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01/02/2020 às 18h04min - Atualizada em 01/02/2020 às 18h04min

REFLITA

OPINIÃO DO LEITOR

Marcelo Oliveira
Vai-se Janeiro e com ele fatos impactantes que marcam este início de década.

Entre os muitos acontecimentos podemos destacar alguns que demonstram o nível de depravação da humanidade, no sentido de corruptibilidade do homem, qual é sua natureza, cabendo que todo ser humano é um “Hitler em potencial”, conforme demonstra a Bíblia.

Comecemos com um caso que me chocou, de uma menina que se prostituiu por um aparelho celular e, literalmente, “comeu merda”.

É difícil conceber, e mesmo acreditar depois do fato consumado, o ponto que uma pessoa se despe da estima para suprir desejos consumistas.

Na esfera mundial temos ainda ameaças de guerras, doenças chegando a níveis pandêmicos, etc...

O mais assustador, no entanto, são os acontecimentos em nossa cidade. Atropelamentos e fuga, execuções e, o mais aterrador, o assassinato e desmembramento de um homem.

Neste caso especifico, o que mais me chamou a atenção são os autores, jovens na casa dos vinte anos. O que isso nos diz sobre esta geração?

Uma geração oriunda de um período governamental de libertinagem travestida de liberdade, defendendo “direitos” distorcidos sem impor deveres de cidadania; onde “levar vantagem” era mais importante que construir pontes entre as pessoas; que pregava o coletivismo, mas deixava o individualismo operar livremente; onde o temor à Deus, aos pais e às autoridades constituídas e valores morais elevados eram considerados censura e/ou retrocesso; em suma, uma geração perdida, onde as exceções são raras.

Estas exceções que, involuntariamente e juntamente com o resquício de gerações mais antigas, recebem a responsabilidade de retomar o controle e colocar novamente o país em rota ascendente.

Sobre nossa cidade, a mesma se encontra irreconhecível, violenta como nunca foi, e com aspecto decadente, que indubitavelmente é fruto do macrocenário apresentado.

Portanto aproveito novamente o espaço para lembrar que temos neste ano outra vez a oportunidade de mudar o direcionamento municipal, buscando nestas eleições colocar pessoas realmente preocupadas com nosso progresso e retirando do cenário as pessoas que claramente não estão preocupadas com nada exceto os próprios bolsos.

Assim, evite se prostituir por promessas individuais, cargos, dinheiro, dentaduras ou outros tipos de “pagamentos’; exerça o bom senso e a honestidade para futuramente ter moral para cobrar as melhorias necessárias. A mudança começa por você e assim todos podem lucrar.

Por fim, fica a pergunta para a auto-reflexão: você tem estima própria ou vai “comer merda”?


"Marcelo Oliveira, teólogo e ativista político, apaixonado por leitura"


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