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27/03/2019 às 09h39min - Atualizada em 27/03/2019 às 09h39min

O nióbio (Nb), o elemento número 41, é um metal de transição, cujo nome foi inspirado na deusa grega Níobe.

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É muito usado na siderurgia, em ligas que depois são transformadas em automóveis, turbinas de avião, oleodutos, gasodutos – e até piercings.

Nos anos 60, Walther Moreira Salles achou que investir no nióbio seria um bom negócio. Hoje, sua família está entre as mais ricas do mundo, com fortuna estimada em US$ 27 bilhões.

É em Minas Gerais onde se concentra a maior parte (cerca de 75%) das jazidas de nióbio do país. Temos 98% das reservas desse mineral do mundo, ou seja, somos praticamente os únicos produtores.

Mesmo assim, muita gente nem ouviu falar dele, porque ele é facinho e todo nosso. “Tem muito nióbio no Brasil e ainda vai ter por muito tempo. E o país não colocou barreira para exportá-lo. O Brasil tem todo o nióbio que o mundo precisa, não é um problema político”, explica o geólogo David Siqueira Fonseca, do Departamento Nacional de Produção Mineral. 

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