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19/09/2024 às 13h03min - Atualizada em 20/09/2024 às 06h52min

Dia Nacional do Atleta Paralímpico: apoio e valorização dos paratletas ressaltam a data

Para a desportista de surfe adaptado, Natalie Schonwald, a divulgação na mídia ajuda a enaltecer o trabalho desses profissionais

BETE FARIA NICASTRO
Freepik
O Dia Nacional do Atleta Paralímpico é um marco significativo que celebra as conquistas e a ocupação dos atletas com deficiência. Estabelecido desde 22 de setembro de 1989, a data rememora a fundação do Comitê Paralímpico Internacional (CPI) que se destaca pelo compromisso e resiliência desses paratletas que superam barreiras físicas e sociais para competições de alta performance. “Esse dia é uma oportunidade para reconhecer e valorizar os atletas, além de promover a conscientização sobre a importância do paradesporto. Também serve para reforçar a necessidade de maior apoio e recursos para garantir que todos os atletas paralímpicos tenham as condições de se dedicar ao treinamento e de terem a possibilidade de participarem das competições”, explica a especialista em temas de inclusão e diversidade, e embaixadora da equipe feminina de surfe adaptado no Guarujá - SP, Natalie Schonwald. 

Por falar em superação, o atleta paralímpico encontra algumas dificuldades para exercer seu trabalho. Para Natalie, o principal desafio é conseguir patrocínio para poder se dedicar mais aos esportes e ter possibilidade de estar em competições. “Apesar da ajuda de programas governamentais, poucos têm acesso a este apoio financeiro, e isso muitas vezes impede que ele possa se dedicar exclusivamente aos treinos para alcançar um bom desempenho no esporte”.

Ainda de acordo com a profissional, a ampla cobertura dos veículos de comunicação desempenha um papel crucial para aumentar a visibilidade e importância das competições paradesportivas. Um exemplo notável disso, foi a transmissão do Jogos Paralímpicos em Paris. Nesta edição do evento o Brasil registrou recordes e terminou entre os cinco primeiros no quadro de medalhas, pela primeira vez. “Foi uma edição histórica, não só pelo fato de termos uma delegação com o mesmo número de homens e mulheres, alcançando a meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), mas também pelas conquistas inéditas, como a premiação no tiro esportivo. Destaque também para a atuação impressionante de Carol Santiago, que conquistou dois ouros e três pratas, tornando-se uma das maiores medalhistas da história das paralimpíadas na capital francesa”, elogia Natalie.
 

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MARIA ELISABETE DE FARIA NICASTRO
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