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25/09/2018 às 10h31min - Atualizada em 25/09/2018 às 10h31min

Câncer de mama é o mais comum entre as mulheres

A doença é a segunda mais frequente no Brasil, representando em torno de 59.700 novos casos por ano

Dr. Alexandre Ribas
Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Imagem Ilustrativa
O câncer de mama é o câncer mais comuns entre as mulheres, respondendo por cerca de 59.700 novos casos por ano, de acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), atingindo majoritariamente mulheres entre 40 a 60 anos.

Os principais sintomas da doença estão relacionados com alterações na mama, principalmente com o surgimento de nódulos no seio ou na axila, retração na pele, inversão ou saída de algum líquido pelo mamilo ou dor na região mamária.

Para alertar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença, que tem altas chances de cura quando descoberto precocemente, que o mês de outubro é repleto de ações em prol da conscientização sobre o câncer de mama. Se trata da campanha Outubro Rosa.

De acordo com Alexandre Ribas, médico oncologista e coordenador do Instituto de Oncologia do Hospital Felício Rocho, quanto mais precoce o câncer de mama for detectado, maiores são as chances de cura. Para isso, é importante que as pacientes façam o controle regular com um médico mastologista para fazer o exame clínico e a mamografia, quando esta for indicada. “Somente assim, a doença poderá ser diagnosticada precocemente, aumentando as chances de cirurgias mais conservadoras”, explica Ribas.

Os principais tipos de tratamentos para o câncer de mama são: cirurgia, quimioterapia, radioterapia e, hormonioterapia. Segundo Alexandre Ribas, é importante que todas as opções de tratamento sejam discutidas com o médico assistente.

“O ideal é que o tratamento seja discutido e realizado por uma equipe multidisciplinar composta pelo oncologista, mastologista e radioterapeuta”, ressalta.

 Em casos com forte histórico familiar de cânceres, pode ser necessária a realização de exames genéticos que avaliam a presença de um possível componente hereditário no câncer de mama. Um exemplo são as mutações do GENE BRCA 1 e 2 que, quando presentes, podem mudar o tratamento da paciente e até o seguimento de familiares que possuem tal mutação.
Outubro Rosa

O movimento teve início na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, em 1990, quando a Fundação Susan G. Komem for the cure promoveu uma corrida para arrecadar fundos para a pesquisa e informar sobre o câncer de mama. Na ocasião, todas as pessoas que participaram usaram um laço rosa na altura do peito. Hoje, ele se tornou o símbolo mundial da campanha.

Desde então, durante o mês de outubro, diversas instituições promovem ações a favor da luta contra o câncer de mama. No Brasil, a primeira intervenção do Outubro Rosa aconteceu em 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado de rosa por um grupo de mulheres apoiadoras da causa.
 
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