Veja quem assume no lugar de Jean Wyllys

O deputado federal eleito Jean Wyllys, do PSOL do Rio de Janeiro, anunciou hoje que não vai assumir seu mandato porque está com medo de continuar no Brasil. Já fora do país, Wyllys concedeu uma entrevista para a Folha de São Paulo falando que anda de escolta policial desde o assassinato de Marielle Franco, mas continua a receber ameaças de morte.

O psolista também citou as recentes informações de que um ex-PM suspeito de chefiar uma milícia era funcionário do gabinete do senador eleito Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, e que essa milícia teria participações na morte da própria Marielle.

Com a saída de Jean Wyllys, outro deputado do seu partido assume a cadeira de deputado federal: David Miranda.

Miranda é companheiro do jornalista americano Glenn Greenwald, dono do site ultra esquerdista The Intercept, e se define em seu Twitter como “Preto, Favelado e Primeiro vereador LGBT do RJ, midialivrista e pela causa animal.”

Naturalmente, Miranda tem as mesmas pautas de seu correligionário Jean Wyllys, e ficou conhecido nacionalmente ano passado por repudiar a presença de uma bandeira de Israel na parada gay de São Paulo. Em seu Facebook, publicou:

“Nós, da Setorial LGBT estadual do PSOL/SP, repudiamos a presença Estado de Israel, através de seu consulado, na 22ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo pois o país pratica uma política notoriamente de Apartheid e genocida contra o povo palestino. É inadmissível”

A nota foi tão absurda que até o Cônsul-Geral de Israel no Brasil detonou a hipocrisia dos psolistas:

“Israel é um Estado que respeita a diversidade. Não importa a religião, o gênero, a raça. É o único país do Oriente Médio que não tem nenhum tipo de punição para essa comunidade. Esses partidos apoiam o Irã, que é o país que mais condena pessoas à morte no mundo. E muitas dessas pessoas são homossexuais”.