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09/08/2018 às 11h48min - Atualizada em 09/08/2018 às 11h48min

Dia Internacional do Gato foi celebrado ontem (08)

A data foi instituída em 2002 pela International Fund For Animal Welfare.

ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais
Foto: Raul Arboleda
O Dia Internacional do Gato, instituído em 2002 pela International Fund For Animal Welfare, é celebrado em 8 de agosto.

O amor por esses animais, no entanto, é tão grande que fez com que a data fosse celebrada não só ontem, como também no dia 17 de fevereiro, reconhecido como o Dia Mundial do Gato.

Estima-se, segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, que existam 500 milhões de gatos em todo o mundo, sendo 7 milhões no Brasil.

Abandono 
Apesar de serem amados por muitos, os gatos também são frequentemente vítimas de maus-tratos e abandono. Tutores que os tratam como objetos descartáveis, ignorando o fato de que animais são vidas sencientes, os abandonam sem analisar as consequências desse ato cruel, que leva os animais a viverem vidas miseráveis.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam cerca de 10 milhões de gatos abandonados no Brasil. O número alarmante é um reflexo da falta de conscientização da sociedade acerca dos direitos animais.



Preconceito e crueldade
Gatos de determinadas cores, especialmente os pretos, são vítimas de preconceito e estão suscetíveis a outros atos de crueldade além do abandono e dos maus-tratos lamentavelmente praticados contra todos os animais.

Covardemente torturados e mortos, os gatos pretos são utilizados em rituais religiosos, principalmente durante a sexta-feira 13, dia em que protetores de animais e ativistas reforçam o pedido aos tutores para que não permitam a saída desses gatos à rua, devido ao risco, e pedem que gatos pretos em situação de rua sejam abrigados para a proteção deles.

A pelagem escura também os faz serem preteridos por possíveis adotantes, que preferem levar para casa animais de coloração mais clara, em um ato de preconceito que colabora para que gatos pretos continuem em situação de abandono ou que vivam até o fim da vida em abrigos de ONGs.

Conscientização
A transformação da realidade atual, que é cruel para os gatos, só é possível através da conscientização. Estando abertas à reflexão, as pessoas podem passar a entender a condição de sujeito de direito de todo animal e, com isso, optar por respeitá-los ao invés de condená-los ao sofrimento.

As mudanças necessárias à sociedade, no entanto, não se restringem ao fim do abandono e dos maus-tratos, mas também ao combate a práticas promovidas sem intenção de prejudicar os animais, mas que, no fim, acabam por expô-los a risco, como é o caso da permissão do acesso à rua dada por determinados tutores.



Animais não têm condições de, sozinhos, manterem-se protegidos ao sair de casa. Na rua, eles podem ser atropelados, envenenados, agredidos, além de também estarem expostos à possibilidade de brigar com outros animais, de se contaminar com doenças transmissíveis e, em caso de não serem castrados, de se reproduzir e, com isso, aumentar o número de animais abandonados.

Mantê-los em casa e, no caso dos gatos, fazendo uso de telas que impeçam a saída deles, é uma forma de amá-los, já que proteção e cuidado são meios de demonstrar afeto.
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