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24/08/2022 às 16h48min - Atualizada em 24/08/2022 às 16h48min

Acompanhe os candidatos à presidência nesta quarta-feira (24)

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Sofia Manzano diz que taxará lucros, dividendos e bens de bancos
A candidata à Presidência da República pelo PCB, Sofia Manzano, disse hoje (24) que ampliará as receitas do Estado por meio de tributos que serão aplicados ao bancos. Em conta no Twitter, a candidata manifestou apoio à Campanha Nacional Unificada dos Bancários promovida pelo Comando Nacional dos Bancários, na busca por recomposições salariais.


“Bancos batem recorde de lucros, desrespeitam os trabalhadores e aumentam a jornada de trabalho. Irei taxar lucros, dividendos, grandes fortunas e bens de luxo”, argumentou a candidata ao defender, também, a estatização de bancos.

Sofia Manzano também usou a rede social para cobrar, em nome dos bancários, mais “respeito” das entidades com as quais eles tentam negociar propostas "mais decentes" durante as tratativas sobre os reajustes salariais da categoria.

Pela manhã, Sofia Manzano fez campanha em Criciúma, antes de se dirigir a Florianópolis. A agenda da candidata prevê entrevistas e visitas à Ocupação Carlos Marighella, em Palhoça, e ao Assentamento Comuna Amarildo de Souza, em Águas Mornas.

Amanhã (25), a economista e professora tem agenda na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde dará uma aula magna. Depois, irá ao aniversário de 15 anos do Portal Desacato, mídia independente mais antiga de Santa Catarina.

Simone Tebet defende investimento em ciência e tecnologia fora do teto
Investimentos na área de ciência e tecnologia fora da regra do teto de gastos é uma das propostas defendidas pela candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, nesta quarta-feira (24). 


Após reunião com representantes da Fundação Abrinq, em São Paulo, onde assinou um termo de compromisso com o Programa Presidente Amigo da Criança, a presidenciável avaliou que o Brasil está atrasado no que se refere à inovação. Segundo ela, a iniciativa privada investe 60% em tudo que é inovação e não consegue concorrer com o mundo por ter que desembolsar algo que tem que ser responsabilidade do governo federal. A candidata assumiu o compromisso de não fazer contingenciamento ou retenção de qualquer forma de verbas no setor

O empenho dos cientistas ao longo da pandemia de covid-19 foi um dos pontos mencionado pela candidata à Vice-Presidência da chapa, MaraGabrilli. Ela destacou ainda a posição de cientistas brasileiros em ranking da Unesco..

Segurança
Entre as propostas na área de segurança pública, Simone Tebet prometeu criar o Ministério Nacional da Segurança Pública. A candidata destacou que a maior parte das drogas e das armas brasileiras entram pelos estados fronteiriços, especialmente pelo Mato Grosso do Sul. A candidata diz que o combate ao narcotráfico e ao crime organizado é uma responsabilidade dos governos federais com os governos estaduais.

Sobre política de armamento, a candidata prometeu revogar decretos que ampliam o acesso às armas. “Eu sou radicalmente contra o porte de armas no Brasil", ressaltou, acrescentando que não há como aceitar o porte de armas no Brasil. 

A emedebista lembrou ainda que a posse de armas nos termos da lei é uma realidade. “Vamos fiscalizar dentro das regras que já existem. Essa não é a prioridade do Brasil, a prioridade é matar fome, erradicar a miséria”, acrescentou.

A candidata defende “transparência absoluta” nos ministérios, caso eleita. “A caneta vai funcionar através de um ato normativo que todos os ministros, a partir do primeiro dia, publiquem tudo no portal da transparência para a sociedade acompanhar para onde está indo esse dinheiro, de que forma está indo, quem pediu e com isso vamos acabar com o orçamento secreto, superfaturamentos, de ônibus, merendas, notas frias que cheguem para serem pagas, essa é a prioridade absoluta”, ressaltou.

Candidato Pablo Marçal diz que criará Ministério da Empresarização
O candidato à Presidência da República, Pablo Marçal, do Pros, disse hoje (24) que, se eleito, criará o Ministério da Empresarização e que, por meio dele, estimulará a criação de 10 milhões de empresas no país. Para o candidato, o que faz uma nação prosperar e aumentar o poder aquisitivo de seus cidadãos “é produtividade, a cultura empreendedora aplicada em todas as esferas da sociedade”.


“Além de alavancar a economia do país, a empresarização vai ativar e dar suporte para cada brasileiro que desejar empreender”, acrescentou ao justificar o neologismo que dará nome ao novo ministério.

Segundo ele, “cada brasileiro pode criar soluções; dirigir e administrar pequenos e grandes negócios, com o objetivo de trazer o sustento e proporcionar uma vida plena para sua família aumentando dessa forma, a energia da economia brasileira”, disse em nota divulgada à imprensa.

Para facilitar a criação desses empreendimentos, Marçal adotará como estratégia a “simplificação fiscal” e a criação de um expediente a ser chamado de Retorno sobre a Administração Pública, por meio do qual “se estabelecerá imposto inteligente único em substituição a onze tributos federais”. 

“Vamos diminuir a burocracia e a sonegação, aumentando a justiça social e a empregabilidade”, completou.

Em comício, Bolsonaro defende excludente de ilicitude para policiais


Candidato do PL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, esteve hoje (24) em Minas Gerais, em campanha. Tentando a reeleição, passou por Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, e seguiu em motociata até a capital.

Bolsonaro fez um discurso no qual exaltou pontos do próprio governo e defendeu a implantação do excludente de ilicitude para policiais militares, condicionando a execução da proposta a uma composição diferente do Congresso, com mais parlamentares que apoiem a medida.

“Quero dizer aos policiais militares que estão aqui, hoje temos um governo que também acredita e valoriza vocês. O governo, com um novo parlamento, vai conseguir o excludente de ilicitude para que vocês possam trabalhar”. O excludente de ilicitude é, na prática, a garantia legal de que policiais possam atuar sem risco de serem processados por eventuais mortes em operações e confrontos.

Armamento
Bolsonaro também defendeu as medidas do seu governo que ampliaram o acesso a armas de fogo no Brasil. “Nós não temos medo de armar o cidadão de bem. Porque mais do que a segurança de cada um de vocês, é a garantia de que ninguém escravizará o nosso povo”, disse ele, no alto de um carro de som, ladeado por candidatos do PL a outros cargos.

A ampliação do acesso a armas de fogo foi uma das bandeiras de Bolsonaro na campanha de 2018, mas seu governo enfrentou resistência no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF) diante do tema. Para evitar depender de projetos de lei, ele editou decretos que facilitaram o acesso a armas de fogo e munições por caçadores, atiradores e colecionadores (CACs).

Bolsonaro exaltou os quatro anos de seu governo. Afirmou que o Brasil é “um país cada vez mais cobiçado por outros países para fazer negócios” e lembrou sua ida à Rússia para negociar a compra de fertilizantes, em meio ao conflito entre aquele país e a Ucrânia. Segundo o candidato à reeleição, a compra de fertilizantes garantiu as safras do agronegócio brasileiro e “a segurança alimentar de mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo”.

Amanhã, Bolsonaro participa da cerimônia do Dia do Soldado, em Brasília. Depois, segue para atividades de campanha na capital federal e no entorno.

Soraya Thronicke cobra participação de todos os candidatos nos debates


A candidata à Presidência da República pelo União Brasil, Soraya Thronicke, cobrou hoje (24) a participação de todos os candidatos nos debates eleitorais promovidos pelos veículos de comunicação. De acordo com ela, esse é o principal instrumento com que os eleitores contam para avaliar as proposições dos candidatos. 

“Debate: direito do cidadão e dever do candidato. Inadmissível a não participação. Debate é a ferramenta que o eleitor tem para poder avaliar as propostas e os propósitos das campanhas. Em nome da democracia, é indispensável oferecer essa possibilidade a quem vota”, disse nas redes sociais.

A candidata ainda gravou, na manhã de hoje, em São Paulo, material para propaganda eleitoral gratuita. Em Porto Alegre, Soraia Thronicke teve reunião com o candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite à tarde e participou da inauguração do comitê de campanha do candidato à noite.

Vera Lúcia propõe livre acesso ao ensino público superior


A candidata à Presidência da República pelo PSTU, Vera Lúcia, voltou a defender hoje (24) a estatização do ensino privado, o fim do vestibular e o livre acesso ao ensino público superior. A candidata afirmou também pretender utilizar o dinheiro que hoje financia os alunos nas universidades privadas para expandir o ensino público.

“Muitos estudantes ou arcam com mensalidades caras, ou se endividam ou lutam para conseguir uma bolsa. O problema é que essas bolsas não saem do bolso do empresário, como seria o certo. Mas é o governo transferindo dinheiro público para os empresários da educação ficarem mais ricos. Usam o sonho da juventude de entrar na faculdade para enriquecer donos de faculdade”, disse Vera nas redes sociais.

“O que defendemos é que esse dinheiro seja usado para expandir a educação pública e gratuita. Com a estatização do ensino privado, o fim do vestibular e livre acesso ao ensino superior, conseguiríamos expandir muito o ensino superior no país”, acrescentou. 

A candidata hoje se reuniu com alunos da Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Ela também enfrentou sabatina promovida pelos jornais O Globo e Valor Econômico e pela rádio CBN. 

Em Curitiba, Ciro Gomes fala em criar 5 milhões de empregos com obras

O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) disse hoje (24) que, se eleito, pretende estimular a construção civil e, assim, criar 5 milhões de postos de trabalho ao longo dos dois primeiros anos de seu eventual governo.


Ao fazer campanha na periferia de Curitiba (PR), o ex-governador do Ceará prometeu retomar 14 mil obras públicas que, segundo ele, estão paralisadas em todo o país, mesmo já tendo cumprido as exigências legais. Ciro Gomes também se comprometeu a implementar um programa de regularização fundiária para atender cerca de 14 milhões de pessoas.

“Vamos invadir a favela; subir o morro; encostar no povo que vive em condições precárias. Vamos titular a terra e fazer um grande programa de recuperação [da infraestrutura urbana], com a construção de moradias populares, drenagem, pavimentação e saneamento básico”, acrescentou o trabalhista ao comparar a situação de parte dos moradores do bairro Vila Nova Esperança com a de outros brasileiros.

“Esta é uma comunidade de famílias que ocuparam um terreno abandonado e que estão aqui, vivendo como outros 14 milhões de brasileiros que moram em condições absolutamente precárias, sujeitos a serem despejados amanhã”, comentou Gomes, sustentando que as grandes obras públicas estimulariam a construção civil, ajudando na criação das prometidas 5 milhões de vagas de trabalho.

Ainda na capital paranaense, Gomes participou da inauguração do comitê de campanha do candidato pedetista ao governo do Paraná, Ricardo Gomyde. Durante o evento, Gomes fez questão de destacar a qualificação de sua vice-candidata à Presidência da República, Ana Paula Matos.

“Ela é professora, advogada, especialista em finanças, mestre em Administração, vice-prefeita de Salvador, ex-secretária municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza e está pronta para assumir a Presidência da República em qualquer circunstância. É uma mulher negra, uma vitoriosa em um país escravocrata, machista e absolutamente racista”, apontou o candidato.

À tarde, Ciro esteve em Porto Alegre, onde participou de um ato político em frente à carta testamento de Getúlio Vargas. Acompanhado da esposa, Giselle Bezerra, e de várias lideranças do PDT, Ciro destacou a necessidade de crescimento econômico no país para garantir qualidade de vida à população.

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