, Simone Tebet afirmou que poderá se tornar conhecida no país e ganhar apoio. “Acredito que a partir do momento em que nos tornarmos conhecidos diante de uma campanha tão polarizado, entre o voto do menos pior e por alguém que fala em esperança, tenho certeza que o eleitor vai repensar seu voto. Se chegarmos ao segundo turno, vencemos as eleições”, disse. Na noite de hoje, a emedebista será a candidata entrevistada pelo Jornal Nacional.

Lula quer cultura como força geradora de empregos


O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (26) que pretende fortalecer o setor cultural para fortalecer a economia e a geração de empregos. “A gente deveria estimular, e isso vai ser motivo de um grande debate, para ver se a gente consegue fazer com que a cultura se transforme em uma indústria poderosa geradora de riqueza, geradora de empregos”, enfatizou em um encontro com o candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PSB, Marcelo Freixo, na capital fluminense.

Para colocar esse projeto em prática, Lula pretende, além de recriar o Ministério da Cultura, estabelecer representações regionais que cuidem da área. “A gente tinha que criar o comitê cultural em cada capital do país, para ver se, uma vez na vida, a gente consegue descentralizar a cultura. Ora, que o eixo Rio-São Paulo continue mostrando a cultura para Manaus, para o Amapá, para Roraima, para os yanomamis, mas que também eles possam ter condições de produzir a cultura lá e que seja transmitida para cá”, acrescentou.

Essa política deve abranger ainda, segundo o candidato, o incentivo à produção regional por emissoras de televisão: “A gente precisa trabalhar muito forte para que os meios de comunicação regionais tenham programações regionais. Não pode uma televisão retransmissora só ter meia hora de manhã, meia hora à tarde e meia hora à noite [de programação local]. O restante é passar programação nacional e ganhar dinheiro com publicidade”.

Lula também falou sobre a importância de políticas sociais e a oferta de infraestrutura básica como forma de reduzir a violência nas favelas e comunidades mais pobres. “Todas essas guerras acontecem não é por falta de polícia ou por excesso de polícia, essas guerras acontecem porque não existe um Estado presente cumprindo com as suas funções sociais”, ressaltou ao comentar ações de enfrentamento direto das forças policiais com grupos armados nessas áreas.

“Se o Estado estivesse nas comunidades com educação, com saúde, com emprego, com coleta e tratamento de esgoto, com asfalto, com luz elétrica, com educação de tempo integral, com áreas de lazer, centros de cultura, se o Estado ocupasse o espaço da comunidade com coisas para fazer a sociedade se movimentar, sem dúvida a polícia seria apenas mais um instrumento do Estado dentro daquela comunidade, não seria um instrumento que só aparece na hora que tem que atirar em alguém, porque só é chamada quando tem alguma coisa grave acontecendo”, defendeu.

Bolsonaro participa de encontro na Associação Comercial de São Paulo


O candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) esteve na manhã de hoje (26) na sede da Associação Comercial de São Paulo, no centro da capital paulista, para a cerimônia de inauguração do auditório do edifício-sede. Em encontro com associados, falou por cerca de 40 minutos sobre diversos assuntos como enfrentamento à pandemia, política internacional e disputa eleitoral.

Bolsonaro defendeu o tratamento precoce para covid-19 e criticou o confinamento durante a pandemia: “tem que encarar a realidade, não podemos ter um país de covardes. Igual à trincheira em combate. Se você ficar dentro da trincheira, você vai morrer, ou alguém vai jogar uma granada lá dentro. Tem que lutar. Respeitar o vírus. O desemprego mata de fome”.

Ele citou também o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que gera recursos para empréstimos ao setor. “Criou-se quase 3 milhões de empregos. Quem cria empregos não sou eu, é o empreendedor, o empresário o agricultor".

Em relação à política internacional, Bolsonaro disse ser muito bem tratado ao redor do mundo, em especial pelo mundo árabe. “Fizemos a nossa parte, hoje temos a nossa segurança alimentar garantida, que todo país procura”, disse. Ele aproveitou para criticar a situação de outros países da América Latina, como Argentina, Venezuela, Chile e Colômbia em temas como legalização de drogas e aborto.
 
Vera defende fim do monopólio da mídia e fortalecimento da comunicação


A candidata à Presidência da República pelo PSTU, Vera Lúcia, disse hoje (26) que, para de fato haver liberdade de imprensa, é fundamental que não se tenha monopólio de empresas privadas na área de comunicação. Nesse contexto, a candidata defendeu o fortalecimento, por meio de "liberdade e autonomia", da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“Defendemos a liberdade de imprensa, mas o monopólio de empresas privadas na área da comunicação impõe uma liberdade de empresas que hoje não cumprem com uma exigência democrática básica: o acesso igual e o direito às diversas fontes de informação e opinião”, disse a candidata, por meio de sua conta no Twitter..

Na avaliação de Vera, o monopólio da comunicação exercido pelas corporações da mídia, “impede o debate plural e democrático das ideias” e torna “invisíveis” atores e movimentos sociais.

A candidata disse que a não participação de candidatos com menos destaque nas pesquisas eleitorais reforça ainda mais a necessidade de construção de um sistema público de comunicação, “a partir do fortalecimento da EBC como empresa pública, com total liberdade e autonomia de produção de conteúdos pelos seus profissionais, com condições de trabalho e melhores salários”.

“Não podemos confundir sistema público com sistema de Estado ou de governo. Por isso, defendemos que a EBC seja controlada pelos seus funcionários (que serão selecionados por concursos), junto com a população, com um conselho gestor plural e democrático, sem ingerência de governo”, acrescentou

A candidata disse, ainda, que não se pode pactuar com “monopólio privado de comunicação que não cumpre com a função social de garantir o direito à informação, componente central de uma sociedade que se reivindica democrática”.

Sofia Manzano defende fim da LRF e valorização de servidores públicos

A candidata à Presidência da República pelo PCB, Sofia Manzano, disse hoje (26) que a boa prestação de serviço público passa pelo fim da Lei de Responsabilidade Fiscal e pela valorização de servidores. Em meio à agenda de campanha que cumpre em Maringá (PR), ela reiterou as críticas que tem feito ao agronegócio brasileiro.

“O Agro não é pop”, disse a candidata ao classificar o setor agropecuário como a “indústria da pobreza no Brasil”. Disse ainda que seria a única candidata à Presidência a “enfrentar o agronegócio”.

“Iremos enfrentar o agronegócio porque, além de promover concentração de terra nas mãos de poucos, ele não produz comida de verdade, mas mercadorias para exportação. Ele paga pouquíssimos tributos e emprega muito pouca gente. Além disso, é o responsável pelo envenenamento dos rios; pelos produtos tóxicos que envenenam a comida e os trabalhadores; e pelo desmatamento e violência no campo”, disse ela em vídeo publicado no Twitter.

Na mesma rede social, Sofia Manzano voltou a defender o serviço público brasileiro e a valorização dos servidores. “Na defesa do serviço público, pelo fim da Lei de Responsabilidade Fiscal", twittou ao defender a "utilização dos recursos públicos na valorização dos serviços públicos estatais”.

A candidata concedeu entrevistas à Rádio Pinga Fogo pouco antes de se dirigir à Escola Milton Santos de Agroecologia (MST). Ainda hoje fará panfletagens e participará de um debate sobre crise política e construção do poder popular na Associação de Docentes da Universidade Estadual de Maringá.


Soraya Thronicke diz que imposto único aumentará poder aquisitivo

A candidata à Presidência da República pelo União Brasil, Soraya Thronicke, destacou hoje (26) que sua proposta de imposto único para o país aumentará o poder aquisitivo dos brasileiros em até 30%. O projeto prevê a substituição de 11 tributos federais de natureza declaratória por um só imposto.

“Quando a economia vai bem, tudo vai bem. Precisamos arrumar a economia, desonerar o cidadão de impostos, gerar emprego e renda e cuidar das pessoas. Estimamos que, com o imposto único, o poder aquisitivo dos brasileiros terá um incremento de até 30%”, disse Soraya.

Segundo o projeto do Imposto Único Federal, elaborado pelo economista Marcos Cintra e candidato à Vice-Presidência na chapa de Thronicke, seriam eliminadas as exigências de emissão de notas fiscais, preenchimento de guias de arrecadação, declarações de renda ou de bens.

Nesta sexta-feira, a candidata cumpriu agenda em São Paulo. Gravou material para a propaganda eleitoral gratuita pela manhã e, à tarde, participou de treinamento de mídia.


Ciro defende, em sabatina, um novo código brasileiro do trabalho

O candidato Ciro Gomes defende que haja um novo código brasileiro do trabalho, ajustando a realidade tecnológica à garantia de emprego para os trabalhadores. Ele participou, nesta sexta-feira (26), de sabatina com jornalistas dos veículos O Globo e Valor Econômico, além  da rádio CBN, no Rio de Janeiro.


“A renda do trabalho é a que dá a escala da economia. Se a população perde renda, como está acontecendo, o que acontece? Seiscentos mil pontos de comércio fecharam. Não tem cliente, não tem venda. Não tem venda, quebra. E se o comércio não encomenda, a indústria não prospera”, disse.

“Fecharam 38 mil indústrias no Brasil nos últimos 11 anos. Nós temos que achar um ponto de equilíbrio. O mundo do trabalho está se revolucionando em um novo código brasileiro do trabalho”, disse Ciro. Segundo ele, o eixo deste novo código são convenções internacionais que o Brasil assinou com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que representam as melhores práticas que o mundo todo exerce. Ciro Gomes defendeu “um padrão chinês para o crescimento do país.”

“A China hoje já tem um custo por hora trabalhada maior do que o Brasil. E o ciclo de desenvolvimento que a China agora começa a experimentar é baseado na expansão do mercado interno. Esta é a chave para entendermos qual é a chave do trabalho numa economia como a brasileira. Produtividade é muito mais uma variável do padrão tecnológico da produção. O juro do padrão brasileiro é 40% ao ano. O do empresário chinês, descontada a inflação, é zero”, destacou Ciro.

Ele também frisou a necessidade de rever o endividamento das famílias, iniciativa que também é defendida por outros candidatos. “As minhas ideias não são minhas. Eu estou recolhendo na realidade do povo. Uma campanha é exatamente isso. Oferecer respostas concretas para os problemas reais do povo”, afirmou.

Depois da sabatina para os órgãos de imprensa, Ciro não teve mais agendas externas. Segundo assessoria, ele dedicou o resto do dia a gravações para o programa eleitoral.

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